Cem Anos de Solidão: O Romance Inevitável
Janeiro 26, 2017
Gabriel Garcia Marquez, escritor colombiano e Nobel da literatura, já faz parte da minha biblioteca há diversos anos e aprecio o forte realismo sul americano que imprime nas suas obras. “O amor nos tempos de cólera” e “Memórias das minhas putas tristes” são dois dos livros deste autor que devorei e que me marcaram.
Mas desconhecendo a razão, recusei-me sempre a ler a considerada obra prima do mestre Garcia Marquez, talvez por não gostar muito de ir atrás dos rebanhos e das modas, mas hoje num daqueles acasos, numa bomba de gasolina enquanto se espera na fila para fazer o pagamento vi ao longe a capa branca da nova coleção de livros da RTP e bem no centro destacava-se o título “Cem anos de Solidão”.
Não hesitei, comprei-o e anseio pelo primeiro dedilhar por entre as páginas deste obra que celebra este anos 50 anos de existência.
Talvez tarde? Talvez no momento certo? Jorge Ruffinelli chamou-o de romance inevitável... E agora chegou a que adiava há muito.
Debaixo das chuvas que inauguram verdadeiramente o Inverno, Cem anos de solidão está pronto para me mostrar as suas histórias.