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Rotas do Mundo

Pedro around the World... My life, my dreams, my favourite things

Before They, ou Antes de nós lixarmos tudo

Janeiro 27, 2017

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Before They Pass Away é uma colecção de retratos da autoria do fabuloso fotógrafo britânico Jimmy Nelson, onde este capta o estilo de vida de cerca de 30 tribos indígenas, que correm o risco de desaparecer ameaçadas pela globalização.

Jimmy percorreu assim os 4 cantos do planeta, fotografando, ou melhor será dizer documentando as várias tribos, desde os gaúchos da Argentina até aos Chuckchi na Sibéria.

Este trabalho obrigou Jimmy a passar 4 anos da sua vida junto destas tribos, passando cerca de duas semanas com cada um dos seus objetos fotográficos. Para captar esses momentos e essas gentes utilizou uma câmara analógica de placa com 50 anos.

Se quiseres saber mais o melhor é mesmo visitares a página: www.beforethey.com, onde poderá apreciar a arte deste visionário e até adquirir um postal, calendário ou mesmo o livro completo da coleção. Os preços são vários desde os 49.90€ até aos 128€.

Aprecia esta arte fenomenal e aprecia principalmente estas culturas que correm o risco de desaparecer.

Mais do que nunca é importante que cada um abrace e proteja a sua própria cultura.

fotografia de Jimmy Nelson

 

Next Stop Polónia

Setembro 02, 2015

Slide1.JPG

 

Pronto para ir abarçar a cultura polaca, repleta de tradições antiquissimas, de vodka, de edificios com grande valor histórico, com muitos locais património mundial da Unesco, com elevadas montanhas, e intermináveis planícies.

Com rio Vistula a atravessar e o mar Báltico a contornar, Polónia um dos maiores países da Europa (9º) com influências judaicas e soviéticas, um mundo de confluência de culturas.

Pronto para partir e ir vagueando por Polska.

Tapete de Arroiolos quer ser Património Imaterial da Humanidade

Maio 21, 2015

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Mais uma candidatura portuguesa a Património Imaterial da Humanidade, desta vez, é o Tapete de Arraiolos, obviamente e como o nome indica estes tapetes tiveram a sua origem em Arraiolos, alentejo, mas hoje por todo o país se fazem estes tapetes que têm valores e preços muito elevado.

É sempre bom, e de reconhecimento, este esforço pela cultura e tradições portuguesas.

Há quem adore, há quem os odeie, mas agora com uma tendência para tudo o que é vintage e kitsh pode ser que a moda volte a pegar.

A iniciativa é boa, põe Portugal nas bocas do mundo e é algo que pode aumentar as exportações.

A iniciativa começou no Vaticano, com a oferta de um dos nossos tapetes ao papa Francisco, provavelmente em pouco tempo toda a gente o poderá apreciar num dos museus do Vaticano.

Depois do Fado e do Cante alentejano vamos lá levar o Tapete de Arraiolos às bocas do mundo.

E o Cante Alentejano é Património Mundial

Dezembro 01, 2014

E na passada sexta-feira ficou a conhecer-se os resultados da Unesco às candidaturas a Património Imaterial da Humanidade, e com surpresa minha o Cante Alentejano foi "premiado".

Em primeiro lugar claro que devo dar os parabéns a toda a comitiva, autarquias, coletividades, instituições e grupos corais que abraçaram esta candidatura com garras e dentes e que alcançaram mais um feito para o nosso país.

Quero ainda fazer um reparo às centenas, ou milhares de pessoas que através das redes sociais parabenizaram esta causa. Mas esses individuos realmente escrevem com conhecimento de causa? Parece-me que não.

Infelizmente é este o nosso povo, o nosso país... Depois de prémios já toda a gente dá valor a algo que já devia ser louvado há muito tempo. Primeiro passou-se com o Fado, depois o prémio do carlos do Carmo - Grammy, depois todos os louvores a artistas nacionais reconhecidos mundialmente, e agora o Cante. Mas antes ninguém gostava, as pessoas odiavam, não ligavam, e agoram amam?

Isto irrita-me um bocadinho. Desde muito novo que estou ligado ao meio artistico - Teatro, primeiro como actor e hoje em dia como autor e encenador das minhas produções. Em todas elas tento dar um cunho português, fados, cantigas, danças tradicionais, o erudito e o popular.

É isso que todos nós devemos fazer: dar a conhecer a nossa cultura tradicional e popular, quer a estrangeiros mas sobretudo aos portugueses mais desinteressados.

São a cultura e a tradição que fazem um povo, um país...

Bem sei que neste momento, provavelmente somos um exèrcito sem comandante (onde é que anda um ministro da cultura?) mas temos de caminhar a passos largos para a frente de guerra, lutar, cair, erguer-nos e por fim vencer.

Para terminar, uma grande força a todos aqueles, desde os mineiros alentejanos que começaram a cantar este "Cante" até a todos os individuos que lutam por tão nobre Causa - A minha Cultura!.

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