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Rotas do Mundo

Pedro around the World... My life, my dreams, my favourite things

Camarão Tropical à minha maneira

Maio 27, 2015

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Ingredientes (2 pessoas)

600 gr camarão congelado sem casca

Óleo de palma

Sal Q.B

1 cebola roxa

3 dentes de alho

Pimenta preta Q.B

Caril 1 colher de chá

Canela 1 colher de chá

Açafrão das Índias 1 colher de chá

Mel para regar

Espinafres ½ molho

1 queijo Mozarella de Búfala

1 Pimento Vermelho

Azeite

 

Preparação

Camarão: Numa wok, coloque a cebola picada, 2 dentes de alho cortados ao meio e 1/2 colher de oléo de palma; depois de alourar a cebola coloca-se o camarão salpica-se com sal, pimenta preta e especiarias. Deixa-se cozinhar o camarão e ainda em cru adicionar o abacaxi para cozinharem ambos. No final carameliza-se com 1 pouco de mel regado.

Espinafres: Numa panela de água a ferver colocar os espinafres até ficarem cozidos mas ainda estaladiços, colocar em gelo para terminar a cozedura. De seguida numa frigideira colocar um pouco de azeite com um dente de alho, adicionar os espinafres e queijo mozarela.

Assar 1 pimento vermelho, retirar sementes, cortar e servir.

No final é só empratar e degustar.

Globos de Ouro - adorei o inesperado

Maio 25, 2015

Não podia deixar de comentar 3 simples estatuetas da categoria de teatro.

Numa entrega de prémios como os globos de ouro que é encenada, criada e estupidamente organizada por um grupo de comunicação, em que apenas neste grupo existe linhas disponíveis para a obtenção de votos, é natural e habitual que premeie as suas figuras de cartaz, aliás o que tem vindo a acontecer sempre.

Por essa razão acabaram com a categoria de televisão - era um absurdo.

No entanto, este ano adorei a entrega dos prémios de teatro, se os votos de Diogo Infante não foram surpresa, fiquei de queixo caído com a escolha da melhor atriz que foi entregue merecidamente a Sara Carinhas.

Mas a entrega do prémio a Tropa Fandanga como melhor espetáculo foi arrebatador. Uma revista á portuguesa moderna, radical, sem preconceitos, arrojada e com tudo para poder falhar. Mas são estes os riscos que compensam. Merecido. E para quem não viu tem oportunidade de ver novamente em Lisboa no final de junho. Parabéns. Afinal está provado que pode haver qualidade aliado a público.

Droga-me a Vida!

Maio 24, 2015

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Droga,

uma necessidade, uma força suprema

que nos prende a ela como umas algemas,

onde a chave se encontra bem longe ou já se perdeu.

Começa uma vida a despedaçar-se,

devido à curiosidade maldita,

a espuma cai-nos dos cantos dos lábios,

viscosa, nojenta, branca e borbulhenta.

A vontade de voltar a tomá-la entra em qualquer espírito,

e cada vez mais,

aquele pó branco brilhando no escuro de uma casa degradada.

A minha primeira vez foi dolorosa,

pior do que me cortarem a língua,

espetei a agulha, o sangue saía pois não encontrava a veia

para inejtar a poção mágica que me levaria às nuvens.

O foguetão começou a partir,

desta vez lá para baixo, para o inferno,

a vida passou toda pelos meus olhos,

perdi a força nos meus membros e quando acordei estava num parque

com 500 paus no bolso, pronto para arrumar mais um carro.

É o que acontece.

A droga é uma porta que se abre com bastante facilidade

e serve de salvaguarda a quem tem medo da vida.

Quem a encontra, perde-se.

Quem a perde, morre.

 

By Pedro Miguel Carvalho

Teatro SAX-Tenor no D. Maria II

Maio 22, 2015

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Ontem foi dia de Teatro, a escolha recaiu na peça Sax-Tenor em exibição no Teatro D. Maria II.

Uma história verdadeiramente arrepiante, com uma carga dramática, por vezes mesmo trágica.

A história é simples, num qualquer degredo, num bairro dos arredores de Santiago de Compostela em Espanha, num beco de prostitutas, loucos, chulos e oportunistas acontece um assassinato de um jovem “músico” de saxofone tenor... esta é a premissa para o início do espetáculo.

Sempre debaixo de chuva, tal como lágrimas derramadas pelo jovem, ou pelo contrário refletindo a falta destas lágrimas de compaixão, a história vai-se desenrolando ao jeito de flashback durante uma entrevista ao personagem principal da peça, aquele galego que se denomina Tio Sam.

É este homem, que não pertence verdadeiramente ao bairro mas que aqui se sente bem, bêbado, gasto, mas com um coração de oiro que vai apresentando toda a história e todos os personagens.

A partir daí, nós próprios nos sentimos uns detetives, para tentar perceber quem? Quem matou o jovem sax-tenor?

Tudo isto num primeiro ato regado de mistério, onde Passarinha a prostituta mor do bairro se evidencia no meio de todos os outros, a Pranhuda, o Sinatra, o Almirante louco, o pequeno Gigante, o Judeu, Hortense a louca e velha prostituta, a Lola – filha do Judeu, Valentim que aqui é valentão.

Um grupo de personagens riquíssimo, que depois é ainda completado pela mãe e pai do morto.

Num 2º ato também misterioso e depois de desvendarmos quem matou o sax-tenor, ficará a questão e quem matou a sua mãe.

Uma história fabulosa, cheio de tristeza, tragédia, drama, loucura, amargura que todos deviam ver. Nós próprios nos podemos comparar a esses personagens, cada um é quase como que um defeito nosso ou uma nossa virtude. É isso que permite este espetáculo, analisar-mos a nossa sociedade. No final de contas, poetas e loucos todos somos um pouco!

Tenho de salientar dois pontos negativos na minha perspetiva, a tradução do texto poderia conter menos asneiras, ou alterá-las, chocariam na mesma mas não cansava. Depois os 2 polícias bêbados, ignorantes, corruptos e que buscam no fim da noite as putas deste bairro, funcionaria melhor se fossem verdadeiramente 2 homens em vezes de figuras femininas encobertas por capuzes.

Mas tenho que salientar o excelente trabalho de ator, as excelentes interpretações de Paula Mora, João Grosso e da Passarinha (não sei o nome da atriz lamento). A encenação é fabulosa, muito bem pensada e criativa, o desenho de luz ténue e sombrio é maravilhoso, o cenário está perfeito para este drama e depois os figurinos que são vistosos, adaptados, contemporâneos, são brilhantes.

É ver até final do mês.

Vinho do Porto bate recorde em leilão

Maio 21, 2015

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A Casa Ferreira, produção de Vinho do Porto deste finais de 1700 e que teve o seu explendor no século XIX com a D. Antónia Ferreira, alcançou um feito fabuloso.

Uma garrafa de reserva vintage de 1815, alcançou em Londres o preço recorde de 6.800 euros.

A história é simples, é um vinho raríssimo, existe pouquíssimas garrafas desse ano. E Porquê? A história é curiosa: Em 1815 ocorreu o final das batalhas de Waterloo com os militares Ingleses, como Wellinghton, a destronar Napoleão. Noites de festas se seguiram à vitória e sempre regadas com o famoso e fabuloso Vinho do Porto. A Produção não era como hoje em dia, e esgotaram.

Assim, apenas a Casa Ferreira mantém algumas garrafas dessa colheita.

O comprador foi um inglês anónimo que é fã dos nossos vinhos do Porto, e que já anteriormente tinha provado esta colheita. Para ele era obrigatório conseguir a garrafa.

Além do nome do vinho do Porto, do Douro e de Portugal estarem nas bocas do mundo, o que é fantástico, as receitas deste leilão vão ser doadas à APELA - Associação Portuguesa de doentes de esclerose Lateral Amiotrófica.

Uma grande iniciativa.

Tapete de Arroiolos quer ser Património Imaterial da Humanidade

Maio 21, 2015

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Mais uma candidatura portuguesa a Património Imaterial da Humanidade, desta vez, é o Tapete de Arraiolos, obviamente e como o nome indica estes tapetes tiveram a sua origem em Arraiolos, alentejo, mas hoje por todo o país se fazem estes tapetes que têm valores e preços muito elevado.

É sempre bom, e de reconhecimento, este esforço pela cultura e tradições portuguesas.

Há quem adore, há quem os odeie, mas agora com uma tendência para tudo o que é vintage e kitsh pode ser que a moda volte a pegar.

A iniciativa é boa, põe Portugal nas bocas do mundo e é algo que pode aumentar as exportações.

A iniciativa começou no Vaticano, com a oferta de um dos nossos tapetes ao papa Francisco, provavelmente em pouco tempo toda a gente o poderá apreciar num dos museus do Vaticano.

Depois do Fado e do Cante alentejano vamos lá levar o Tapete de Arraiolos às bocas do mundo.

Policia VS Pai benfiquista irresponsável

Maio 20, 2015

E anda um país a incriminar e a julgar um polícia, sem darem o benefício da dúvida e da inocência.

O ato cometido foi simples, um polícia, que por acaso é um jovem sub-comissário bastante respeitado em Guimarães e com um grande curriculum, teve a ousadia de agredir um benfiquista com um bastão aquando o jogo que levou o SLB à vitória do título.

É questionável? Provavelmente sim, ao agredir um adepto à priori inocente em frente aos seus filhos menores.

Mas eu pergunto: além do ambiente incendiário que existia causado pelas manifestações dos benfiquistas, a destruição de todo um estádio, o roubo dos armazéns do Guimarães, não será que este polícia estava sobre um gigantesco acumulado de stress devido às suas funções, e que ninguém está a ligar a essa situação?

Outra questão: Será que esse senhor para ser agredido não terá desrespeitado o agente de autoridade? Será que não estava envolvido em nenhum dos atos de vandalismos executados, ou no roubo?

Vamos presumir que o homem, esse santo, nada fez, concordo o ato do polícia é errado e tem de ser punido por isso.

Vamos imaginar que até aconteceu alguma coisa do desconhecimento público, será assim tão questionável?

Vamos averiguar e esperar por novas informações e depois julgar!

Mas além disso não deveremos também envolver o tribunal de menores nesta questão. É que um fator importante parece que está a ser esquecida, aquele senhor que foi vítima, levou o seu filho de 8 anos para um estádio repleto de gente, que como toda a gente sabe é local de risco, além disso num dia de calor, não hidratando a criança deixando a mesma prestes a desmaiar. Será que isto não será condenável? Isto está comprovado, não é preciso aguardar investigações é apenas acionar a justiça!

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