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Rotas do Mundo

Pedro around the World... My life, my dreams, my favourite things

Pug o meu novo canito de estimação

Dezembro 30, 2015

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Pois é, já falta pouco para ter o meu pug.

Desde pequenino que sonhava ter um canito verdadeiramente de estimação, talvez por isso com 5 ou 6 anos como queria muito ter um cão em casa os meus pais me compraram um cão de loiça, enfim não reagia mas ainda brinquei muito com ele. Agora até está na moda o nosso Ronaldo tem um cão de loiça.

Tive durante mais de 15 anos um rafeiro na casa dos meus pais mas que estava vedado ao seu canil e aos passeios pelo quintal da casa, pertencia à família, eram um excelente cão de guarda, um amigo e protetor de toda a família. Mas já partiu a alguns anos.

Mas agora e ao fim de alguns anos há procura consegui finalmente o cão que queria, um cão de raça pug que se irá chamar Apollo, tal qual deus Sol.

Muitos dos meus amigos me perguntam o que é um pug, então decidi explicar um pug.

Esta raça, é um cão de companhia, que como o seu próprio nome indica – PUG, ou pug-dog como é chamado em Inglaterra, é um cachorro diminuto.

Sempre existiu bastantes dúvidas e expeculação sobre se a origem da raça seria mesmo asiática. Apesar da patronagem britânica, os pugs estão registados como sendo de origem chinesa, onde a maioria dos canitos com nariz arrebitado sempre tiveram grande apreço. A raça foi então levada para a Europa no século XVI através dos comerciantes holandeses das Índias Orientais.

Devido ao seu aspeto cómico, curioso e mal humorado, característica no seu focinho rugoso, rapidamente começaram a chamar também a este cão o nome de um ator, que foi célebre no desempenho de funções de arlequim. Assim o Pug começou a ser conhecido como Pug Carlin.

O grande crescimento da raça surge com a adoção desta raça pela Rainha Vitória. Por isso conclui-se que este raça desde sempre esteve ligada a imperadores asiáticos e reis europeus. Como é óbvio está destinado à minha pessoa.

O Pug é um cachorro calmo, dócil que não late à toa e que adora ser acarinhado. Por norma são cães felizes, com charme, com dignidade e extremamente inteligentes. Apesar da sua pequena estatura tem uma personalidade bastante forte, mas não é agressivo.

Agora espero ansiosamente a minha nova companhia.

Já lá vai

Dezembro 27, 2015

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O Natal já passou, com ele terminou os doces que nos fazem mais gordos, mas continua o mesmo espírito solidário. A contagem decrescente para o final de ano já iniciou. A começar a fazer a wishlist para 2016. Coisas parvas mas que se lutarmos por elas conseguimos alcançá-las...

Umas filhós da Avó Elisa com grande significado

Dezembro 23, 2015

 

Hoje entra-se verdadeiramente na contagem decrescente para o Natal. Em muitas casas já se vão começar os preparativos para a Ceia, o bacalhau de molho, o recheio dos perus, os bolos a esta hora já devem estar no forno e a massa dos sonhos e das filhós a levedar.

Para mim e para a minha família este ano as filhós têm outro significado.

No dia dos meus anos, recebi uma prendinha especial cedida gentilmente pelo museu das comunicações, um vídeo de arquivo de um antigo anúncio publicitário dos CTT que anunciava o novo código postal.

Mas que tem isso de tão especial?

Esse anúncio mesmo muito antigo foi filmado na minha terra Natal, ainda aparece a famosa rua do beco com casebres e caminhos enlameados, a Tia Adelina a preparar a venda para ir para Cascais e a minha saudosa avó materna a amassar umas filhós que supostamente iria enviar para um filho com a ajuda do código postal.

Este filme que andava desaparecido há muitos anos finalmente chegou à nossa posse.

Este ano, a minha Avó Elisa que já partiu também há muitos anos, vai voltar a amassar filhós para nós.

Czestochowa - Virgem negra de Jasna Góra

Dezembro 21, 2015

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Situada a cerca de 200 quilómetros de Cracóvia, bem no centro da bela Polónia, encontra-se a cidade de Czestochowa, a capital religiosa deste país conhecida como a Terra da Virgem Negra.

No alto do Monte Claro, situa-se o mosteiro de Jasna Góra onde podemos encontrar o tão famoso quadro da Nossa Senhora de Czestochowa. Esta cidade é também conhecida como uma das cidades gémeas de Fátima (Portugal), Loreto (Itália) ou Lourdes (França).

Por coincidência, ou talvez não, no dia em que visitámos esta cidade foi no fim-de-semana das festas da padroeira, e conseguimos assistir à fé daqueles polacos que percorreram o país para assistir às celebrações e eucaristia. Eucaristia que me fez despender de um pouco mais de tempo do que estava à espera, assistindo aquela grandiosa celebração, comungando e rezando.

A história da virgem remonta a 1655, que ao que parece foi a responsável pelo milagre da defesa do mosteiro aquando do ataque dos povos nórdicos, quando apenas 70 monges e mais 80 pessoas conseguiram evitar a invasão de um exército sueco de 4 mil homens por mais de 40 dias. Desde aí o rei entregou a sua coroa à virgem e esta passou a ser a padroeira de toda a Polónia.

A religião católica representa cerca de 86% do povo polaco, daí a grande força da virgem. A igreja é bastante respeitada e exerce ainda nos dias que decorrem grande influência social e política. Neste dia apercebi-me que estava a entrar num país profundamente católico e que respeitava muito as ordens da igreja, sensação que fui confirmando nos restantes dias pela Polónia, com as igrejas sempre cheias quer em tempo de missas ou apenas com fieis a prestarem as suas preces.

A cidade não é bonita mas carrega com ela uma força invulgar, aconselho todos os católicos a visitarem Czestochowa. Se visitarem entre deslocações têm de ter atenção ao tempo que querem despender, pois as estradas não são como as nossas e 200 quilómetros na Polónia parecem ser intermináveis.

Outros textos em breve através do TAG: Rotas na Polónia

Francesinhas à moda do Porto em Odivelas

Dezembro 20, 2015

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Hoje foi dia de provar as já famosas francesinhas à modo do Porto no Restaurante "O Marco" aqui bem perto de casa, em Odivelas, mais propriamente nas Colinas do Cruzeiro.

A ementa não é extensa, nem precisa, pois quem visita "O Marco" vem à procura das famosas sanduiches de carne à moda do Porto.

De uma escolha entre a Dragon (bastante picante), a Portuense, a Especial ou a Lady há Francesinhas para todos os gostos. O que difere o molho (picante ou nem tanto) e a qualidade das carnes (charcutaria - linguça e salsinhas frescas, fumadas, ou enlatadas).

Como não podia deixar de ser, tive de trazer os cotas para provarem, pois tal como eu são fãs de francesinha. 

A conta não foi por aí além, com bebidas, café e entradas (uns bons rissois de carne) ficou por 15€ por pessoa. acessível à maior parte dos comuns mortais para um almoço ou jantar bem delicioso.

As calorias, vamos lá esquecer isso neste prato de conforto.

 

A Hora do Lobo

Dezembro 19, 2015

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Decorria a Revolução Social e Cultural dos anos 60 na China, segundo ideologias do grande mestre Mao Tsé –Tung, quando um jovem estudante chinês, natural de Beijing é enviado para os confins da Mongólia.

O seu objetivo é apenas um o de “civilizar” e educar os povos nómadas das estepes da Mongólia. Chen Zhen, o jovem educador, desde cedo se habitua às lides daqueles povo que percorre milhares de milhas em busca de alimento, pastando os seus rebanhos de ovelhas e cavalos semi-selvagens.

Ali perdido nas estepes, só acompanhado do seu cavalo, da  natureza e dos seus novos amigos mongóis, o jovem apercebe-se da vida de um animal inteligente, organizado e que domina as planícies – o lobo.

Segundo uma orientação do governo, terá que se acabar com os lobos de forma a que estes possibilitem mais alimentação, não nos esquecendo que nesta década a China viveu a Grande Fome, onde morreram mais de 30 milhões de pessoas. Chen zhen não acredita que aquilo vá salvar o povo chinês, e contrariamente às ordens recebidas decide resgatar uma cria de lobo e criá-lo .

O filme claramente que não assenta numa fabulosa história de uma amizade entre um lobo e um homem. Nada disso, o filme surge quase como um documentário que retrata a Mongólia dos anos 60, os povos nómadas e o bicho Lobo.

O filme com realização de Jean-Jacques Annaud, que conta também com Sete anos no tibete no seu curriculum, montou muito bem a história que se baseou no livro Wolf Totem de Jian Rong.  Na minha opinião, a imagem está deslumbrante e com uma edição muito documental que atrai os espetadores para aquela realidade.

Com um elenco totalmente de origem chinesa terá de se destacar Wiliam Feng, Shawn Dou, Ankhnyam Ragchaa e Ba Sem.

Curiosidade: Jean-Jacques Annaud ao realizar o filme “sete anos no tibete” com Brad Pitt, colheu do estado chinês muitas inimizades bem como alguns inimigos públicos que o perseguiram. Até na China a liberdade cultural parece estar a chegar. Com a Hora do Lobo existiu uma grande participação dos estúdios estatais chineses na rodagem, bem como permitiram uma livre montagem final. Sinais de novos tempos e de verdadeira liberdade.

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