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Rotas do Mundo

Pedro around the World... My life, my dreams, my favourite things

Visit to Armagh

Agosto 21, 2017

 

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Armagh vai ser a primeira cidade da Irlanda do Norte a ser visitada pelas Rotas do mundo.

 

Esta cidade é a capital do condado com o mesmo nome, é a menos populosa do seu país e a segunda de toda a ilha apenas com 14590 pessoas.

 

Tem como principais atrações a Biblioteca Publica, a Igreja de São Patricio da Irlanda, a Igreja católica de São Patricio e o Museu do Armagh coutry.

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To visit: Dundalk

Agosto 20, 2017

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Mais um futuro ponto de passagem das Rotas do Mundo, esta pequena cidade irlandesa do condado de Louth situa-se no nordeste do país bem junto à Irlanda do norte.

 

A cidade ergue-se à volta do rio Castletown e da baía de Dundalk, ficando a meio caminho entre Dublin e Belfast.

Associada a esta cidade está a lenda do herói mitológico Cú Chulainn, e daí deriva o seu nome “forte de espinhos”.

Uma cidade com elevado património arquitetónico, cultural e religioso visitável de onde destacamos: A igreja de são Patrício, A igreja de São Nicolau, Santuário de Santa Brígida, CastleRock, Magiic Hill e Castelo de Dunmahon, entre muitos outros

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As bandeiras e os seus Condados: curiosidades da Irlanda

Agosto 19, 2017

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A Irlanda desde o século XIX que se encontra dividida por províncias e por sua vez por condados de forma a administrar o país. Esta divisão apesar de as fronteiras terem vindo a ser alteradas devido ao crescimento das cidades mantém-se desde a imposição do governo britânico.

 

Deste modo em toda a ilha esmeralda existem 4 Províncias: Connacht a oeste, Munster a Sul, Leinster a leste e Ultster a Norte. Importa referir que Ulster é a única província que se divide entre os dois países, detendo 3 condados na República da Irlanda e 6 na Irlanda do norte (Reino Unido).

 

O total dos condados são 32 em toda a ilha, 6 na Irlanda do Norte e 26 na Irlanda independente. Importa ainda referir que na República da Irlanda existe um dos condados históricos Tipperary que se encontra atualmente dividido em Norte e sul, e também que 5 cidades da República da Irlanda se governam autonomamente face ao seu próprio condado, sendo elas Dublin, Cork, Galway, Limerick e Waterford.

 

Nesta ilha, existindo dois países obviamente que existem 2 bandeiras diferentes, mas no caso especial da Irlanda é mais do que isso.

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A bandeira da República da Irlanda é a conhecida bandeira tricolor vertical de verde, branco e laranja (o seu significado é simples: verde da tradição celta/ gaélica da Irlanda, laranja representa os seguidores de William III de Orange (rei de Inglaterra, Irlanda e Países Baixos) e o branco representa a aspiração pela paz. Mas estes país elegeu a harpa, símbolo celta, como seu brasão presidencial (sob fundo azul representando o presidente e sob o fundo verde sendo a bandeira naval).

 

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A bandeira da Irlanda do Norte, sendo parte integrante do Reino Unido é a bandeira do próprio Reino, no entanto este pedaço da Irlanda detém ainda a bandeira do condado de Ulter como a sua bandeira representativa em atos oficiais e desportivos. Esta bandeira tem como base a própria bandeira de Inglaterra em que é colocada a coroa (coroa inglesa) e a mão vermelha símbolo do brasão de Ulster.

 

Depois temos ainda as bandeiras de cada província:

 

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Munster

Bandeira de fundo azul adornada com 3 coroas douradas, supostamente representa as 3 casas senhoriais medievais que governavam a região: os Thomond, os Ormond e os Desmond.

 

Leinster

Bandeira de fundo verde adornada com uma harpa dourada com cordas prateadas, remete ao ano de 1642 quando Owen Roe O’neil hasteou uma bandeira verde com uma harpa no seu navio ao invadir Kilkenny regressando do seu exílio e Espanha.

 

Connacht

A bandeira é o brasão de armas do mesmo condado, dividido ao meio, entre um fundo branco adornado com uma águia negra e fundo azul adornado com o braço de cavaleiro. O seu significado ainda está um pouco para esclarecer mas considera-se que o braço com a espada representa a família dos O’Connors de Galway e a águia símbolo dos mosteiros da mesma região.

 

Ulster

A bandeira dourada com z cruz vermelha deriva diretamente do brasão de armas da casa senhorial dos Burkes, uma família normanda nobre. Posteriormente se terá colocado a mão vermelha que é o símbolo da dinastia O’Neil a família mais poderosa da região.

 

São curiosidades que nos fazem perceber o que é a Irlanda.

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To Visit: Drogheda

Agosto 18, 2017

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É um dos primeiros locais a visitarmos da República da Irlanda. É uma pequena cidade do condado de Louyh, na costa leste da ilha esmeralda que se localiza a cerca de 56km de Dublin.

Em Drogheda destaca-se o Conjunto Arqueológico do Newgrange, a Porta de Saint Laurence a Igreja de São Pedro e a Torre Magdalena.

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Um local de passagem mas que vai para tomar contacto com o vestígio arqueológico mais antigo de toda a Irlanda – Newgrange.

 

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Irish Beer and Stout

Agosto 17, 2017

 

 

 

 

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Todos as bebemos mas muita das vezes nem sabemos ao certo o que são. Na Irlanda é uma das bebidas de eleição e ganham muito relevo na economia nacional.

 

 

 

O que é cerveja?   

 

Antes de começar a falar sobre cerveja, seria interessante defini-la para que não haja dúvidas sobre o que ela é: Cerveja é uma bebida alcoólica carbonatada, produzida através da fermentação de materiais com amido, principalmente cereais maltados como a cevada e o trigo. A sua preparação inclui água como parte importante do processo e algumas receitas levam ainda lúpulo e fermento, além de outros temperos, como frutas, ervas e outras plantas.

 

Dentro desta definição de cerveja encontram-se diversas variedades, de acordo com fatores como método de produção, ingredientes usados, cor, sabor, aroma, receita, história, origem e assim por diante.

 

 

 

 

 

LAGERS

 

As Lagers são as cervejas mais consumidas no mundo, originarias da Europa Central no século 14, são cervejas de baixa fermentação ou fermentação a frio (de 6 a 12ºC), com graduação alcoólica geralmente entre 4 e 5%. As lagers dividem-se em diversos sub-tipos:

 

 

 

Pale Lagers: Lagers claras, as mais comuns.

 

 

Dark Lagers: Lagers escuras também são bastante comuns.

 

 

 

Vienna: de cor castanha avermelhada, tem corpo médio e um sabor suave e adocicado de malte levemente queimado

 

 

 

Bock: A palavra Bock é resultado da quebra da palavra EinBeck, cidade natal deste tipo de cerveja. Por tradição são avermelhadas. Possuem um complexo sabor maltado devido às misturas de maltes de Viena e Munique.

 

 

 

Marzen: Produzidas na Bavaria durante o mes de março (März em alemão) especialmente para a Oktoberfest, as Märzen podem ser claras ou escuras e ficam entre 4,8 a 5,6% de álcool.

 

 

 

Malt Liquour: é um termo surgido nos Estados Unidos para classificar as lagers fortes que têm alto teor de álcool devido à adição de açúcar, enzimas ou outro ingrediente em complemento ao malte.

 

 

 

 

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ALES

 

O que a difere das Lagers é o tipo de fermentação, que é feita em temperaturas mais altas, geralmente entre 15 e 24ºC. É um processo antigo de fabricação, o que fez com que as cervejas do tipo Ale fossem as únicas disponíveis até meados do século XIX, quando foi inventada a baixa fermentação (Lager). Dada essa “antiguidade”, aliada principalmente à fermentação a quente, os sabores complexos, maltados e lupulados das cervejas Ale são incomparavelmente mais percetíveis, sendo cervejas mais encorpadas e vigorosas. Pale Ales: São as Ales claras, com graduação alcoólica até 6%. Foram criadas para competirem com as cervejas Pilsen durante a Segunda Guerra Mundial, portanto compartilham a característica de serem mais suaves.

 

 

 

Amber Ale: Diferenciando-se em coloração principalmente, mas também acompanhando em corpo e potência. Uma variante sua é a Red Ale, muito comum na Irlanda talvez por isso muitos consideram este tipo a Irish Red Ale.

 

 

 

Altbier: ou simplesmente Alt, proveniente da região de Düsseldorf na Alemanha, seguem o estilo antigo de produção de Ales, antes mesmo do surgimento das Lagers. É muitas vezes considerada uma ligação enter as cervejas Ales e as Lagers, por ser feita com fermento de Ale porém fermentada em temperatura de Lagers.

 

 

 

Strong Ales: Denominação genérica que inclui uma variada gama de cervejas que podem ser claras ou escuras. Possuem alto teor alcoólico, que vai de 6 e pode chegar a 12%. Podem ser saborosas e balanceadas, “inserindo” harmoniosamente o álcool no conjunto, ou podem ser simplesmente fortes e desbalanceadas, evidenciando a gradação alcoólica.

 

 

 

Belgian Strong Ales: Produzidas principalmente na Bélgica, estas possuem algumas caracerísticas diferenciadas que as fazem cair em um agrupamento diferenciado.

 

 

 

Kölsch: Do berço alemão de cervejas e de coloração dourada, é normalmente mais doce e com menos lúpulo que as suas irmãs. Em muitas receitas leva vários grãos, inclusive trigo.

 

 

 

WeissBier: é uma cerveja feita a base de trigo e característica do sul da Alemanha, região da Baviera. São cervejas claras e opacas, onde sobressai o trigo com o qual foram produzidas, bem como sabores frutados (banana e maça), cravo e florais. Bastante refrescantes e de graduação alcoólica moderada (entre 5 e 6%), são opacas e normalmente não filtradas. Produzem, em geral, um creme denso e persistente.

 

 

 

 

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STOUT

 

Cervejas negras opacas, dotadas de forte sabor de chocolate, café e malte torrado, pouca carbonatação. Sua origem remonta à época em que parte da produção das cervejarias inglesas era destinada à Rússia e aos países bálticos. Para suportar a viagem, essas cervejas possuíam – assim como possuem hoje – alto teor alcoólico, variando de 8 a 12%. Sua representante mais famosa é a Guinness.

 

 

 

PORTER

 

Normalmente confundida com as Stouts, mas tem razão para o ser: o nome Stout surgiu de uma diminuição do nome "Stout Porter", usado para classificar as Porters mais fortes. Portanto, a Porter é uma cerveja mais suave que sua parente Stout, normalmente com 1 a 2% a menos de álcool. Para se ter uma ideia de como uma coisa levou à outra, a cervejaria Guinness produzia Porters até 1974.

 

 

 

 

Elegemos as melhores 10 cervejas irlandesas que não pode deixar de experimentar, há para todos os gostos:

 

 

 

Guiness Blonde American Lager – tipo Lager

 

 

 

Guiness Draught – tipo Stout

 

 

 

Harp Lager – tipo Lager

 

 

 

Kilkenny Irish Cream Ale – tipo Ale

 

 

 

Murphy’s Irish Red – tipo Red Ale

 

 

 

Murphy’s Irish Stout – tipo Stout

 

 

 

O’Hara’s Celtic Stout – tipo stout

 

 

 

O’Hara’s Curim Gold Irish Wheat – tipo Red Ale

 

 

 

Smithwick’s Irish Ale – tipo Red Ale

 

 

 

The Porterhouse Brewing Co. Oyster Staut – tipo Porter

 

 

 

Como não podia deixar de ser e de forma a conhecer melhor todo o processo da fabricação da Cerveja, nada melhor do que visitar a fábrica de uma delas. E neste caso a opção caiu sobre a fábrica da Guiness em Dublin, com direito a vista e prova das muitas das suas cervejas.

 

 

 

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Sabores da Irlanda

Agosto 16, 2017

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De borrego e cordeiro na Primavera, a peixe e marisco no Verão, guisados e sopas no Outono e Inverno, e claro, a batatas em qualquer altura do ano, os sabores da Irlanda são simples, caseiros e cozinhados consoante as estações doa no e os alimentos que as mesmas proporcionam.

Podemos dizer assim que a comida típica irlandesa voa consoante as estações doa no, os produtos frescos e sazonais predominam a mesma, o que torna tudo fresco e saboroso.

Mas existem pratos que são obrigatórios de provar pois traduzem tudo o que a Irlanda e os Irlandeses são.

 

Guisado Irlandês

Um prato simples que conjuga a carne de cordeiro ou borrego com os mais frescos vegetais (cebolas, cenouras, por vezes couve) e batatas num guisado que dura horas a cozinhar. Comida familiar e de conforto para aquecer todos os dias frescos.

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Colcannon

Poderemos traduzir como puré de batata. A batata desde o século 16 que é um dos principais alimento dos irlandeses e o puré deste alimento misturado com couves, manteiga e natas são um dos pratos mais famosos por todo o país. Depois surge a variante Champ que é feita com “spring onions”.

 

Marisco

Visitar a Irlanda fora do Verão é sinónimo de degustar com os melhores marisco de toda a costa e dos rios irlandeses. Mexilhões, ameijoas, Ostras e lagostins.

Em Setembro Galway acolhe o Festival da Ostra e como não podia deixar de ser estaremos presentes para degustar esta iguaria.

 

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Soda Bread

Nada mais simples do que um pão onde na receita leva bicarbonato de soda e “buttermilk”. As receitas são inúmeras desde pão doce com açúcar, mel ou frutos secos até aos salgados com cereais e sementes. Para acompanhar com tudo.

 

Boxty

Traduzindo do irlandês “arán bocht tí” este prato significa pão de casa pobre, que não é nada mais nada menos do que batata. Ou seja Boxty é principalmente feito de batata ou puré de batata sob diversas formas, basicamente servia para aproveitar os desperdícios do dia anterior ou para cozinhar quando a produção de batata era demasiada e poucos outros alimentos haviam disponíveis.

Existem 2 tipos diferentes de Boxty: Boxty Dumplings - em forma de “dumplings” que é puré de batata misturado com farinha e sal e depois frito em manteiga, em forma de panquecas que podemos ver em boxty on the pan – fritas na frigideira ou boxty in the oven – cozinhadas no forno.

Acompanham com bacon, ovos ou salmão fumado e creme fraiche.

 

Bacon com Couves

Um prato de tacho onde mistura bacon, couves e batatas que cozinham durante horas. O porco é marinado durante um dia e depois posto a cozinhar em conjunto com as batatas, no final adiciona-se as couves. Um molho fresco de salsa é o acompanhamento perfeito.

 

Salmão

Nos meses de Abril e junho o salmão selvagem torna-se numa das principais iguarias na Irlanda, no entanto já não existem em quantidades extremas. O salmão continua no entanto a ganhar força com o salmão fumado de diversas zonas do país em especial de Connemara.

 

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Black and White Pudding

Não é um pudim mas sim enchidos. A diferença entre o Negro e o branco é o sangue que é misturado nos enchidos. Black pudding o mais popular que é utilizado nos guisados, diversos pratos e ao pequeno-almoço típico irlandês é um chouriço de sangue.

 

Coddle

Não deixa de ser um assado no forno com chouriços, bacon, batatas e cebolas. Um prato simples criado com aquilo que a terra dá. É um prato da classe trabalhadora mas que com um twist facilmente se torna numa iguaria de bradar aos céus.

 

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Barmbrack

Um pão doce que é feito com passas e sultanas e aromatizado com folhas de chá. É servido co manteiga fumada e uma chávena de chá. Este pão doce é o bolo do Halloween, que consoante o corte da sua fatia poderá adivinhar o futuro.

 

A gastronomia irlandesa é ainda mais do que isto mas sem dúvida que a simplicidade dos alimentos e a forma de cozinhar nos fazem sentir em casa.

 

Hoje em dia, muitos restaurantes de renome deram um pequeno twist às receitas sem perder o caracter irlandês, mas dando-lhes novas técnicas. Elegemos assim os melhores restaurantes para provar comida irlandesa:

 

The woolen Mills Eating House – Dublin

Kai Café – Galway

Farmgate Café – Cork

An Port Mór Coutry Mayo – Westport

1826 Adare – Limerick

Gregan’s Castle – Burren, Coutry Clare

Mourne Seafood Bar – Belfast

Newforge Dining Room – Armagh

The Brewer’s House – Dungannon, Coutry Tyrone

The Fumbally – Dublin

 

Se achas que estes pratos são uma delicia porque não aproveitas voas até à Irlanda e comprovas.

 

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Whisky ou whiskey: curiosidades da Irlanda

Agosto 10, 2017

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Irlanda é um país conhecido pela sua cerveja mas não podemos também esquecer o seu Whiskey. Mas afinal será whisky ou whiskey?

 

Pois bem, apesar de significarem exatamente o mesmo existe diferenças que se prende com o país produtor e com a fermentação. Neste caso e a maneira mais simples de compreender será a utilização do “E” se o país produtor tiver um “e” no seu nome. Assim sendo enquanto que na “Sctoland” e no “Canada”se produz whisky na “Ireland” e nos “United States” se produz Whiskey. A outra diferença será o número de fermentações – o whisky com 2 fermentações e o whiskey com 3 (esta aliás será uma das maiores diferenças entre o néctar produzido na Escócia e na Irlanda).

 

O whisky escocês continua a ser o mais famoso do mundo, mas o Whiskey irlandês está a ganhar cada vez mais espaço no mercado mundial. Aliás acredita-se que o whiskey irlandês surgiu em primeiro lugar, no passado século VII, criado por monges quando estes trouxeram do médio oriente o alambique. Foi então criado o “uisce beathadh” – água da vida – hoje em dia whiskey.

 

Se no passado existiam inúmeras destilarias, quase uma por cidade (existiram cerca de 150) a partir da década de 20 com a crise na Irlanda, o pós guerras mundiais, a lei seca nos Estados unidos (um dos principais importadores) e o comércio de outras bebidas alcoólicas, esse numero foi reduzindo substancialmente.

 

As destilarias fundiram-se umas às outras para sobreviver à crise e hoje em dia poderemos considerar que apenas existem 7 grandes destilarias em toda a ilha, 3 na Irlanda do Norte: Busmills, Echlinville e Teeling Belfast Distilerry Company, e 4 na República da Irlanda: Cooley, Tullamore, Dingle Distillery e Midleton company.

 

O whiskey irlandês caracteriza-se por ser fermentado 3 vezes, o que faz com que o seu aroma e sabor se torne mais suave e adocicado. Esta suavidade tem aos poucos conquistado o mundo dos fãs do destilado de malte.

 

 

Mas afinal o que é o whiskey?

O whiskey é uma aguardente obtida através da destilação de um mosto fermentado de cereais como a cevada de malte, centeio e milho e posteriormente envelhecido em barris de diversos tipos de vinho (Porto, Jerez, ou outros).

 

Existem diversos tipos de Whiskey dependendo do tipo de grão utilizado: Whiskey de malte feito maioritariamente com cevada malteada podendo ser um single malt ou vatted malt (enquanto que o single malte deriva apenas da cevada de uma destilaria o vated inclui mistura de malte de várias destilarias), o whiskey de grão que utiliza outro tipo de cereal em maioria na sua composição, o Blended Whiskey que é caracterizado por ser uma mistura de whisky dos tipos anteriores de forma a aproximar-se de um whiskey único ou perfeito (consoante aquilo que procuram criar) e o Whiskey não maltado com cevada sem malte (muito predominante na Irlanda).

 

 

Marcas Irlandesas que deve experimentar

Obviamente que as marcas de whiskey detém dentro da sua alçada diversos tipos de whiskey, consoante o tempo de envelhecimento e o tipo de barril onde é envelhecido, bem como a própria duração do envelhecimento.

No entanto tentamos mostrar-vos algumas marcas para poder depois optar pela sua predileta e qual a gama dentro de cada marca.

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Bushmills

Situada na Irlanda do Norte, na cidade com o mesmo nome, foi a primeira destilaria a obter a licença real para fabricar o seu whiskey que data de 1784. Apesar de ter estado estagnada durante algum período em 2005 começa a laborar de novo e com imensa vitalidade.

Uma das marcas irlandesas mais famosas no mundo detém uma elevada gama de whiskey desde os Single Malt - com edição limitada de 21 anos amadurecidos em barris de bourbon e Gerez que se caracteriza-se pela sua tonalidade escura e aroma a caramelo e chocolate, o seu sabor detém notas de passas e nozes, até aos Blended que mistura whiskeys maltados com outros grãos mais ligeiros detendo um aroma frutado com notas de baunilha e avelãs.

 

Jameson

Provavelmente o Whiskey irlandês mais famoso do mundo é um Blended Whisky composto por cevada de malte e sem malte. Existe desde 1780 e foi fundida com outras empresas criando em 1966 as Distillers Group Irish.

Elegemos o Jameson 18 anos por ser um blended whiskey que mistura gamas de 18 e 23 anos amadurecidos em barris de Gerez e que posteriormente são misturados e amadurecidos por mais 6 meses em barris de Bourbon. O resultado é um néctar com sabor abaunilhado com notas de mel, canela e avelãs tostadas.

 

Kilbeggan Irish Whiskey

Esta destilaria foi fundada em 1757, no entanto fechou portas em 1957 devido à crise do whiskey irlandês. Em 2007, começa novamente a produzir o whiskey na Destilaria de Cooley que se caracteriza por ter um sabor suave e um aroma forte, este whiskey é envelhecido em barris de Bourbon.

 

Tullamore Dew

A marca existe desde 1829, posteriormente foi fundida com outras companhias e hoje o seu whiskey é destilado em Midleton Company, na cidade de Cork. Caracteriza-se por ter um sabor adocicado e frutado devido a ser um blended, identificamos um ligeiro travo a noz-moscada e mel.

 

Green Spot

A marca pertence aos Irish Distillers, utiliza a destilaria de Midleton para a sua fabricação e caracteriza-se por ser um Whiskey não maltado envelhecido durante 8 ou 9 anos em barris de de Jerez o que lhe confere um sabor complexo com notas de mel e madeira e um pouco mentolado. Pode adquirir este néctar na loja Mitchell & Son em Dublin

 

Midleton Very Rare

Este whiskey é uma edição limitada que existe desde 1984 para comemorar a união das Irish Distillers, é produzido na Midleton em Cork. Apenas existem 50 barris por ano o que encarece o whiskey sendo destinado maioritariamente para colecionadores. Detém um aroma floral relembrando os campos irlandeses e um sabor suave a mel, ervas e amêndoas.

Tyrconnell

Uma marca de 1762 que encerrou portas em 1925. No ano de 1988 as Destilarias Cooley adquiriram a marca e começaram a fabricar novamente este whiskey, caracterizado por ser do tipo single malte e com envelhecimento de 10 anos que lhe confere um aroma fresco e frutado e um sabor doce e suave que no final se torna seco e delicado. Um whiskey bastante medalhado.

 

Redbreast

Esta marca existe desde 1857, mas após um interregno as Irish distillers começam em 1991 a produzir novamente esta bebida. Rebbreast caracteriza-se por ser um whiskey velho (12 ou 15 anos) amadurecido em barris de Jerez com um sabor frutado e a madeira fumada

 

Connemara

Um Whiskey da região de Connemara, costa atlântica, que apesar de existir desde o século 18 é atualmente propriedade da Destilaria de Cooley. Este whiskey de malte (single) é apenas fermentado 2 vezes (como os escoceses) e envelhecido posteriormente em barris de Bourbon durante 12 anos. Caracteriza-se por ser suave e com um sabor encorpado e doce com notas de pistacho, anis e passas.

 

Como não poderia deixar de ser, nesta nossa nova aventura pela ilha esmeralda da Irlanda já está "agendada" a visita a Destilaria de Bushmills, exatamente na localidade com o mesmo nome na Irlanda do Norte.

 

Vamos então à prova!

 

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A História da Irlanda

Agosto 09, 2017

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Antes de partir em descoberta de qualquer novo destino é importante conhecer um pouco da sua história, e neste caso, conhecer a história da Ilha da Irlanda é essencial para perceber e entender aquilo que vemos, visitamos ou simplesmente presenciamos.

 

A Irlanda é mundialmente conhecida pelos seus mitos e tradições celtas mas não é assim tão simples. A Irlanda ao longo da sua história assistiu a inúmeros conflitos quer de ordem religiosa, social ou ideológica o que transformou esta bela ilha em 2 países República da Irlanda e Irlanda do Norte (pertencente ao Reino unido).

Mas vamos então tentar resumir um pouco toda a história da Irlanda.

 

 

A Era Celta

A ilha da Irlanda terá sido ocupada pela primeira vez por volta do ano 8000AC, nessa época pelos povos agricultores e recoletores. Ainda existem alguns vestígios e locais neolíticos que podemos visitar, como é o caso de Newgrange.

 

Por volta do ano 300AC, os guerreiros Celtas (idade do Ferro) terão chegado à Irlanda e implementado a sua cultura e língua. Ainda hoje o Gaélico descende da língua Celta e muitos dos mitos e tradições remontam a este povo, são visíveis ainda milhares de símbolos celtas nos vestígios arquitectonicos.

 

 

A Era de São Patrício

No século V DC, após a chegada à Irlanda do são Patrício e deste além das cobras* ter expulsado a religião pagã, instala-se a religião cristã e com ela a cultura, a literatura e a arte associada. Muitos foram os vestígios arquitetónicos que ainda hoje proliferam pelo país, bem como o Livro de Kells que ainda hoje pode ser encontrado na Biblioteca do Trinity College em Dublin.

 

 

A Era Viking

No século VIII DC e durante o século IX, a Irlanda foi governada pelos Vikings, povos escandinavos que invadiram a ilha e que fragilizou as dinastias regionais que existiam na ilha. Os vikings foram os fundadores da cidade de Dublin em 988DC.

 

 

A Era dos Normandos

Em 1169 DC, inicia-se a invasão normanda, primeiro expulsando os vikings e depois dominando os irlandeses. Foram os grandes construtores de novas cidades muradas, igrejas e castelos, que hoje são paisagem desta ilha.

Foi aqui o início do domínio inglês sobre a Irlanda em mais de 700 anos de história, desde que em 1177, o príncipe inglês João Sem Terra foi ordenado senhorio da Irlanda, por seu pai o Rei Henrique II de Inglaterra.

 

 

A Era Protestante

Desde a última era até ao ano de 1534, terá existido uma relação pacífica entre irlandeses e os ingleses, reconhecendo Inglaterra como senhores da Ilha apesar das divisões por províncias existentes: Ulster, Meath, Leinster, Munster e Connacht.

 

No entanto, com a subida ao trono de Henrique VIII de Inglaterra e com a sua declaração de líder da igreja na Irlanda começaram a surgir discrepâncias. Os Irlandeses católicos não reconheceram a igreja protestante como sua. Surgem as leis de implantação e as leis penais que além de trazerem escoceses e ingleses para a Irlanda (protestantes) ditavam a retirada de poder dos católicos, negando-lhes por exemplo o direito a crédito ou a terras.

 

O poder Irlandês católico sucumbiu ao poder protestante inglês, escocês e agora também irlandês, iniciou-se a divisão verdadeira da Irlanda: a divisão religiosa. Começaram aqui os conflitos que até recentemente existiram no território.

 

 

A Era Britânica

Em 1613, foi derrubado a maioria católica no parlamento irlandês, pois foram criados novas representações parlamentares para locais onde predominavam os colonos protestantes. Apesar de até ao final do século XVII os católicos representarem 85% da população da ilha, foram quase na totalidade banidos do parlamento.

 

Em 1782, Henry Grattan deputado protestante conseguiu negociar uma relação comercial mais favorável com Inglaterra e uma maior independência legislativa, sendo que a governação ainda vinha da ilha britânica.

 

Em 1791, surge a criação da Associação United Irishmen, com o ideal de unir todos os jovens irlandeses independentemente da sua religião para reduzir o poder britânico, chefiado pelo protestante Theobald Wolfe Tone. Em 1798 surge então uma rebelião armada irlandesa que apesar de contar com o apoio dos revolucionários franceses acaba por falhar.

 

Este é o fim para o Príncipio da União. Em 1801 foi aprovada a lei Act of Union que unia politicamente a Irlanda à Inglaterra e com ela o direito de voto e de assento parlamentar dos católicos. Só em 1829, se deu a Emancipação Católica com a aprovação no parlamento de Londres da Act of Catholic Emancipation, uma lei que devolvia poder aos católicos, muito defendida por Daniel O’Connel, conhecido como o grande libertador.

 

Apesar das muitas tentativas do grande libertador, que só defendia atos pacíficos, de cancelar a Lei da União, esta tarefa nunca foi concluída pois não detinha o apoio de todos os irlandeses. Estes problemas políticos no entanto foram rapidamente esquecidos pela pior tragédia da Irlanda – a Grande Fome.

 

 

A Era da Grande Fome

No ano de 1845 e seguintes a Queima (um tipo de praga agrícola) chega a Irlanda e durante 3 anos destrói toda a produção de batata. Não podemos esquecer que nessa época a batata é o principal alimento de todo o povo irlandês o que faz com que se entre no período negro da Irlanda.

 

A somar a este facto, temos o controlo comercial por parte da coroa inglesa que nada fez para diminuir a fome irlandesa, pelo contrário, continuou a obrigá-los a exportar os poucos cereais que produziam bem como a carne e laticínios.

Estima-se que tenham morrido ou emigrado cerca de 2 milhões de Irlandeses.

 

 

A Era da Autonomia

Durante esta ultima era existiram poucos desafios ao controlo britânico. Em 1882 é criado o partido parlamentar Irlandês (na sequência do Irish Home Rule Party) liderado por Charles Stewart Parnell. É este homem que é o principal rosto da Home Rule, ou seja, da divisão da Irlanda face a Inglaterra, ou melhor será dizer da autonomia de governação por parte da ilha esmeralda.

 

Em Ulster, no norte da Irlanda a maioria dos irlandeses era protestante. Com a possibilidade da Home Rule ser concedida, viam o seu poder diminuir pois seria dominados por uma maioria católica que ocupava o resto do país. Assim o Partido Unificador (Unionist Party) liderado por Sir Edward Carson ameça um aluta armada caso seja asseando o Home Rule.

Apesar do esforço de Parnell, este não consegui ver o seu sonho realizado, mas inspirou gerações vindouras e valeu-lhe o título de “rei não coroado da Irlanda”.

 

Em 1912 foi aprovado o projeto de lei para a criação da Home Rule, no entanto devido à chegada da Primeira Guerra Mundial em 1914 esta foi suspensa. Muitos irlandeses do Irish Party, liderado na época por John Redmond, supunham que apoiando a Inglaterra na guerra, assim que esta acabasse a Home Rule seria concedida, assim todos os opostos se colocaram do mesmo lado da luta.

 

No entanto, nem todos se colocaram do lado do Irish Party, pois os nacionalistas irlandeses não acreditavam e não confiavam no governo inglês. Surge assim em 1916 um dos principais acontecimentos da história da Irlanda.

 

 

A Era do Easter Rising

No dia 24 de Abril de 1916, uma segunda-feira de Páscoa, dois grupos nacionalistas rebeldes armados: o Irish volunteers liderados por Padraig Pearse e o Irish Citizen Army liderado por James Connoly, tomaram pontos-chave de Dublin. Em frente à agência central dos Correios, no centro de Dublin, Padraig Pearse leu a Proclamação da República, que declarou a República da Irlanda independente dos britânicos. Seguiram-se durante 6 dias diversas guerras civis pelo país que terminaram, com a derrota dos rebeldes – a maioria da população era afinal contra o Easter Rising. A opinião pública começa a mudar quando os sete signatários da Proclamação foram executados.

 

Duas das principais figuras do “Levante da Páscoa” e que não foram mortas foram Éamon de Valera e Michaels Collins. Nas eleições de 1918, o partido Sinn Féin de Valera ganha a maioria dos assentos parlamentares irlandeses na Câmara dos Comuns. Em 1919, estes mesmos deputados reunem-se em Dublin e formam o Parlamento da República da Irlanda chamado de Dáil Éirean, declarando unilateralmente o poder sobre toda a ilha.

 

 

A Era da Guerra da Independência e da Guerra Civil

De 1919 a 1921, instalou-se uma guerra da independência. De um lado o Exército Irlandês – da Irlanda, do outro as forças britânicas. Esta guerra termina em 1921 onde foi assinado um tratado – Tratado anglo-irlandês dando poderes de independência à Irlanda, no entanto a opinião pública manteve-se dividida pois a Irlanda foi dividida em Estado Livre Irlandês (26 condados maioritariamente a sul) e a Irlanda do Norte (6 condados).

 

De 1922 a 1923, existe então uma dura guerra civil. De um lado quem defendia o tratado liderado por Collins e de quem se assumia contra o tratado liderado por Valera. Esta divisão durou até aos dias de hoje até na ideologia dos dois principais partidos políticos existentes.

 

 

A Era das 2 Irlandas

Desde 1920 com a Lei do Governo Irlandês e desde 1922 com o Tratado Anglo-irlandês começaram a existir duas Irlandas: a do Norte maioritariamente protestante e a República da Irlanda, no sul, maioritariamente católica.

 

Em 1937, a República da Irlanda aprova a sua constituição como independente, enquanto que a Irlanda do Norte continua a ser parte integrante do Reino unido.

As lutas ideológicas apesar de terem desaparecido até aos dias de hoje da República irlandesa, continua muito patente na Irlanda do Norte principalmente devido às diferenças religiosas.

 

 

A Era dos Troubles no Norte

Apesar da acalmia política que existia na Irlanda do Norte desde 1922, esta termina no final dos anos 60 devido à discriminação que existia sobre os católicos.

 

Em 1968 começam as marchas pelos direitos civis dos católicos que levaram a reações violentas dos protestantes e da força policial. Segue-se então o período conhecido como “The Troubles” onde os irlandeses do norte nacionalistas/republicanos e os leais/unificadores se confrontaram. Estão na base da divisão dois pontos importantes: a religião e a independência.

 

Em 1969 as tropas britânicas são enviadas para Belfast para manter a ordem e proteger a minoria católica. Mas na realidade parece que o exercito era mais uma arma da maioria protestante, opinião católica que se pode comprovar com o Bloody Sunday (1972), domingo sangrento, em que o exercito disparou sobre uma manifestação católica matando cerca de 13 pessoas.

 

O Período da luta durou desde os anos 60 até praticamente à atualidade, com a intervenção também do IRA – Exercito Republicano Irlandês – que pretendia a anexação da Irlanda do Norte ao seu país, muito apoiado pelo Partido Nacionalista Sinn Fein. Estimna-se que durante este período cerca de 3000 pessoas tenham morrido dos dois lados do conflito.

 

Em 1998 chega um certo clima de estabilidade à Irlanda do Norte, em 2005 o terrorismo do IRA termina e entregam as armas, e em 2007 os dois partidos passam a cooperar no governo da Irlanda do Norte.

Nessa mesma epóca a República da Irlanda inicia um processo de crise financeira, tal como Portugal, ao que parece ter sobrevivido.

 

O futuro ninguém poderá adivinhar, mas esperamos que de estabilidade económica, social e política.

 

Podes acompanhar toda as aventuras e informação da viagem através dos tag's irelandtrip e ilhaesmeralda

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