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Rotas do Mundo

Pedro around the World... My life, my dreams, my favourite things

Para ti...

Março 19, 2018

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A vida trouxe-nos muitas aprendizagens, muitas alegrias, muitas amarguras.

 

Do passado, aquilo que posso dizer é que está ultrapassado, aprendemos com os erros e perdoei. Das coisas boas guardo e recordo, algumas com saudades.

 

Do presente, que continuemos cada vez mais unidos, dificilmente nos entendendo pois somos muito diferentes e ao mesmo tempo muito iguais, mas mesmo assim somos felizes.

 

Do futuro que cá estejas a chatear-me a molécula e eu a ti.

 

Há coisas que me custam dizer por isso apenas: Obrigado por tudo, obrigado por me fazeres acreditar, obrigado por confiares em mim, obrigado por me teres dado liberdade para ser eu, obrigado por todas as coisas que me transmitiste, obrigado pela cultura que me deste, obrigado pelos esforços que fizeste por mim, obrigado pelas mini viagens que faziamos para vermos os nossos castelos e palácios, obrigado pelos livros, obrigado pelo tempo dispendido com as minhas atividades, obrigado por me ires buscar às tantas da manhã de pijama, obrigado pelas horas de rock que ouviamos no teu antigo renault...

 

 

 

O Deus da Carnificina

Março 12, 2018

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Em cena no teatro da Trindade desde de dia 1 de Março, O Deus da Carnificina é uma comédia negra de Yamina Reza, autora francesa de ascendência iraniana.

 

Dizer que esta peça é uma comédia negra talvez seja vulgarizar um pouco a sua essência, direi antes que se encontra no registo de uma tragicomédia que assenta na análise do lado negro de todas as pessoas, aquele lado infernal que todos tentamos esconder por detrás de uma máscara qualquer.

 

Ao longo da peça são estas máscaras que vão caindo e que vão revelando a essência verdadeira de cada personagem, mas acima de tudo que nos revela a todos nós a nossa verdadeira essência.

 

Ali deixam de existir filtros, deixa de haver bom senso, os personagens tornam-se genuínos.

 

Diogo Infante encenador e ator da peça disse à agência Lusa que "Gostava que as pessoas levassem um pequeno murro no estômago”, e penso que no meio das gargalhas dissimuladas, nervosas ou espontâneas todo o público vai levando lentamente ao longo dos 80 minutos de duração pequenas pancadas com um pau que nos vai desfigurando a essência.

 

A história da peça é simples mas eficaz: dois jovens de 11 anos que se magoam na escola. Um agride verbalmente, o outro desfaz-lhe literalmente a boca. Assim surgem dois casais, pais dos respetivos jovens, supostamente são completamente diferentes e com a sua personalidade bastante vincada, que lutam em defesa do seu rebento. São os pais transformados em predadores para defender a sua cria.

 

Com tradução, versão e encenação de Diogo Infante, O Deus da Carnificina tem cenografia e adereços de Catarina Amaro, desenho de luz de Tânia Neto e sonoplastia de Rui Rebelo.

 

A desempenhar brilhantemente as 4 personagens estão Diogo Infante, Jorge Mourato, Rita Salema e Patricia Tavares. A interpretação de todos é brilhante mas tenho de reconhecer a Patricia que segue nesta peça de forma magistral.

Once the musical

Março 02, 2018

 

Coincidência ou não, hoje ao chegar a casa apanho num zapping o filme once.

 

Tive de ficar a ver e relembrar desta maravilhosa e romantica histórica que conheci pela primeira vez num palco da Broadway.

 

Para todos os que pensam que musicais são feitos apenas de brilho, roupas e danças Once é a prova que essa não é a realidade.

 

Amei na quando vi e voltei a amar, não fosse este um musical lindo e romântico.

 

 

Era uma vez uma mulher...

Fevereiro 25, 2018

 

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Era uma vez uma bebé que acabada de nascer, desejada por uns mas não por todos, sentiu que tinha uma missão.

 

Era uma vez uma criança que criou uma estrela de cicatrizes na sua testa, essa estrela guiou-a ao longo dos tempos.

 

Era uma vez uma gaiata, de cabelo negro um olhar escondido por detrás de uns óculos que estudava livros de encantar.

 

Era uma vez uma criança que quando se sentia triste chorava, mostrava a sua dor, mas essa mesma criança ouvia, entendia, e ganhava coragem para viver.

 

Era uma vez uma adolescente que acreditava no seu sonho, que queria porque queria, e seguiu em frente.

 

Era uma vez uma rapariga que trocara os nenucos por pinturas, os livros de crianças por saltos altos e divirtia-se.

 

Era uma vez uma giraça que ignorava quem merecia e abraçava quem precisasse.

 

Era uma vez uma universitária que vestiu a sua capa, que acreditou, que estudou, que lutou muito e acabou por conseguir o que queria.

 

Era uma vez uma farmaceutica que sorria atrás de um balcão por entre caixas de medicamentos.

 

Era uma vez uma sonhadora que chorava quando o fantasma descia do candelabro cantando as nossas canções.

 

Era uma vez uma viajante que queria descobrir mundo e partiu.

 

Era uma vez uma mulher que queria ser apenas uma mulher, uma mulher determinada, corajosa, guerreira e acima de tudo feliz.

 

Era uma vez um menino homem que amava essa mulher.

Adoro-te mana.

Sal Poente: um pecado de sabores

Fevereiro 20, 2018

Um restaurante em Aveiro que é um verdadeiro sonho para todos os amantes de boa gastronomia.

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Ocupando dois antigos armazéns de sal no Cais de São Roque em Aveiro, considerados património histórico da cidade, este restaurante detém um ambiente elegante e calmo o que se torna ótimo para jantares familiares, de amigos ou de negócios. Aqui a qualidade alia-se à inovação, ao design e à arquitetura.

 

A sua ementa é vasta mas detém dois trunfos importantes: a recriação da cozinha tradicional portuguesa confecionada com rigor e qualidade mas com um twist fabuloso, e o bacalhau: produto estrela do restaurante e da cidade, talvez por isso ambicionam ser o melhor restaurante de bacalhau em Portugal.

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 A cozinha está entregue ao chef Duarte Eira, natural de Vila Real e que figura no Top 5 dos “chefe cozinheiro de 2017”, vencedor do concurso de 2011 “A revolta do Bacalhau”. Duarte tem uma premissa que é “inovar, inovar, inovar”, talvez por isso os pratos que saem da sua cozinha são modernos, joviais, aliando a tradição e o sabor às tendências contemporâneas.

 

O cliente pode optar pelo menu de degustação do chefe ou pelo menu de bacalhau (preços variam entre 50€ e 60€ pax sem vinhos) ou apenas optar por escolher os seus pratos da carta variada e rica.

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A nossa experiência gastronómica iniciou-se da melhor maneira com um amuse bouche do chef: alheira com lima e trufa regada de champanhe.

 

Como entrada optámos pela “Vieira e o Caviar” onde uma vieira corada se derrete em abóbora manteiga, Caviar e Queijo da Serra e pelo “Taco de tártaro de novilho marinhoa”.

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Á nossa mesa chegou posteriormente “A Garoupa e o Choco” onde uma tranche de garoupa se mesclava com choco frito, puré de batata com tinta de choco e pontuado com ervilhas com chouriço glaceadas, e “A caça e a Perdiz” uma junção mágica de peito de perdiz corado com crocante de perdiz, batata doce e legumes.

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Para finalizar “o Limão” e “o Caramelo, o café e a fava Tonka” adoçaram o nosso palato. O primeiro como o próprio nome indica é uma representação do limão em diversas formas e texturas, enquanto o segundo é um leite-creme de fava tonka, café em crumble e creme, redução de baileis e gelado de caramelo salgado.

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Esta experiência foi fabulosa, os preços não são os mais baratos mas sem dúvida aconselhável a todos os mortais. Serviço mesa e cozinha 5 estrelas. Um dos melhores restaurantes onde já marquei presença.

 

Degustar aqui no Sal Poente torna-se pecado...

 

Festival da Canção: a primeira semi-final

Fevereiro 19, 2018

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Ontem ocorreu a primeira semi-final do Festival da Canção na RTP.

Pois bem, há anos que sigo o festival da canção e a Eurovisão, independente se as musicas são mais comerciais, mais melódicas ou se na maioria não valem nada.

O ano passado a RTP tentou inovar convidando compositores e letristas não habituais deste certame, e parece que a fórmula deu resultado pois levámos pela primeira vez Portugal a vencer a Eurovosão com a música "Amar pelos Dois" da Luísa sobral e interpretada pelo seu irmão Salvador.

Num jeito "jazzista" a música além de ser diferente tinha uma melodia fantástica e a interpretação em português passou fronteiras.

Este ano ao que parece a RTP quer a mesma fórmula, volta a convidar diferentes tipos de compositores e esperam um milagre.

Aquilo quer condeno nesta primeira semi-final não será a RTP (apesar da dupla de apresentadores e o cenário sair dos anos 90) mas sim os muitos compositores que querem copiar a Luisa mas sem nada de mágico. Depois surgem ainda velhas carcaças que muito contribuiram para a musica portuguesa mas que também têm de perceber quando é a hora de parar e ceder o seu lugar aos mais novos.

Felizmente passou para a final 2 dos meus preferidos: Peu Madureira no "Só por ela" - um fado diferente e inspirador e Catarina Miranda e "Para Sorrir Eu não preciso de nada" qual bjork portuguesa.

 

 

 

Agora resta esperar o que aí vem na 2ª semi final e que os portugueses em conjunto com o juri RTP saibam escolher uma canção que nos honre.

A caminho da Eurovisão.

Dia 1 de Outubro está a aproximar-se.

Setembro 18, 2017

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É verdade que é o dia do meu 34º Aniversário, mas mais importante (pois quem me conhece sabe que nem ligo a estas coisas) é dia das eleições autárquicas.

 

Desde sempre que me interesso por política apesar de não ser filiado em nenhum partido. Seria difícil, pois tenho ideais que vagueiam da esquerda até à direita, teriam de criar um partido novo - o PPC – partido do Pedro Carvalho. Mas acima de tudo acredito em ideais e pessoas.

 

Este ano não pertenço a nenhuma lista autárquica, não por falta de convites mas porque para defender verdadeiramente aquilo em que acredito teria de ter disponibilidade para tal. E devido aos meus compromissos profissionais não me é de todo possível.

 

Há 12 anos entrei numa luta ao lado do meu querido amigo Rui Santos – atual presidente da Junta de Freguesia de Colares/ Sintra, nessa altura independentes mas com o apoio da coligação Mais Sintra (PSD e CDS), acreditávamos que iríamos ganhar, mas a vitória foi estrondosa e surpreendente.

 

Desde essa data que estive sempre presente nesta luta para o desenvolvimento de uma freguesia que me acolheu à nascença, que me educou e acima de tudo que me trouxe valores grandiosos de solidariedade e associativismo. Hoje aquilo que sou – Sou Colares.

 

Este ano o meu caro Rui já não se pode recandidatar então surgem outros 3 potenciais presidentes da Junta:

- Paulo Paixão – candidato da CDU

- João Vieira – candidato do PS

- Pedro Filipe – candidato do Movimento Juntos pelos Sintrenses

 

Quanto ao primeiro candidato, não posso tecer muitos comentários pois apesar de residir na nossa freguesia, aliás já me disseram que é meu conterrâneo – Azóia – não o conheço, nem conheço o seu trabalho. Sei apenas que tem o apoio do Joaquim Alves – pessoa que admiro e que respeito enormemente.

 

Quanto ao Sr. João Vieira, conheço-o da sua atividade cultural e desportiva no Mucifal e também de ser um dos braços direitos do ex-presidente Alfredo Soares no executivo da J.F. Colares. Se é pessoa que eu simpatizo? Não, mas isso não o descredibiliza nesta corrida. Desejo a maior sorte e se “Todo o tempo houve Tartufos”... talvez consiga a vitória.

 

Depois temos o Pedro Filipe, mais conhecido pelo Pascoal, homem nascido no Mucifal, residente em Almoçageme e que é um dos nomes fortes do executivo atual. Não o apoio formalmente devido ao motivo anteriormente mencionado mas dou-lhe a minha força, estou ao seu lado nesta luta. Sei que nos últimos 12 anos trabalhou e que quer continuar a trabalhar, mais, melhor e claro inovar.

 

Pedro, espero sinceramente que consigas a vitória. É verdade que continuaremos numa política de continuidade mas acredito seriamente que “os tens no sitio” para mudar para melhor. Apesar do bom trabalho feito até aqui há muito para fazer, há muito para transformar Colares numa terra jovem, fresca, dinâmica, com uma economia local importante. É preciso ser COOLares.

 

Que dia 1 de Outubro te traga a vitória e a mim um belo presente de aniversário

Começa a Segunda Etapa

Setembro 13, 2017

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Nem tudo é um mar de rosas mas mesmo sendo há algumas delas com espinhos, assim temos de saber pegá-las com todo o cuidado para conseguir disfrutar da beleza.

 

Será apenas esta uma metáfora para a segunda fase que começa hoje.

 

Há 3 meses atrás estava longe de imaginar que conseguiria o feito que consegui. Lutei, suei, mas acabei por conseguir.

 

Neste projecto de longo prazo o que conta é a determinação e não desistir assim inicio hoje o 2nd Round desta batalha.

 

Sem desistir vou conseguir.

O destino para cada Signo

Agosto 04, 2017

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Em tempo de férias para a maioria dos portugueses é provável que muitos deles se questionem para onde partir? Sim, porque dormir até tarde, estar sem rotinas e horários e apenas colocar os pezinhos na areia não é a escolha de todos.

Assim baseando-nos nas características de cada signo, fizemos a escolha certa para cada um. Claro, que para isso em primeiro lugar é preciso acreditar no horóscopo, caso acredite esta escolha poderá ser a acertada, caso não acredite veja apenas as nossas sugestões.

 

Carneiro – Mikonos, Grécia

Para os nativos deste signo que por norma são irrequietos, estar de férias é oposto a estar parado. Gostam de aventura, de conhecer pessoas e relaxar em contacto com a natureza.

 

Touro – Bali, Indonésia

Naturalmente são pessoas pacatas e pouco adeptas de agitação, por isso umas férias longe de grande reboliço são as ideais.

 

Gémeos – Nova Iorque, EUA

Super Cosmopolita, a escolha vai cair num dos destinos “In” do momento. A vontade de socializar diurna vai juntar-se à necessidade de animação noturna.

 

Caranguejo – Açores, Portugal

Muito Tradicional, adora férias em família. Aqui o local pouco interessa desde que esteja rodeado com o seu clã.

 

Leão – Banguecoque, Tailândia

Adoram destinos exóticos e luxuosos, tudo aquilo que a sua bolsa possa permitir. Descobrir lugares novos e conhecer pessoas diferentes é muito importante.

 

Virgem – Praga, República Checa

A curiosidade e a busca em aprender fazem deste signo um louco por descobrir destinos culturais.

 

Balança – Bora Bora, Polinésia Francesa

Nativos de balança por norma são muito românticos, portanto viagens a dois e destinos calmos, românticos e de beleza natural serão a escolha acertada.

 

Escorpião – Patagónia, Chile

Este signo gosta de emoções fortes e risco. Portanto todos os destinos com caráter de aventura são a escolha acertada.

 

Sagitário – Costa Rica

O destino terá de um exemplo perfeito de natureza. Quanto mais selvagem mais a satisfação. Se conseguir conciliar isso com o romantismo que o caracteriza será perfeito.

 

Capricórnio – Dubai, EAU

Apesar de muito dedicados ao trabalho, os nativos deste signo quando chega a época de férias optam por destinos onde o conforto material exista. Apreciador de luxo e conforto.

 

Aquário – Barcelona, Espanha

Férias com amigos são a escolha acertada para este signo e se conseguirem conciliar praia e cidade então alcança-se a perfeição.

 

Peixes – Vietname

Sonhadores e românticos têm preferência por locais mais tranquilos e se sentirem em segurança dentro do seu núcleo (seja grupo de amigos, família ou apenas companheiro/a).

 

Viajante – O mundo

Depois há os nativos do signo de Viajante, esses não têm um destino de sonho, nem de eleição, nem de preferência. O seu sonho é viajar e correr o mundo, sejam culturas ancestrais, cidades cosmopolitas, praias exóticas, selvas tropicais ou planícies calmas. Aqui tudo vale consoante o seu estado de espírito.

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