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Rotas do Mundo

Pedro around the World... My life, my dreams, my favourite things

O arquitecto de Paris

Setembro 06, 2018

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Segundo a Publishers Weekly, este será “um herói improvável,... uma história com muita emoção e um toque de arte... uma combinação de cortar o fôlego até à ultima página”.

 

Na minha modesta opinião este será apenas um livro que mistura arte com história da segunda guerra mundial, um livro surpreendente e emocionante.

 

Lucien Bernard é “O arquiteto de Paris” que vive na cidade luz ocupada pelas tropas nazis. Precisa desesperadamente de dinheiro e tem uma proposta milionária. A questão é aceitá-la ou não.

 

Esta proposta consiste em construir um esconderijo para um judeu abastado.

 

Aceitar ou não?, eis a questão.

 

Um romance de Charles Belfoure, um dos bestdellers do New York Times.

Uma Rua de Roma

Julho 16, 2018

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Quero uma rua de Roma 
com seus rubros com seus ocres 
com essa igreja barroca 
essa fonte esse quiosque 
aquele pátio na sombra 
ao longe a luz de um zimbório 
mais o cimo dessa torre 
que não tem raiz no solo 

Em troca darei Moscovo 
Oslo Tóquio Banguecoque 
Fugaz e secreta à força 
de se mostrar rumorosa 
só essa rua de Roma 
em cada nervo me toca 


Por isso a quero assim toda 
opulenta de tão pobre 
com o voo desta pomba 
o ribombar desta moto 
com este bar de mau gosto 
em cuja esplanada tomo 
este espresso após o almoço 
à tarde um campari soda 

Em troca darei Lisboa 
Londres Rio Nova Iorque 
toda a prata todo o ouro 
que não tenho em nenhum cofre 
só no cotão do meu bolso 
e no que a pátria me explora 


Quero essa rua de Roma 
Aqui onde estou sufoco 
Aqui as manhãs irrompem 
de noites que nunca morrem 

 

Quero esse musgo essa fonte 
essas folhas que se movem 
sob o sopro do siroco 
ora tépido ora tórrido 
frente à igreja barroca 
tão apagada por fora 
mas que do altar ao coro 
por dentro aparece enorme 


Quero essa rua de Roma 
casta rugosa remota 
Em troca darei as lobas 
que não aleitaram Rómulo 
mas me deixaram na boca 
o travo do transitório 


Quero essa rua de Roma 
sem conhecer quem lá mora 
além da madonna loura 
misto de corça e de cobra 
que ao longo de tantas noites 
tanta insónia me provoca 
Quanto às restantes pessoas 
inventarei como sofrem 

Quero essa rua de Roma 
Terá de ser sem demora 
Sabemos lá quando rondam 
abutres à nossa roda 
Mas não me lembro do nome 
da rua que assim evoco 
soberba se bem que tosca 
direita se bem que torta 
com um Sol que tanto a doura 
como a seguir a devora 

 

Em troca darei o troco 
do que por nada se troca 
o florescer de uma bomba 
o deflagrar de uma rosa 

 

Quero essa rua de Roma 
Amanhã   Ontem   Agora 
Que importa saber-lhe o nome 
se a trago dentro dos olhos 
Há uma igual em Verona 
Outra ainda mais a norte 
Outra talvez nem tão longe 
num burgo que o mundo ignora 
Outra que apenas se encontra 
onde a paixão a descobre 

 

Mas rua sempre de Roma 
Romana em todo o seu porte 
mistura de alma e de corpo 
aquém   além   do ilusório 
Romana mesmo que em Roma 
não haja quem a recorde 
Onde quer que o sexo a sonhe 
e o coração a coloque 
é lá que todo sou todo 
Aqui não    Aqui não posso 

David Mourão-Ferreira, in 'Os Ramos Os Remos' 

A Primavera

Março 20, 2018

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O sol vai esmolando os campos com bôdos de oiro. 

 

A pastorinha aquecida vai de corrida a mendigar a sombra do chorão corcunda, poeta romântico que tem paixão pela fonte.  Espreita os campos, e os campos despovoados dão-lhe licença para ficar nua.

 

Que leves arrepios ao refrescar-se nas aguas! Depois foi de vez, meteu-se no tanque e foi espojar-se na relva, a secar-se ao sol. Mas o vento que vinha de lá das Azenhas-do-Mar, trazia pecados consigo.

 

Sentiu desejos de dar um beijo no filho do Senhor Morgado. E lembrou-se logo do beijo da horta no dia da feira. Fechou os olhos a cegar-se do mau pensamento, mas foi lembrar-se do próprio Senhor Morgado á meia noite ao entrar na adega. Abanou a fronte para lhe fugir o pecado, mas foi dar consigo na sacristia a deixar o Senhor Prior beijar-lhe a mão, e depois a testa... porque Deus é bom e perdoa tudo... e depois as faces e depois a boca e depois... fugiu... Não devia ter fugido...

 

E agora o moleiro, lá no arraial, bailando com ela e sem querer, coitado, foi ter ao moinho ainda a bailar com ela. E lembra-se ainda - sentada na grande arca,  e mãos alheias a desapertarem-lhe as ligas e o corpete, enquanto ouve a historia triste do moinho com cinquenta malfeitores...

 

Quer lembrar-se mais, que seja pecado!

 

Quer mais recordações do moinho, mas não encontra mais. 

 

Ah! e o boieiro quando, a guiar a junta, topou com ela e lhe perguntou se vira por acaso uma borboleta branca a voar a muito, uma borboleta muito bonita! Que não, que não tinha visto; mas o boieiro desconfiado foi procurando sempre, e até mesmo por debaixo dos vestidos.  Como desejava poder ir com todos! 

 

Não sabe o que sente dentro de si que a importuna de bem-estar. 

 

Teria a borboleta branca fugido para dentro dela? 

 

Almada Negreiros, in 'Frisos - Revista Orpheu nº1' 

Para ti...

Março 19, 2018

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A vida trouxe-nos muitas aprendizagens, muitas alegrias, muitas amarguras.

 

Do passado, aquilo que posso dizer é que está ultrapassado, aprendemos com os erros e perdoei. Das coisas boas guardo e recordo, algumas com saudades.

 

Do presente, que continuemos cada vez mais unidos, dificilmente nos entendendo pois somos muito diferentes e ao mesmo tempo muito iguais, mas mesmo assim somos felizes.

 

Do futuro que cá estejas a chatear-me a molécula e eu a ti.

 

Há coisas que me custam dizer por isso apenas: Obrigado por tudo, obrigado por me fazeres acreditar, obrigado por confiares em mim, obrigado por me teres dado liberdade para ser eu, obrigado por todas as coisas que me transmitiste, obrigado pela cultura que me deste, obrigado pelos esforços que fizeste por mim, obrigado pelas mini viagens que faziamos para vermos os nossos castelos e palácios, obrigado pelos livros, obrigado pelo tempo dispendido com as minhas atividades, obrigado por me ires buscar às tantas da manhã de pijama, obrigado pelas horas de rock que ouviamos no teu antigo renault...

 

 

 

Já ouviste falar do Plantage de Amesterdão?

Março 18, 2018

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Será provavelmente a zona esquecida de Amesterdão pela maior parte dos turistas, mas isso não significa que não tenha muitos pontos de interesse e razões para ser visitada.

 

Além do obviamente visitado Jardim zoológico esta zona é composta por bairros com elegantes mansões e jardins arborizados. A maioria das casas surgiu no século XIX, e eram detidos pela comunidade judaica que associada aos diamantes, por isso Plantage oferece além do luxo muitos memoriais judaicos.

 

O nome desta zona significa a Plantação, pois esta área até ao final do Grachtengordel em 1638 era uma área rural.

 

Ora caso exista disponibilidade de tempo aconselhamos a passar um dia por esta zona, caos o tempo seja curto pelo menos uma manhã para apreciar os pontos mais importantes existentes.

 

Comece o dia por visitar o museu marítimo Het Scheepvaartmuseum com um grande espólio náutico, almoce pela zona e depois rume para o Hermitage de forma a conhecer melhor a história holandesa e russa presente neste museu. Para acabar o dia nada melhor do que um passeio calmo e sereno, sugerimos o Artis ou o jardim botânico.

 

Pontos de interesse

Het Scheepvaartmuseum: Um museu marítimo a não perder para quem gosta da temática onde poderá encontrar a maior coleção de barcos do mundo. Foi construído em 1656 e transformado em museu no ano de 1973, quando a marinha holandesa deixou o espaço. Além dos muitos artefactos escondidos entre as 4 paredes existem diversas atividades virtuais o que transforma esta atração ideal para quem viaja com crianças.

 

Artis Royal Zoo: um local ideal para descansar da cultura humana e apostar na vida selvagem. São cerca de 900 espécies que vivem num cenário muito naturalista. Além dos espaços habituais zoológicos detém um aquário com mais de 2000 peixes e um planetário.

 

Tropenmuseum: Inserido num esplêndido edifício histórico da cidade este museu dedica a sua exposição ao mundo colonial holandês, misturando objetos invulgares com etnografia, arte popular e contemporânea.

 

Werfmuseum’t kromhout: Um museu que ocupa um dos poucos estaleiros medievais (restaurado) e que conta com uma exposição de maquinaria, motores, instrumentos associados à construção naval.

 

Verzetsmuseum: Uma exposição permanente que alberga uma coleção de documentos que provam o heroísmo da resistência holandesa à ocupação germânica nazi.

 

Hortus Botanicus: o jardim botânico de Amesterdão com mais de 4000 espécies de flores e árvores, muitas delas recolhidas aquando as expedições no século XVII. Desde uma palmeira com 300 anos, várias plantas exóticas e 3 estufas climatizadas.

 

De Burcht: Um edifício histórico que além de uma fachada magistral, talvez por isso lhe chamem do museu castelo, oferece interiores riquíssimos de onde se destaca os azulejos e murais pintados.

 

Hollandsche Schouwburg: Durante a ocupação nazi este teatro serviu para a concentração de milhares de judeus que posteriormente partiam para campos de concentração ou para outros países. Atualmente o seu interior é um jardim memorial de todas as vitimas.

 

Koninklijk Theater Carré: uma sala de espetáculos impressionante, este teatro remonta a 1887, data da sua construção, para albergar o circo carré. Um magnifico trabalho de arquitetura e decoração circense nas suas fachadas.

 

Hermitage: ocupando um antigo lar de idosos este museu dedica a sua colecção à história holandesa e russa

 

Por tudo isto é certo que vais querer visitar o Plantage.

 

Para mais informações dobre esta viagem consulta aqui.

 

 

Contratiempo

Março 17, 2018

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Adrian Doria é um homem de sucesso que detém um emprego de sonho, um casamento feliz, um bebé perfeito e uma amante que concorda com toda esta vida.

 

Num contratempo, Adrian desperta num quarto de hotel e encontra sua amante morta coberta de dinheiro.

 

Ele é o principal e único suspeito por isso recorre à melhor advogada de defesa, Virginia Goodman, para tentar descobrir o que realmente aconteceu na noite anterior.

 

Toda esta sinopse é reduzida para não permitir entender o desenrolar do filme, no entanto este é um thriller psicológico extremamente bem idealizado, escrito e realizado.

 

Oriol Paulo, demonstra na sua realização que o cinema espanhol está forte e modernizado.

 

De destacar as excelentes interpretações de Mario Casas (adrian), José Coronado (Tomás garrido), Ana Wagener (Virgínia) e Bárbara Lennie (Laura Vidal).

 

Uma excelente sugestão para ver numa destas próximas noites de Inverno.

 

 

Erêndira! Sim, avó...

Março 16, 2018

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A noite de ontem foi uma viagem até ao mundo de Gabriel Garcia Marquez, aquela Colômbia esquecida pela maior parte dos países desenvolvidos, pela Europa que fervilha mas que se esquece do quente do deserto e dos trópicos da América Latina.

 

Aquela América em que morre muita gente, aquela América que independentemente dos regimes políticos existentes continua a imanar um cheiro de terra chorada. Pois é apenas esse cheiro a quente que falta ao entrarmos na sala do Teatro A Barraca, o resto está lá tudo.

 

Aqueles bigodes retorcidos em tez queimadas pelo sol, aquela música latina que se liberta da rádio ou dos músicos, aquelas vozes quentes que nos fazem viajar, este é o ambiente certo para subir a palco o texto de Rita Lello inspirado no conto A incrível e triste história da cândida Erêndira e a sua a avó desalmada, de Gabriel Garcia Marquez.

 

“Estava Erêndira a dar banho à Avó quando começou o vento da sua desgraça”, é assim que começa a história: uma avó, a Avó interpretada pela brilhante Maria do Céu Guerra, e uma neta bastarda com os seus 14 anos, Erêndira interpretada por Sara Rio Frio. A primeira anafada, desalmada, sonhando com os falecidos heróis da sua vida e ambicionando o mar, a segunda isolada, criança, simples, dedicada, apenas uma virgem que nasceu “ao contrário, com os órgãos de fora, na alma do deserto. Não vive por dentro, está cheia de espaço. Só a liberdade a poderá virar do avesso”.

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Pois a realidade aqui retratada é a da exploração de menores na Colômbia, Erêndira apenas irá dizer sim a cada chamamento, ordem ou desabafo da sua avó. A exploração só muda de “tom” quando a jovem incendeia a casa onde vivem devido ao excesso de cansaço e ao vento que traria a mudança.

 

Aquela mulher desalmada iria obrigar a sua neta a pagar cada peso para pagar a reconstrução da sua casa, que aqui será melhor retratada como a reconstrução do seu sonho. A exploração passa a ser sexual, vendendo a virgindade da sua neta por poucas centenas de pesos. A fonte de receita não esgotará enquanto Erêndira estiver viva. De 70 em 70 pesos, a jovem vai-se cansando e morrendo por dentro, a avó vai rejuvenescendo e sonhando com a sua ilha de Aruba.

 

Peso a peso... “Se as coisas continuarem assim pagas-me a dívida dentro de oito anos, sete meses e onze dias...”

 

Aquela nudez que nos toca, aquela gargalhada da velha que nos fere, aquele constante reboliço de entre e sai de homens na tenda da jovem, aquele anjo sem asas que nos faz a nós público querer cravar uma espada mágica nas banhas asquerosas da avó.

 

Mas só a nós parece importar.

 

À volta daquela exploração sexual instala-se um circo: tocadores de musicas para acompanhar a espera dos homens, fotógrafos, artistas de circo, aberrações de saltimbancos, índios escravizados e sonhos. Sonhos de amor, sonhos de liberdade.

 

Rita Lello refere que não podemos “olhar para esta narrativa senão como uma metáfora”, pois esta metáfora, tal como as obras de Marquez, é uma metáfora excelentemente criada para criticar os problemas sociais e políticos desta sociedade latina.

 

Os ventos que sopram a vida de ambas as personagens são o destino. E este destino está bem regado de maldade e candura, onde “o bem vence o mal ou porque aprende com ele”.

 

Um texto brilhante, uma encenação (também de Rita Lello) que faz arrepiar com a originalidade e ousadia, a mistura das diversas artes de imagem e depois a interpretação gritante de todo o elenco mas de salientar o trabalho de João Maria Pinto, Adérito Lopes, Ruben Garcia e a jovem Sara Rio Frio.

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Erêndira! Sim, avó... é tudo isto e depois é ainda mais Maria do Céu Guerra numa interpretação avassaladora.

 

Rita Lello diz que “O texto de García Marquez é um texto de imagens, um texto para ser imaginado, não para ser dito mas para ser lido. Para ser visto com a imaginação”. Aqui ela ajudou-nos a imaginar.

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No final, aplaudimos-vos de pé e esperando que o público perceba o bom teatro que se faz no teatro A Barraca. Não será o mais comercial, não será apropriado a todos os pequenos cérebros que percorrem as ruas mas é o teatro que vocês fazem, tal e qual como são ou que querem ser.

 

“Romper os circuitos fechados, dar a volta ao mundo com a nossa língua, com os nossos panos, com as nossas histórias” contamos convosco.

 

Elenco Técnico e Artístico:

Direcção e Adaptação: Rita Lello

Assistente Encenação: Rita Soares

Espaço Cénico: Rita Lello

Carpintaria: Mário Dias

Figurinos: Maria do Céu Guerra

Adereços: Marta Fernandes da Silva

Assistente Guarda-Roupa: Sérgio Moras

Costureira: Zélia Santos

Selecção Musical: Rita Lello

Música original e arranjos: João Maria Pinto

Desenho de Luz, Video e Edição: Paulo Vargues

Sonorização: Ricardo Santos

Assistência à Montagem: Fernando Belo

Animações: Paulo Vargues

Relações Públicas e Produção: Inês Costa, Paula Coelho, Sónia Barradas

Fotografia: Ricardo Rodrigues

Elenco: Maria do Céu Guerra, João Maria Pinto, Sara Rio Frio, Adérito Lopes, João Teixeira, Rita Soares, Ruben Garcia, Samuel Moura, Sérgio Moras, Alexandre Castro, David Medeiros

créditos de fotografias: A barraca

Um dia pelo Bairro dos Museus de Amesterdão

Março 15, 2018

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Até ao final do século XIX, o Bairro dos Museus encontrava-se fora do limite da cidade, era apenas uma pequena região de herdades e jardins. Após esta data o município declarou toda esta zona como uma área cultural e de arte, devolvendo este pedaço de terra ao povo.

 

Surgiram então grandes museus, uma sala de concertos mundialmente famosa e o maior parque público da cidade além de ruas comerciais.

 

Assim Este local passou a ser obrigatório para todos aqueles que visitam Amesterdão e que amam cultura ou simplesmente relaxar no jardim.

 

Se queres passar um dos teus dias de viagem por aqui deixamos a nossa sugestão: De manhã comece o seu itinerário por um dos principais museus Rijksmuseum ou Van Gong. Salientamos que devido à dimensão do primeiro irá demorar todo o dia, assim selecione o tipo de obra de arte que mais gosta e comece a exploração por aí, eu recomendo começar na pintura do século XVII.

 

Após a visita atravesse a emblemática Museumplein e almoce numa das bancas de rua, preços acessíveis e entra verdadeiramente no espírito da cidade. Claro está que não pode faltar p momento selfie, tente e aproveite a instalação das letras I am Amesterdam em frente ao ringue de patinagem.

 

De tarde aproveite o sossego e calma do Vondelpark para fazer a digestão, e dependendo da época do ano delicie-se com as cores das flores. Sobrando-lhe ainda umas horas poderá entrar num outro museu disponível como o museu de arte moderna Stedelijk, visite o centro equestre, o centro de lapidação de diamantes ou simplesmente gastos um euros na P.C. Hoofstraat, a rua de lojas mais “in” da cidade.

 

De noite apanhe boleia de um dos muitos barcos bem ali perto e percorra a cidade pelos seus canais.

 

Pontos de interesse

Rijksmuseum: Inaugurado em 1808 pelo rei Luís Napoleão, tendo como inspiração o Louvre, detém uma coleção de arte extensa que foi aumentando ao longo dos anos e que detém atualmente 7 milhões de obras de arte. O edifício que foi construído em 1885 e que alberga o museu atualmente está dividido por 4 andares. Destacamos como principais obras de arte icónicas A ronda da Noite e A noiva judia de Rembrandt, a Leiteira de Vermeer, A Menina vestida de azul de Verspronck.

 

Van Gogh Museum: Instalado no edifício do arquiteto De Stijl, só por si uma obra de arte, alberga uma grandiosa coleção de Van Gogh. As obras mais icónicas do artista estão presentes como o auto retrato a pintar, os comedores de batatas, os girassóis e o Quarto de Arles.

 

Stedelijk Museum: O museu conta com uma coleção impressionante dedicada à arte moderna, desde o século XIX até à atualidade.

 

Concertgebouw: Uma das mais famosas salas de concertos mundiais, construída em 1888 por Van Gendt num estilo neorrenascentista holandês

 

Vondelpark: Fundado em 1864 por cidadãos filantropos, batizaram-no com o nome de um poeta do século XVII Josh Van den vondel. Tornou-se a Meca dos hippies dos anos 60 e 70. Continua hoje em dia a ser um espaço animado com desporto, artistas de rua e os grandes concertos de verão gratuitos que enchem o parque. Aprecie a calma e a beleza da fauna e flora existentes.

 

Coster Diamonds: Desde o século XVI que Amesterdão é um centro importante na lapidação e corte de diamantes quando os judeus portugueses e espanhóis se refugiaram aqui da inquisição. A Coster é uma das poucas oficinas que oferece visitas guiadas para observar classificadores e lapidadores de diamantes. Foi neste local que foi lapidado o grande diamante da coroa inglesa.

 

Museumplein: é a maior praça de Amesterdão e foi projetada em 1972. A sua história é engraçada pois nos anos 50 destruíram a praça para construir uma estrada a que os holandeses chamaram da autoestrada mais pequena da Europa. Entre 1990 e 96 foi projetada e devolvida aos moradores. Não é um exemplo de beleza, mas foi ajardinada e permitiu novas áreas de lazer. De destacar o monumento Inferno de Fogo em homenagem aos ciganos perseguidos pelos nazis e Ravensbrück memorial em memória as mulheres vítimas do holocausto.

 

De Hollandsche Manege: Uma magnifica escola de equitação com as suas áreas construídas num estilo neoclássico que se encontra escondida por detrás de uma fachada fenomenal. Poderá beber um café enquanto ascite a aulas de equitação.

 

P.C Hoofstraat: É a rua comercial mais “in” de Amesterdão, está para a cidade como a nossa Av. Da Liberdade está para Lisboa.

 

Segue todas as dicas para conheceres amesterdão.

 

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