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Rotas do Mundo

Pedro around the World... My life, my dreams, my favourite things

As Raposas invadiram o Teatro Aberto

Maio 22, 2017

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Ontem foi noite de Teatro, fui até ao Teatro Aberto para assistir à peça de Lillian Hellman “The Little Foxes”, peça do ínicio do século passado (1939) que em 41 chegou ao cinema e que estreou em Portugal pela primeira vez em 1966.

Em primeiro lugar tenho de parabenizar a grandiosa adaptação e dramaturgia de Vera San Payo de Lemos e obviamente a maravilhosa encenação de João Lourenço. Sem dúvida alguma que este duo dá cartas em todas as peças que cria.

Mas afinal quem são as Raposas?

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As Raposas, espertas e matreiras, não são mais do que toda uma classe de pessoas que não veem os meios para atingir os fins, são capitalistas ansiosos por poder, por fama e por dinheiro, muito dinheiro. Acho que, transpondo para a realidade, essas raposas somos quase todos nós, obviamente com certos limites que no palco não se encontram.

Naquela mansão erguida sobre um douro vinhateiro reside uma família de grandes proprietários, são ricos que querem ser mais ricos, querendo expandir o seu negócio a todo o custo, querendo mais e mais capital, querem tudo aquilo que notas e moedas podem comprar.

São três irmãos: Regina, Ben e Óscar que herdaram dos seus pais a malvadez, a frieza e o oportunismo. São estas as verdadeiras raposas que se vão devorar e destruir tudo e todos os que os rodeiam para tentar alcançar o sucesso.

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Luísa Cruz, Virgílio Castelo e Marco Delgado interpretam estes três irmãos matreiros, cada um com a sua personalidade, cada um com os seus rasgos de maldade, cada um com mais ou menos coragem, mas três personagens bem delineadas e bem criadas pró estes três atores.

Mas a peça não vive só das raposas, vivem também das suas presas, aqui destaco o personagem de João Perry que faz uma cena super difícil, a cena do seu Ataque cardíaco e quase morte em palco. Ajuda os anos de experiência deste grande ator português, para criar este banqueiro débil e frágil. Depois temos também a louca e alcoólica Gracinda Nave, foi uma fabulosa surpresa, para mim foi a grande revelação, um personagem difícil que cria simpatia por parte do público mas que facilmente podia ser estupificado, mas que na minha opinião é fabuloso.

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Por fim quero apenas mencionar o elenco mais jovem, que com o empenho e dedicação não envergonham a companhia e que desempenham valentemente os seus papéis: Pedro Caeiro, Sofia Cabrita e a Diana Nicolau.

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Uma peça que nos faz refletir muito, que sendo de 1939 está super atual e que nos dias que correm acerta como uma luva.

No final das contas existem as raposas que destroem toda a terra por onde passam, qual praga de gafanhotos do Egito, e depois existem aqueles que veem as raposas a destruir e nada fazem. Poucos são aqueles que se emergem e não deixam o mundo ser engolido.

*fotografias de Teatro Aberto

O que é que a Alemanha anda a preparar?

Setembro 02, 2016

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 Sei que por vezes sou um pouco parvo, mas andam a circular noticias que me fazem pensar um pouco sobre a possibilidade da Alemanha se encontrar a preparar alguma surpresa mundial.

Segundo noticia lançada pelo Diário de Noticias a 23 de Agosto (fonte Reuters) os alemães estão a ser aconselhados a armazenar água e comida nas suas casas para sobreviverem durante 5 a 10 dias, em caso de emergência nacional. Apesar de esta noticia circular na imprensa alemã ainda não é oficial, mas ao que tudo indica fará parte do novo programa de defesa e proteção do estado alemão. Esta medida já não era tomada desde o fim da guerra fria.

No dia 29 de Agosto, no jornal de Negócios a Alemanha volta a ser noticia mencionando que o povo alemão está a tirar dinheiro dos bancos e a guardá-lo nas suas casas. A justificação para este facto ao que parece são as taxas de juros negativas, e deste modo o povo não vê vantagem em ter o seu património financeiro no débil sistema financeiro europeu. Mas será esta a razão?

Será que há alguma coisa em fase embrionária que desconhecemos?

Será que estas duas noticias estão interligadas?

Será que é só imaginação minha ou a Alemanha anda a preparar alguma coisa?

Podem dizer que realmente sou parvo em estar a ponderar ataques, guerras ou qualquer coisa semelhante, mas a realidade é que da Alemanha ao longo da história recente sairão surpresas muito desagradáveis como por exemplo duas guerras mundiais no século passado.

Vamos ver o que acontece, espero mesmo que sejam só pensamentos idiotas

As Raposas invadiram o Teatro Aberto

Julho 17, 2015

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Ontem foi noite de Teatro, fui até ao Teatro Aberto para assistir à peça de Lillian Hellman “The Little Foxes”, peça do ínicio do século passado (1939) que em 41 chegou ao cinema e que estreou em Portugal pela primeira vez em 1966.

Em primeiro lugar tenho de parabenizar a grandiosa adaptação e dramaturgia de Vera San Payo de Lemos e obviamente a maravilhosa encenação de João Lourenço. Sem dúvida alguma que este duo dá cartas em todas as peças que cria.

Mas afinal quem são as Raposas?

3.jpg

 

As Raposas, espertas e matreiras, não são mais do que toda uma classe de pessoas que não veem os meios para atingir os fins, são capitalistas ansiosos por poder, por fama e por dinheiro, muito dinheiro. Acho que, transpondo para a realidade, essas raposas somos quase todos nós, obviamente com certos limites que no palco não se encontram.

Naquela mansão erguida sobre um douro vinhateiro reside uma família de grandes proprietários, são ricos que querem ser mais ricos, querendo expandir o seu negócio a todo o custo, querendo mais e mais capital, querem tudo aquilo que notas e moedas podem comprar.

São três irmãos: Regina, Ben e Óscar que herdaram dos seus pais a malvadez, a frieza e o oportunismo. São estas as verdadeiras raposas que se vão devorar e destruir tudo e todos os que os rodeiam para tentar alcançar o sucesso.

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Luísa Cruz, Virgílio Castelo e Marco Delgado interpretam estes três irmãos matreiros, cada um com a sua personalidade, cada um com os seus rasgos de maldade, cada um com mais ou menos coragem, mas três personagens bem delineadas e bem criadas pró estes três atores.

Mas a peça não vive só das raposas, vivem também das suas presas, aqui destaco o personagem de João Perry que faz uma cena super difícil, a cena do seu Ataque cardíaco e quase morte em palco. Ajuda os anos de experiência deste grande ator português, para criar este banqueiro débil e frágil. Depois temos também a louca e alcoólica Gracinda Nave, foi uma fabulosa surpresa, para mim foi a grande revelação, um personagem difícil que cria simpatia por parte do público mas que facilmente podia ser estupificado, mas que na minha opinião é fabuloso.

gracinda.jpg

 

Por fim quero apenas mencionar o elenco mais jovem, que com o empenho e dedicação não envergonham a companhia e que desempenham valentemente os seus papéis: Pedro Caeiro, Sofia Cabrita e a Diana Nicolau.

diana e luisa.jpg

 

Uma peça que nos faz refletir muito, que sendo de 1939 está super atual e que nos dias que correm acerta como uma luva.

No final das contas existem as raposas que destroem toda a terra por onde passam, qual praga de gafanhotos do Egito, e depois existem aqueles que veem as raposas a destruir e nada fazem. Poucos são aqueles que se emergem e não deixam o mundo ser engolido.

*fotografias de Teatro Aberto

Aventura na cozinha ... diz que é uma espécie de Bolo Podre

Maio 05, 2015

WP_20150504_20_38_50_Pro.jpg

 

Ontem foi dia de dedicar-me à cozinha e preparar a dieta desta semana.

Vida de solteiro é assim, preparar tudo num dia para não perder tempo o resto da semana, deste modo poupa-se dinheiro, come-se melhor e mais saudável.

Ao olhar para os ovos que tinha no frigorifico pensei: e que tal fazer um bolinho para o pequeno almoço... É isso mesmo! E comecei a inventar uma espécie de Bolo Podre.

É verdade que me faltava os pinhões mas substituí por amendoas e nozes, no final até ficou bem bom...

Claro que não é igual ao Bolinho da minha tia DiDi mas está lá próximo por isso digo que é uma espécie de Bolo Podre.

 

Bolo Podre - a minha receita

Ovos 6 tamanho L

Farinha 150gr

Açúcar 100gr

Frutos secos 100gr

Canela em pó 2 colheres sopa

Mel 1 colher de sopa

Fermento 1 colher café

 

Pré-aquecer o forno a 180º C.
Untar uma forma com pouquíssimo manteiga clarificada (colocar apenas uns pontinhos e espalhar com o pincel muito bem) e polvilhar com farinha. Reservar.
Aos 6 ovos inteiros adicionar o açúcar e bater com a batedeira até ficar um creme esbranquiçado. Peneirar a farinha e juntar à mistura. Juntar também o fermento, o mel e a canela e misturar bem. Por fim, adicionar amêndoas, sultanas e nozes partidas aos pedacinhos. Misturar bem.
Colocar a mistura na forma e levar ao forno por 40 a 45 minutos, sendo que ao fim desse tempo o melhor é fazer o teste do palito. Desenformar ainda quente e deixar arrefecer.

No final vai ficar delicioso para acompanhar com um café de manhã.

 

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