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Rotas do Mundo

Pedro around the World... My life, my dreams, my favourite things

Ana Bola Sem Filtro

Abril 22, 2015

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E Ana Bola sobe ao palco todas as segundas-feira no Teatro villaret em Lisboa para um monólogo de 1,5 horas, onde não falta muita animação, crítica social, e piadas mordazes, algumas com falta de gosto mas que não deixam de causar risos na mair parte do público que enche as salas.

Uma sala que se apresentou praticamente esgotada, onde se poderia ver uma heterogenidade de idades, desde as senhoras de chapéu que desceram da Guerra junqueiro ao Saldanha, até jovens que são fãs do atual stand up comedy.

Em palco, Ana Bola transformou-se nela própria e encarna a actriz com 40 anos de carreira, desempregada e que anda de casting em casting, a bater à porta de produtoras de televisão por um trabalhinho que a sustente.

Ali conta então a sua história, debatendo-se com a voz que a ordena e que a julga, tal qual voz do Secret story, que é interpretada pelo Manuel Marques que assim cede a voz ao espetáculo da sua amiga Bola.

Crítica toda esta nova geração de atores, e jovens sedentos de fama, na minha opinião por vezes um pouco exagerada, crítica o estado da nossa cultura, ou falta dela, critica a administração da RTP que a mandou fazer umas plásticas.

Um texto muito bem escrito, repleto de humor. Uma excelente interpretação em palco cheia de garra, alegria e vontade naquilo que faz - o que nem sempre acontece.

Infelizmente os poucos adereços cénicos são de muito mau gosto, e apesar de simples, de um género stand up, não seria dificil a produção do espetáculo arranjar um sofá e um banco um pouco mais imponentes.

Ali ri-se, ali esquece-se os problemas e as agruras do dia a dia...

Boa Belha!!!!

 

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As histórias de Backstage do Hotel Royal

Março 23, 2015

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As histórias e peripécias que acontecem por detrás de um cenário não está ao alcance da maioria dos mortais, mas quem faz parte de um elenco ou técnica de um grupo de teatro, seja ele amador ou profissional sabe do que falo.

Ouve-se uma voz a dar inicio ao espetáculo pedindo para que os aparelhos de telecomunicações sejam desligados ou silenciados, a luz da sala escurece, por detrás do pano o respirar dos atores acelera prontos para entrar em ebulição em mais um espetáculo. Não é medo, são os nervos miúdos de respeito por um público que enche mais uma vez a nossa plateia.

O encenador entra em palco ainda com as cortinas fechadas a dar o ultimo incentivo... Vamos rebentar, ritmos alegria, muita merda, divirtam-se. O pano começa a subir os atores perfilam-se para entrar em palco repletos de concentração para nada falhar... E não são só os atores.

Em cada esquina do palco por detrás do cenário amontoam-se chapéus, vestidos, cabides, as assistentes de palco estão prontas, pois em intervalos de 2 minutos têm de ajudar a trocar a roupa a 12 ou mais atores...

E é assim todas as noites, num espírito de união estas mulheres sentem-se em palco, sentem os nervos, sentem o amor ao teatro. Numa troca de despe e veste, Poe peruca, troca de bigode, pinturas e maquiagem, adereços, troca de cenário, desce o pano, é uma loucura infernal.

Por vezes vêm ver o que se passa amigos e familiares, e quando chega às partes de maior stress, por exemplo quando em 1 minuto 22 pessoas têm de trocar de vestidos e entrar em palco a dançar e a cantar, eles dizem: Mas o que é isto? Loucura!

Loucura! Loucura! Este é o Hotel Royal! Diz uma das nossas músicas. E é mesmo!

Lá em cima na régie 7 homens todos os espetáculos prontos para darem som e luz à cena. São microfones que ligam e desligam, uma banda sonora com mais de 70 músicas. Mais de uma centena de desenhos de luz, troca, liga, desliga, acende follow spot e roda, desce pano, acende dvd e é assim todas as noites.

Há momentos mágicos, em que à técnica se junta todos os atores, durante 1 cena de pano fechado. Lá atrás o stress: fecha cenário, desce escadas, sobe pano, sobe lustre, vira as mobílias... tirem as cadeiras, desapareçam os candelabros, sobe o pano... Está calmo outra vez.

A vocês técnicos e assistentes de palco quero agradecer... esta peça vive de muita coisa, mas vocês são uma peça fundamental...

E agora começa outro espetáculo... a Loucura do Hotel royal vai continuar.

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