"Morta por dentro, mas de pé, de pé como as árvores" - Brevemente As árvores morrem de Pé
Julho 29, 2016
Tudo começa numa sociedade/ organização que pretende fazer o bem com a criatividade e a criação de poesia.
Chega um dia um velhote ao escritório com um pedido especial: Existia um neto que se tornou um rufia, um boémio, mas a sua avó não sabe das suas façanhas. Ao longo de vários anos este avô foi enganando a mulher com cartas escritas por si dizendo que o seu neto era um arquiteto de sucesso.
Mas há um dia em que este neto realmente envia um telegrama a dizer que vai regressar, no entanto acaba por morrer num naufrágio.
O Velho para satisfazer a sua esposa decide então contratar um casal que se finja passar pelo neto e sua mulher. Tudo corre bem, o casal finge e a avó parece não desconfiar de nada, até que surge o verdadeiro neto que afinal não viajou no navio naufragado e está de perfeita saúde.
Uma comédia de erros, que alcançou um enorme sucesso no teatro português com representação da grandiosa Palmira Bastos, que com 90 anos batia a bengala no chão e dizia como ninguém: “Morta por dentro, mas de pé, de pé como as árvores".
Em Agosto, Filipe Lá Féria, volta a cena com esta obra de Alejandro Casona, uma comédia de costumes espanhola que promete reviver os bons tempos de Teatro em Portugal.
À frente do elenco contará com os veteranos e consagrados atores: Eunice Munoz, Manuela Maria, Rui de Carvalho e João D’Ávila.
Terá ainda a participação de Maria João Abreu (que brilhou recentemente no Teatro aberto com a peça Boas Pessoas), Carlos Paulo (que acaba de protagonizar na Comuna O Último dos Românticos), Hugo rendas, Patricia Resende, Ricardo Castro, Rosa Areia, Paula Fonseca e João Duarte Costa, entre outros.
Posteriormente a análise ao espetáculo.