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Rotas do Mundo

Pedro around the World... My life, my dreams, my favourite things

Lion - A Longa Estrada para Casa

Junho 29, 2017

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Um filme baseado em factos verídicos de Saroo Brieley, e com adaptação da sua obra autobiográfica “A Long Way Home”.

 

Sinopse: Em 1986, Saroo, um jovem pobre indiano de cinco anos, perdeu-se durante a noite do irmão perto de uma estação de comboios enquanto este tentava arranjar algum trabalho em troca de umas rupias para comprar comida.

Quando Saroo se refugiou numa das carruagens para descansar, acabou por adormecer e ser levado para Calcutá, por onde vagueou sozinho durante semanas, sem saber que estava a 1500 quilómetros de casa.

Apesar de todas as dificuldades, conseguiu sobreviver até ser encontrado por um centro de crianças abandonadas e posteriormente adoptado por Sue e John Brierley, um casal australiano que residia na Tasmânia.

 

Agora, 25 anos passados, e a viver com a família adoptiva, Saroo começa a ter algumas reminiscências do que se terá passado no dia em que se perdeu da família.

Desolado, mas com uma necessidade imensa de descobrir as suas verdadeiras origens, estuda a linha de caminho-de-ferro através do Google Maps. Com algumas informações somadas a pressentimentos sobre lugares e pessoas, e acaba por viajando por esta plataforma digital encontrar a localidade onde vivia em criança.

Saroo viaja assim até à Índia, para conhecer a sua família, e reencontrar a mãe e os irmãos.

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Um filme dramático realizado por Garth Davis segundo um argumento de Luke Davies. Dev Patel, Nicole Kidman, Rooney Mara, David Wenham e Sunny Pawar dão vida às personagens principais.

 

Não posso deixar de referir a belíssima fotografia, a tentativa de captar a realidade da Ìndia, depois de lá ter estado tudo parece tão verdadeiro e natural. E por fim, referir o fabuloso desempenho de Dev Patel.

Para mim Dev não é apenas um ator de origens indianas que faz papeis de indiano, Dev Patel é um dos melhores atores da sua geração.

Roteiro da “Ville” do Luxemburgo

Junho 29, 2017

 

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Bem no centro da Europa, e de pequena dimensão ergue-se o país e grão ducado do Luxemburgo, que tem como capital a cidade com o mesmo nome. Esta foi a escolha para mais um passeio das Rotas do Mundo: Ville do Luxemburgo.

 

A cidade é pequena, está bem munida de transportes públicos, por isso aconselha-se a descobrir a cidade a pé ou nos muitos autocarros que por ali deambulam. Com base para estes dias escolhemos um pequeno hotel no bairro da Gare Central, Hotel Bristol, que nos permitiu rapidamente chegar ao centro da cidade, a ligação com o aeroporto e até a ligação via comboio até dois destinos encantados que relataremos noutra publicação.

 

Se pensa que a cidade é diminuta e não tem nada para conhecer, está redondamente enganado. É verdade que o seu tamanho facilita a mobilidade e não necessitamos de uma semana para conhecer a maior parte dos pontos de interesse, no entanto conte com dois dias inteiros para realizar esta missão (dois dias no mínimo).

 

Em primeiro lugar convém explicar que a cidade do Luxemburgo é um pouco invulgar devido às suas características geográficas. Assim podemos considerar 4 zonas da cidade: A vila Alta - o centro histórico onde predominam a maior parte dos pontos de interesse, comércio e restauração, bem como o ponto de turismo; A vila Baixa ou Grund – zona da cidade que se encontra no vale do rio Pétrusse; O bairro da Gare Central – zona a sul do rio; e a zona Norte – toda a restante cidade a Norte da Vila alta onde existem os bairros de Clausen, Pfaffenthal e Kirchberg (o famoso bairro europeu).

 

Comecemos então por mostrar algum dos pontos que visitámos e que não poderá perder ao longo destes 2 dias:

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Praça da Constituição – uma das praças principais da Cidade do Luxemburgo com 3 pontos de interesse, um deles a magnifica vista sobre o vale do Grund e os jardins da bandeira, segundo a entrada para as Casemates Pétrusse e por fim o Memorial “Gelle Fra”.

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“Gelle Fra” ou A Mulher Dourada – um memorial composto por um obelisco em forma de pirâmide com 12 metros de alture que está coroada com a já referida “gele fra”, uma estátua dourada da Deusa da Vitória da autoria do luxemburguês Claus Cito. Este memorial homenageia todos os soldados mortos que lutaram pelo Luxemburgo.

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Pétrusse Casemates ou Fortificações Pétrusse – são fortificações que datam de 1644 e que cobrem uma área de 180 hectares. São passagens subterrâneas com uma extensão de 24 quilómetros, 20 destes ainda transitáveis nos dias de hoje. Ao percorrer por estes corredores alcançam algumas das vistas mais belas do Luxemburgo.

 

Ponte Adolphe – também visível da Praça da Constituição esta ponte construída entre 1900 e 1903 com base nos desenhos do arquiteto Paul Séjourné junto as duas partes altas da vila. De cima da ponte têm umas vistas incríveis sobre as grandes áreas do Grund e os parques e jardins que rodeiam o rio Pétrusse.

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Catedral de Nossa Senhora – a catedral nasceu a partir de uma igreja e colégio jesuíta, sendo a primeira pedra “lançada” no dia 7 de Maio de 1613 baseado nos projetos do arquiteto belga Jean du Blocq. A igreja é um exemplo perfeito do estiolo gótico flamengo. Em 1870 a pequena Igreja de nossa senhora dá lugar a Catedral, mas ´so em 1935 iniciam o processo para aumentar as instalações e que ficou concluído em 1937.

De destacar as obras de arte presentes na Catedral, entre elas: os vitrais de Louis Barillet, Oberberger e Emile Probst; e a Porta que dá acesso à Cripta das tumbas dos bispos e grão-duques. O altar principal é ocupado pela estátua de Nossa Senhora, Consoladora dos aflitos, que é a padroeira do país e cujas suas celebrações são na 3º domingo seguinte à Páscoa.

 

Praça da Armas – esta praça herdou o nome da antiga Casa dos guardas do Regimento de 1685. Hoje em dia é a praça central da cidade, um local repleto de cafés, restaurantes e comércio. As estátuas de homenagem aos poetas nacionais foi aqui erigida em 1903, homenageando Dicks e Michel Lentz.

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Casemates do Bock – tal como as casemates de Pétrusse são túneis subterrâneos que percorrem o Luxemburgo, neste caso outra zona da cidade. Também com vistas impressionantes para o Grund e para o vale do Rio Alzette.

 

Praça Guilherme II – uma praça de bastante vida e cultural (com concertos ao ar livre durante todo o verão), que é dominada pela estátua equestre de Guilherme II, rei dos países baixos e fundador do Grão Ducado do Luxemburgo.

 

Palácio Grão Ducal – este palácio é um monumento histórico e uma beleza arquitetónica. A parte esquerda do complexo é a mais antiga e data de 1572 e foi mandada construir por Pierre Ernest de Mansfeld, governador do Grão Ducado, desconhece-se o arquiteto. O palácio foi embelezado com duas pequenas mas elegantes torres que serviram para falar à população.

No século 17 transforma-se e alberga o parlamento e a casa da guarda civil. No século 19 o edifício sofre remodelações de decoração e é aumentado tendo como base os desenhos do belga Bordiau, trazendo assim um estilo renascentista francês ao edifício. Hoje serve de escritório aos grãos duques e também como parlamento. É daqui que se celebra o dia nacional a 23 de junho.

 

Praça de Clairefontaine – Uma pequena praça que foi alterada em 1980 para albergar edifícios governamentais e que “ganhou” em 1990 uma estátua de bronze do escultor francês Jean Cardot retratando a Grã Duquesa Charlotte (que reinou de 1919 a 1964) e que era muita amada pelos luxemburgueses. Poderá ler-se na estátua “Mir hun Lech gaër” que significa: Nós Amamos-te.

 

Igreja do Espírito Santo – pequena mas de uma beleza extraordinária é a igreja da congregação protestante onde se destaca um magnifico portal barroco. A igreja data de 1739.

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Promenade de La Corniche – é um passadiço que percorre grande parte da vila alta e de onde se vislumbra o Grund. Ao longo desta rua são vários os edifícios com interesse arquitetónico e histórico. Situado na Promenade ergue-se também o Museu da Cidade que data do século 16.

 

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Museu História Natural e Arte – um museu situado no coração da cidade que alberga exposições permanentes de pintura, belas artes e arqueologia.

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Monumento Nacional da Solidariedade – situado na colina dos canhões bem pertinho do viaduc foi erigido em 1971 para comemorar e homenagear a vitória na Segunda guerra Mundial. Dentro do monumento foi recreado uma atmosfera de prisão e campos de concentração. Na capela uma pedra que serve de memorial a todas as vitimas luxemburguesas desta guerra. E na entrada um chama que arde eternamente.

 

Igreja de São Miguel – provavelmente a mais antiga igreja da cidade, mandada construir no século 10 pelo conde Sigefroi. Foi decorada no século 16 com uma igreja gótica. No século 17 a igreja é totalmente destruída por um fogo “lançado” pelas tropas francesas aquando a ocupação e mais tarde a mando do Rei Luís XIV foi totalmente recuperada.

 

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Viaduc – è a ponte que liga diretamente a Gare Central à Praça do Santo Espírito. Mais um local onde alcança magnifica vista sobre o Grund.

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Banco do Luxemburgo – O banco de poupanças do grão-ducado foi fundado em 1856, ocupa um edifica de relevante interesse histórico e arquitetónico datado de 1913 desenhado por Jean Pierre Koening e detém um estilo neo-renascentista francês de onde se destaca a torre principal de 46 metros. É aqui que se encontra o Museu da Banca.

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Igreja de São João Baptista – encontra-se no Grund nas margens do Rio Pétrusse conhecida pela sua torre sineira bem alta. Foi antigamente uma igreja da abadia de Münster. Alberga um interior riquíssimo em estilo barroco, um órgão do século 18 e a imagem da Virgem Negra, esculpida em nogueira e datada também do mesmo período.

 

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Grund – como já mencionado anteriormente é a Vila Baixa do Luxemburgo, que é serpenteada pelo Rio Pétrusse. Uma coleção de edifícios do século 14 povoam este bairro, transportando-nos para a idade média, era aliás exatamente nesse período que aqui trabalhavam e viviam muito dos artesãos do Luxemburgo. A água do rio contrasta com os edifícios e com os muitos jardins, parques e pequenos bosques que existem.

 

Capela de São Quirin – encontra-se no vale de Pétrusse e é a zona mais antiga da cidade que data do século 10. É um local muito importante para peregrinos devido a acreditarem que aqui existe um poder milagroso para curar doenças de olhos.

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Porta do Grund – vestígios da antiga fortaleza, foi construído por Vauban e ainda hoje serve para entrada no Grund vindo da vila alta.

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Forte Thüngen – encontra-se na zona norte do Luxemburgo, mais propriamente em Clausen, já fora do centro da vila alta e que é acessível rapidamente através da Ponte da Grã Duquesa Charlotte, é uma antiga parte da fortaleza da cidade, um forte construído pelos austríacos em 1732 e é o edifício principal de um complexo “Trois Glands”. Em frente um jardim que serve como varanda sobre o Luxemburgo. Vista impressionante de toda a cidade

 

MUDAM Museu de Arte Moderna – situado em Clausen alberga diversas coleções de arte moderna e algumas exposições temporárias. Foi inaugurado em 2006 e apresenta traços modernistas.

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Philharmonie – É a casa de espetáculos da vila do Luxemburgo mas a sua arquitetura moderna é algo também a ser observado.

 

Kirchberg – é conhecido pelo bairro europeu, aqui existem muitos edificos modernos que albergam instituições europeias. A apenas 2km da “ville” encontra espaços modernos com jardins e áreas de lazer.

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Importa referir que a maior parte dos pontos mencionados são totalmente gratuitos, mesmo a maior parte dos museus e os elevadores que acedem a parte alta da vila ao Grund.

 

Agora podes acompanhar toda a aventura no maravilhoso país do luxemburgo

Luxemburgo Roteiro de 4 dias

Junho 27, 2017

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Num City Break pela Europa, as Rotas do Mundo elegeram o pequeno país do Luxemburgo – o único grão-ducado do mundo.

Partimos em voo low-cost da companhia easyjet de Lisboa em direção à cidade o Luxemburgo, perto de 3 horas e chegámos ao destino, a viagem foi efetuada ao final do dia o que nos permitiu começar o “amanhã” bem cedo a deambular pela cidade.

Optámos por ficar sediados diariamente no mesmo hotel – Hotel Bristol – um hotel simples, familiar e que cumpre os requisitos de higiene e conforto para este city break.

 

Dia 1

Após o pequeno almoço começamos a palmilhar a cidade. O nosso hotel ficava no bairro da Gare Central, o que significa que 5 minutos a pé e passando o viaduc estávamos na vila alta (uma das zonas mais turísticas e com mais pontos de interesse), começamos por ver alguns monumentos, catedral, corniche, memorial e descemos no elevador até à parte baixa da cidade Grund (o elevador é gratuito).

Depois de conhecermos esta zona baixa da cidade e ficarmos deslumbrados com as paisagens voltámos a subir à cidade alta onde visitámos o Museu da história da Cidade e o MNHA, além da igrejas e praças que compõem a cidade.

Entre os vários edifícios e locais visitados parámos para almoçar uma refeição leve num dos cafés perto da Praça do Palácio Ducal. Aqui é que começa a notar a diferença do poder económico dos luxemburgueses (não contem com menos de 15€ para comer umas sandes ou saladas e sumos).

Para finalizar o dia, percorremos a Ponte Adolphe e entrámos na Avenida da Liberdade para um entardecer mais comercial. Esta altura do ano (Junho) é fabulosa pois anoitece perto das 22H00 o que nos dá muito tempo para usufruir da cidade.

Ao jantar optámos por fazer uma extravagância e deliciarmo-nos num dos restaurantes na Praça das Armas – Grand Café by Redbeef.

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Acompanha em pormenor este dia no post roteiro da "ville" do Luxemburgo

Dia 2

O dia foi destinado a conhecer a zona norte do país, mais propriamente a vila de Vianden e Beaufort.

Para chegar até estas vilas é bastante simples e barato. Com apenas 4 euros consegue adquirir um bilhete de transportes públicos diários que o permitem andar em todos os autocarros e comboios dentro do país.

Com partida da Gare Central metemo-nos num comboio com destino a Diekirch, saindo na penúltima estação Ettelbruck. Aqui apanhámos o autocarro (Linha 570) com destino a Vianden.

Vianden uma vila maravilhosa coroada com o castelo é obrigatório na visita que fizer a este país.

Após percorremos a vila e visitarmos o castelo (atenção para chegar ao castelo tem duas opções ou vai a pé pelos cerca de 1.5km ou táxi), almoçámos num café na avenida principal na margem do rio Our.

Logo de seguida apanhámos um novo autocarro que liga Vianden a Dierkich (linha 570) e posteriormente um outro que nos ligou a Beaufort (Linha 505).

A vila de Beaufort é bastante pequena, diria antes que é uma aldeia no meio dos montes verdejantes da pequena Suiça, nome pelo que os luxemburgueses tratam esta zona. Nesta vila brilham as ruinas do castelo medieval e o castelo renascentista. Até aos castelos conte com uma boa caminha de 15 minutos.

Ao final da tarde regresso ao Luxemburgo de autocarro (Linha 502) onde jantámos num restaurante local.

 

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Dia 3

O Terceiro dia foi o eleito para dar um saltinho à Alemanha, mais propriamente à cidade de Trier ou Trevéris, a primeira cidade alemã fundada ainda no século X pelos romanos.

Além, dos muitos vestígios romanos destaca-se a visita à Casa de Karl Marx.

Para chegar à cidade é simples, basta deslocar-se até à Gare Central e apanhar um dos comboios com destino a Trier. O bilhete custa 9 euros e contempla ida e volta para a cidade, no entanto caso deseje pode comprar um bilhete de 14€ e poderá deslocar-se o dia todo entre as estações da linha que ligam Luxemburgo a Trier.

Acompanha em pormenor esta aventura em Trier

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Dia 4

Dia de continuar a percorrer a “Ville” do Luxemburgo e conhecer o que estava em falta.

Apostámos na zona norte da cidade conhecida por Bairro europeu e pela zona dos museus como o MUDAM. Para lá chegar uma vez que fica a uns 3km’s optámos por alugar bicicletas.

Para alugar uma bicicleta pública necessita de deter um cartão de crédito para ser bloqueado uma caução de 150€ em caso de não devolução do veículo. O custo por hora é cerca de 2€.

Após últimos passeios e ao final do dia fomos para o aeroporto para apanhar o avião de regresso a casa. A ligação ao aeroporto é muito fácil basta apanhar o aero bus que passa de 20 em 20 minutos e tem o custo de 4 euros.

 

Luxemburgo, surpreendeu-me pela beleza das paisagens, pelo património arquitetónico e histórico e pela simpatia dos luxemburgueses (ou de muitos portugueses, pois quase 20% da população do país é de origem lusitana).

 

Acompanha tudo da viagem integreal em Luxemburgo.

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