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Rotas do Mundo

Pedro around the World... My life, my dreams, my favourite things

Degust’AR: o restaurante monumental de Évora

Fevereiro 01, 2017

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 O Restaurante Degust’AR encontra-se perto do Aqueduto de Évora, mais propriamente no Edifício do Palácio Sepúlveda, hoje em dia transformado no boutique Hotel M’Ar de Ar, tem um ambiente requintado, confortável e intimista.

Debaixo dos tetos em abóbada, os arcos de ferradura e alguns frescos pontuais, vai degustar iguarias que têm como ponto de partida a cozinha alentejana mas que o chefe António Nobre lhe deu um twist e a desenvolveu tendo em conta as características e sabores mediterrâneos.

Enquanto aguarda pela sua mesa ou hora de marcação pode degustar um vinho alentejano da enorme garrafeira existente.

A carta é variada com entradas para partilhar com sabores alentejanos como por exemplo a farinheira de porco, o carpaccio de cação, queijo de Évora gratinado ou cogumelos frescos. Tem ainda à sua disposição pratos vegetarianos, pratos de peixe como bacalhau ou salmão, pratos de carne com os bifes de raça mertolenga, novilho, pato ou carré de borrego.

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 O preço médio ficará em 22€ por pessoa sem bebidas incluídas. No entanto, se tiver possibilidade arrisque o menu de Degustação por 44€ com vinhos alentejanos.

Uma seleção do Chefe completa que irá levá-lo aos céus. Inicia esta experiência com o couvert tradicional: azeitonas marinadas com citrinos e orégãos, azeite virgem, pão alentejano, pão de passas e pão de azeitonas, manteigas aromatizadas e paté do chefe; de seguida delicie-se com as entradas: corneto salgado com creme de queijo fresco, pasta de sapateira em massa folhada estaladiça e salada ibérica com vinagre de ervas alentejanas e vieiras em cama de tinta de choco com rebentos de coentros; segue-se um pequeno amouse bouche do chefe: creme de espargos verdes com tiras de presunto.

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Os pratos apresentados foram os seguintes: salmonete corado na frigideira, espuma e supremos de laranja com migas de poejo e hortelã da ribeira e Naco de novilho de raça mertolenga (DOP) com crosta de farinheira, ragôut de batata com cogumelos frescos, folhas de espinafres e castanha confitada.

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Para terminar apresentaram a pré-sobremesa gelado de hortelã em cama de maça e para finalizar um misto de sobremesas típicas: encharcada, gelado de limão, sericaia e fidalgo.

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A noite foi regada com vinho Eugénio Andrade branco fresco e vinho montes claros tinto e branco.

Aconselho vivamente a visitar e provar todos os sabores . Uma experiência gastronómica que não vai esquecer.

Pontuação

Comodidade 4/5

Atendimento 5/5

Preço 4/5

Comida 5/5

Bebidas 4/5

Relação qualidade/preço 4/5

Roteiro de Viagem Alentejo Central em Descobrir Portugal

Janeiro 30, 2017

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Vamos aproveitar o fim de semana para Descobrir Portugal, a escolha recaiu sobre o Alentejo central, mais propriamente o distrito de Évora e os seus concelhos.

O nosso roteiro foi o seguinte:

Dia 1

Partida de Lisboa pelas 16H30 com destino a Montemor-o-Novo, cerca de 103km/ 60 min, visita ao Castelo de Montemor, Santuário Nossa Senhora da Visitação e centro da cidade.

De seguida partida para Évora, cerca de 30km/ 30 minutos, onde iremos efetuar check in no Evora Hotel e de seguida saída noturna para deambular pela cidade e jantar num dos melhores restaurantes da cidade Restaurante Degust'Ar do Hotel Mar D'ar Aqueduto.

Dia 2

De manhã conhecer a cidade de Évora com os principais locais a visitar: Capela dos Ossos, Igreja de São Francisco, Templo de Évora, Sé Catedral, mercado muncicipal e Praça do Giraldo.

De seguida partida em direção a Portel, cerca de 63km/ 50minutos, mais propriamente na aldeia da Amieira para almoçar no Restaurante Panorâmico da Amieira Marina e posteriormente para embarcar num cruzeiro pela Barragem do Alqueva.

Após o cruzeiro iremos até Reguengos de Monsaraz onde iremos conhecer o castelo, Igreja Matriz, Paços do Concelho, e torre de menagem do Castelo onde assistiremos ao por do sol. Aproveitaremos a viagem de regresso e pare nas aldeias vizinhas ond epoderá adquirir artesanato dos próprios artesãos.

Regresso a évora para Jantar, no típico e bastante acolhedor Restaurante Malagueta, numa pequena ruela perto da sé de Évora.

Dia 3

Após o pequeno-almoço saída de Évora em direção a Vila Viçosa, cerca de 57km/ 50min, passando antes pela cidade do Redondo para visitar o convento de São Paulo e Castelo do Redondo. De seguida almoço em Vila Viçosa no Restaurante Café Restauração e visita ao palácio Ducal, Castelo de vila viçosa e Santuário de Nossa Senhora Conceição.

Após a visita a esta bela cidade regresso a Lisboa com passagem pela cidade de Borba, Estremoz (20km/ 22min), e Arraiolos (44km/ 35 min).

Aproveite para levar algum artesanato típico neste passeio.

Acompanha tudo em Descobrir Portugal

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Évora Hotel - critica de Descobrir Portugal

Janeiro 30, 2017

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 Um hotel familiar situado à entrada de Évora, que tem como príncipio proporcionar aos seus hóspedes a verdadeira alma alentejana.

Celebra este ano 25 anos de existência mas têm-se mantido atualizado na decoração dos espaços comuns e nos serviços que presta aos seus clientes.

Poderá aqui desfrutar de um centro de wellness com diversos tratamentos de estética e massagens, piscinas exteriores e interior aquecida, bem como jacuzzi e sauna.

Os seus restaurantes oferecem duas alternativas bem distintas – O Restaurante Sol Poente com cozinha tradicional que pode ser servida à carta ou em buffet e o Restaurante Naturalliving com uma cozinha mais alternativa.

O hotel disponibiliza ainda parque gratuito, bem como internet wireless em todos os locais e serviço de babysitting.

No Évora Hotel pode ainda ter contacto com os famosos vinhos alentejanos na loja que o próprio hotel disponibiliza.

O hotel disponibiliza 170 quartos e suítes a diversos preços. Sendo que pode optar para vista da planície, jardim ou piscinas sendo que todos detêm varanda privativa. Os quartos, mesmos os mais simples são espaçosos e confortáveis, no entanto a decoração já está um pouco ultrapassada sugere-se uma modernização.

Pontos francamente positivos: relação qualidade/preço e simpatia dos funcionários

Para um hotel 4 estrelas não esperava o serviço de chinelos, roupões e toalhas para a piscina interior conforme é disponibilizado.

Pontos a melhorar: modernização dos quartos e da zona da piscina interior

Com preços que variam desde os 60€ noite, são várias as opções... 

Pontuação:

Localização do Hotel – 3/5

Funcionários 4/5

Serviços 4/5

Limpeza 4/5

Conforto 4/5

Relação qualidade/preço 4/5

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Descobrir Portugal: Amieira e o Alqueva

Janeiro 28, 2017

Hoje de tarde foi dia de descobrir a barragem do Alqueva, mais propriamente Amieira. Esta pequena aldeia alentejana onde os touros e a aficion se misturam com os montes verdejantes de um alentejo invernoso, onde as aguas calmas do Alqueva abrigam barcos de recreio. Almoço sobre o Alqueva no restaurante panoramico, lá fora o frio e a beleza, lá dentro o sabor dos tradicionais pratos alentejanos. Mais novidades da amieira em breve... Acompanha tudo com o tag Descobrir Portugal

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Descobrir Portugal: Montemor-o-novo

Janeiro 27, 2017

E começou a primeira aventura de Descobrir Portugal por terras alentejanas. O primeiro passo para conhecer o que temos de belo e bom pertinho de nós. Depois de mais uma sexta-feira de trabalho, partir de Lisboa em direcção a Montemor-o-novo, pequena cidade centro alentejana que apesar do pouco desenvolvimento e da pouca população é um dos maiores municípios portugueses em área geográfica. Aproveite o contacto com as simpáticas gentes, a simplicidade da cidade, a brancura das casas, e o avistar dos telhados e janelas rodeadas de azul. Depois suba ao principal ponto turistico da cidade, o castelo de Montemor. Vá até ao centro de interpretação ou às belas igrejas. O frio deste Inverno agreste que queima a pele, mas o por do sol lindo que aquece a alma. Depois da breve paragem as rotas do mundo partem a direcção a Évora.

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Tapete de Arroiolos quer ser Património Imaterial da Humanidade

Maio 21, 2015

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Mais uma candidatura portuguesa a Património Imaterial da Humanidade, desta vez, é o Tapete de Arraiolos, obviamente e como o nome indica estes tapetes tiveram a sua origem em Arraiolos, alentejo, mas hoje por todo o país se fazem estes tapetes que têm valores e preços muito elevado.

É sempre bom, e de reconhecimento, este esforço pela cultura e tradições portuguesas.

Há quem adore, há quem os odeie, mas agora com uma tendência para tudo o que é vintage e kitsh pode ser que a moda volte a pegar.

A iniciativa é boa, põe Portugal nas bocas do mundo e é algo que pode aumentar as exportações.

A iniciativa começou no Vaticano, com a oferta de um dos nossos tapetes ao papa Francisco, provavelmente em pouco tempo toda a gente o poderá apreciar num dos museus do Vaticano.

Depois do Fado e do Cante alentejano vamos lá levar o Tapete de Arraiolos às bocas do mundo.

E o Cante Alentejano é Património Mundial

Dezembro 01, 2014

E na passada sexta-feira ficou a conhecer-se os resultados da Unesco às candidaturas a Património Imaterial da Humanidade, e com surpresa minha o Cante Alentejano foi "premiado".

Em primeiro lugar claro que devo dar os parabéns a toda a comitiva, autarquias, coletividades, instituições e grupos corais que abraçaram esta candidatura com garras e dentes e que alcançaram mais um feito para o nosso país.

Quero ainda fazer um reparo às centenas, ou milhares de pessoas que através das redes sociais parabenizaram esta causa. Mas esses individuos realmente escrevem com conhecimento de causa? Parece-me que não.

Infelizmente é este o nosso povo, o nosso país... Depois de prémios já toda a gente dá valor a algo que já devia ser louvado há muito tempo. Primeiro passou-se com o Fado, depois o prémio do carlos do Carmo - Grammy, depois todos os louvores a artistas nacionais reconhecidos mundialmente, e agora o Cante. Mas antes ninguém gostava, as pessoas odiavam, não ligavam, e agoram amam?

Isto irrita-me um bocadinho. Desde muito novo que estou ligado ao meio artistico - Teatro, primeiro como actor e hoje em dia como autor e encenador das minhas produções. Em todas elas tento dar um cunho português, fados, cantigas, danças tradicionais, o erudito e o popular.

É isso que todos nós devemos fazer: dar a conhecer a nossa cultura tradicional e popular, quer a estrangeiros mas sobretudo aos portugueses mais desinteressados.

São a cultura e a tradição que fazem um povo, um país...

Bem sei que neste momento, provavelmente somos um exèrcito sem comandante (onde é que anda um ministro da cultura?) mas temos de caminhar a passos largos para a frente de guerra, lutar, cair, erguer-nos e por fim vencer.

Para terminar, uma grande força a todos aqueles, desde os mineiros alentejanos que começaram a cantar este "Cante" até a todos os individuos que lutam por tão nobre Causa - A minha Cultura!.

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