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Rotas do Mundo

Pedro around the World... My life, my dreams, my favourite things

Os sabores de Amesterdão

Março 14, 2018

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O clima frio e a proximidade do mar aliado ao espírito de aventura dos holandeses transformaram este povo em excelentes agricultores, pescadores exímios e pessoas que amam pratos quentes e reconfortantes. Tudo isto influencia a cozinha holandesa.

 

A gastronomia típica do país não é em nada parecida com os seus vizinhos franceses apesar de terem um molho com o seu nome (molho holandês), a verdadeira essência desta culinária são o sabor dos produtos que a terra e o mar lhes dão.

 

Assim, a batata, o queijo e o peixe tornam-se reis e senhores da maioria dos pratos típicos. Tentaremos apresentar os pratos de maior destaque e onde os poderá provar.

 

Maatjes Haring: Arenque cru com cebola e pepino picados. É simples, agarra-se pela cauda este peixe abundante e mete-se todo na boca (tipo jaquinzinhos), ou poderá dispô-lo sobre uma fatia de pão (tipo sardinha). O melhor local para provará esta iguaria tão apreciada pelos holandeses é na rua, ou seja, nas muitas barracas que povoam as ruas da cidade.

 

Gerookte Paling: Enguia fumada que chega a Amesterdão de Ijselmeer é servida com torradas e regada com sumo de limão.

 

Patat: são simplesmente batatas fritas (os holandeses adoram estas batatas tal como os belgas) que são servidas num cartucho de papel e que podem ser regadas com qualquer molho, eles preferem a maionese. Há muitas bancas de rua e pequenos restaurantes que as servem, e é raro não ver estes cartuchos nas mãos dos holandeses ou turistas por todas as ruas da cidade. Segundo dizem, as melhores batatas são no Restaurante Vlemickx.

 

Bitterballen: bolinhas de carne é a melhor tradução mas será difícil explicar o que é pois é uma mistura entre almôndega e croquete. São muitas as bancas de rua que as vendem e são servidas com a excelente mostarda holandesa.

 

Erwtensoep: é uma sopa de ervilhas muito espessa que não é do agrado da maioria das pessoas, parece cola para papel parede. O Restaurante Nieuwezids Voorburgwal é especialista neste petisco.

 

Hutspot: a tradução literal deste prato é miscelânea e é isso mesmo que este prato é, um pote de guisado com batatas, carne e cenoura esmagada. Há ianda uma outra versão que é com puré de batata, couve, bacon e salsinhas fumadas a que chamam de Stamppot boerenkool.

 

Kas: Queijo é sem dúvida uma das iguarias holandesas que consegue ser do apreço dos nativos, dos turistas e de todo o mundo que importa em grande escala os maravilhosos queijos holandeses como o Gouda ou o Edam. Existem muitas curas dos queijos e já muitas receitas que misturam o tradicional queijo com ervas aromáticas, trufas, alho e afins. As opções são muitas tantas como as milhares de lojas que as vendem, mas opta por uma de qualidade e se conseguires ir a uma fábrica fora de Amesterdão aproveita, são muito melhores.

 

Para acompanhar com todas estas iguarias os holandeses preferem sempre cerveja. Existem muitos tipos de cerveja mas a Grolsch e a Heineken são as eleitas.

 

As sobremesas também são deliciosas mas sobre isso falaremos num outro post, acompanha tudo em Amesterdamtrip.

Irish Beer and Stout

Agosto 17, 2017

 

 

 

 

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Todos as bebemos mas muita das vezes nem sabemos ao certo o que são. Na Irlanda é uma das bebidas de eleição e ganham muito relevo na economia nacional.

 

 

 

O que é cerveja?   

 

Antes de começar a falar sobre cerveja, seria interessante defini-la para que não haja dúvidas sobre o que ela é: Cerveja é uma bebida alcoólica carbonatada, produzida através da fermentação de materiais com amido, principalmente cereais maltados como a cevada e o trigo. A sua preparação inclui água como parte importante do processo e algumas receitas levam ainda lúpulo e fermento, além de outros temperos, como frutas, ervas e outras plantas.

 

Dentro desta definição de cerveja encontram-se diversas variedades, de acordo com fatores como método de produção, ingredientes usados, cor, sabor, aroma, receita, história, origem e assim por diante.

 

 

 

 

 

LAGERS

 

As Lagers são as cervejas mais consumidas no mundo, originarias da Europa Central no século 14, são cervejas de baixa fermentação ou fermentação a frio (de 6 a 12ºC), com graduação alcoólica geralmente entre 4 e 5%. As lagers dividem-se em diversos sub-tipos:

 

 

 

Pale Lagers: Lagers claras, as mais comuns.

 

 

Dark Lagers: Lagers escuras também são bastante comuns.

 

 

 

Vienna: de cor castanha avermelhada, tem corpo médio e um sabor suave e adocicado de malte levemente queimado

 

 

 

Bock: A palavra Bock é resultado da quebra da palavra EinBeck, cidade natal deste tipo de cerveja. Por tradição são avermelhadas. Possuem um complexo sabor maltado devido às misturas de maltes de Viena e Munique.

 

 

 

Marzen: Produzidas na Bavaria durante o mes de março (März em alemão) especialmente para a Oktoberfest, as Märzen podem ser claras ou escuras e ficam entre 4,8 a 5,6% de álcool.

 

 

 

Malt Liquour: é um termo surgido nos Estados Unidos para classificar as lagers fortes que têm alto teor de álcool devido à adição de açúcar, enzimas ou outro ingrediente em complemento ao malte.

 

 

 

 

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ALES

 

O que a difere das Lagers é o tipo de fermentação, que é feita em temperaturas mais altas, geralmente entre 15 e 24ºC. É um processo antigo de fabricação, o que fez com que as cervejas do tipo Ale fossem as únicas disponíveis até meados do século XIX, quando foi inventada a baixa fermentação (Lager). Dada essa “antiguidade”, aliada principalmente à fermentação a quente, os sabores complexos, maltados e lupulados das cervejas Ale são incomparavelmente mais percetíveis, sendo cervejas mais encorpadas e vigorosas. Pale Ales: São as Ales claras, com graduação alcoólica até 6%. Foram criadas para competirem com as cervejas Pilsen durante a Segunda Guerra Mundial, portanto compartilham a característica de serem mais suaves.

 

 

 

Amber Ale: Diferenciando-se em coloração principalmente, mas também acompanhando em corpo e potência. Uma variante sua é a Red Ale, muito comum na Irlanda talvez por isso muitos consideram este tipo a Irish Red Ale.

 

 

 

Altbier: ou simplesmente Alt, proveniente da região de Düsseldorf na Alemanha, seguem o estilo antigo de produção de Ales, antes mesmo do surgimento das Lagers. É muitas vezes considerada uma ligação enter as cervejas Ales e as Lagers, por ser feita com fermento de Ale porém fermentada em temperatura de Lagers.

 

 

 

Strong Ales: Denominação genérica que inclui uma variada gama de cervejas que podem ser claras ou escuras. Possuem alto teor alcoólico, que vai de 6 e pode chegar a 12%. Podem ser saborosas e balanceadas, “inserindo” harmoniosamente o álcool no conjunto, ou podem ser simplesmente fortes e desbalanceadas, evidenciando a gradação alcoólica.

 

 

 

Belgian Strong Ales: Produzidas principalmente na Bélgica, estas possuem algumas caracerísticas diferenciadas que as fazem cair em um agrupamento diferenciado.

 

 

 

Kölsch: Do berço alemão de cervejas e de coloração dourada, é normalmente mais doce e com menos lúpulo que as suas irmãs. Em muitas receitas leva vários grãos, inclusive trigo.

 

 

 

WeissBier: é uma cerveja feita a base de trigo e característica do sul da Alemanha, região da Baviera. São cervejas claras e opacas, onde sobressai o trigo com o qual foram produzidas, bem como sabores frutados (banana e maça), cravo e florais. Bastante refrescantes e de graduação alcoólica moderada (entre 5 e 6%), são opacas e normalmente não filtradas. Produzem, em geral, um creme denso e persistente.

 

 

 

 

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STOUT

 

Cervejas negras opacas, dotadas de forte sabor de chocolate, café e malte torrado, pouca carbonatação. Sua origem remonta à época em que parte da produção das cervejarias inglesas era destinada à Rússia e aos países bálticos. Para suportar a viagem, essas cervejas possuíam – assim como possuem hoje – alto teor alcoólico, variando de 8 a 12%. Sua representante mais famosa é a Guinness.

 

 

 

PORTER

 

Normalmente confundida com as Stouts, mas tem razão para o ser: o nome Stout surgiu de uma diminuição do nome "Stout Porter", usado para classificar as Porters mais fortes. Portanto, a Porter é uma cerveja mais suave que sua parente Stout, normalmente com 1 a 2% a menos de álcool. Para se ter uma ideia de como uma coisa levou à outra, a cervejaria Guinness produzia Porters até 1974.

 

 

 

 

Elegemos as melhores 10 cervejas irlandesas que não pode deixar de experimentar, há para todos os gostos:

 

 

 

Guiness Blonde American Lager – tipo Lager

 

 

 

Guiness Draught – tipo Stout

 

 

 

Harp Lager – tipo Lager

 

 

 

Kilkenny Irish Cream Ale – tipo Ale

 

 

 

Murphy’s Irish Red – tipo Red Ale

 

 

 

Murphy’s Irish Stout – tipo Stout

 

 

 

O’Hara’s Celtic Stout – tipo stout

 

 

 

O’Hara’s Curim Gold Irish Wheat – tipo Red Ale

 

 

 

Smithwick’s Irish Ale – tipo Red Ale

 

 

 

The Porterhouse Brewing Co. Oyster Staut – tipo Porter

 

 

 

Como não podia deixar de ser e de forma a conhecer melhor todo o processo da fabricação da Cerveja, nada melhor do que visitar a fábrica de uma delas. E neste caso a opção caiu sobre a fábrica da Guiness em Dublin, com direito a vista e prova das muitas das suas cervejas.

 

 

 

Experimenta e acompanha toda a aventura através dos tags #ilhaesmeralda e #irelandtrip

 

 

 

 

Sabores da Irlanda

Agosto 16, 2017

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De borrego e cordeiro na Primavera, a peixe e marisco no Verão, guisados e sopas no Outono e Inverno, e claro, a batatas em qualquer altura do ano, os sabores da Irlanda são simples, caseiros e cozinhados consoante as estações doa no e os alimentos que as mesmas proporcionam.

Podemos dizer assim que a comida típica irlandesa voa consoante as estações doa no, os produtos frescos e sazonais predominam a mesma, o que torna tudo fresco e saboroso.

Mas existem pratos que são obrigatórios de provar pois traduzem tudo o que a Irlanda e os Irlandeses são.

 

Guisado Irlandês

Um prato simples que conjuga a carne de cordeiro ou borrego com os mais frescos vegetais (cebolas, cenouras, por vezes couve) e batatas num guisado que dura horas a cozinhar. Comida familiar e de conforto para aquecer todos os dias frescos.

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Colcannon

Poderemos traduzir como puré de batata. A batata desde o século 16 que é um dos principais alimento dos irlandeses e o puré deste alimento misturado com couves, manteiga e natas são um dos pratos mais famosos por todo o país. Depois surge a variante Champ que é feita com “spring onions”.

 

Marisco

Visitar a Irlanda fora do Verão é sinónimo de degustar com os melhores marisco de toda a costa e dos rios irlandeses. Mexilhões, ameijoas, Ostras e lagostins.

Em Setembro Galway acolhe o Festival da Ostra e como não podia deixar de ser estaremos presentes para degustar esta iguaria.

 

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Soda Bread

Nada mais simples do que um pão onde na receita leva bicarbonato de soda e “buttermilk”. As receitas são inúmeras desde pão doce com açúcar, mel ou frutos secos até aos salgados com cereais e sementes. Para acompanhar com tudo.

 

Boxty

Traduzindo do irlandês “arán bocht tí” este prato significa pão de casa pobre, que não é nada mais nada menos do que batata. Ou seja Boxty é principalmente feito de batata ou puré de batata sob diversas formas, basicamente servia para aproveitar os desperdícios do dia anterior ou para cozinhar quando a produção de batata era demasiada e poucos outros alimentos haviam disponíveis.

Existem 2 tipos diferentes de Boxty: Boxty Dumplings - em forma de “dumplings” que é puré de batata misturado com farinha e sal e depois frito em manteiga, em forma de panquecas que podemos ver em boxty on the pan – fritas na frigideira ou boxty in the oven – cozinhadas no forno.

Acompanham com bacon, ovos ou salmão fumado e creme fraiche.

 

Bacon com Couves

Um prato de tacho onde mistura bacon, couves e batatas que cozinham durante horas. O porco é marinado durante um dia e depois posto a cozinhar em conjunto com as batatas, no final adiciona-se as couves. Um molho fresco de salsa é o acompanhamento perfeito.

 

Salmão

Nos meses de Abril e junho o salmão selvagem torna-se numa das principais iguarias na Irlanda, no entanto já não existem em quantidades extremas. O salmão continua no entanto a ganhar força com o salmão fumado de diversas zonas do país em especial de Connemara.

 

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Black and White Pudding

Não é um pudim mas sim enchidos. A diferença entre o Negro e o branco é o sangue que é misturado nos enchidos. Black pudding o mais popular que é utilizado nos guisados, diversos pratos e ao pequeno-almoço típico irlandês é um chouriço de sangue.

 

Coddle

Não deixa de ser um assado no forno com chouriços, bacon, batatas e cebolas. Um prato simples criado com aquilo que a terra dá. É um prato da classe trabalhadora mas que com um twist facilmente se torna numa iguaria de bradar aos céus.

 

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Barmbrack

Um pão doce que é feito com passas e sultanas e aromatizado com folhas de chá. É servido co manteiga fumada e uma chávena de chá. Este pão doce é o bolo do Halloween, que consoante o corte da sua fatia poderá adivinhar o futuro.

 

A gastronomia irlandesa é ainda mais do que isto mas sem dúvida que a simplicidade dos alimentos e a forma de cozinhar nos fazem sentir em casa.

 

Hoje em dia, muitos restaurantes de renome deram um pequeno twist às receitas sem perder o caracter irlandês, mas dando-lhes novas técnicas. Elegemos assim os melhores restaurantes para provar comida irlandesa:

 

The woolen Mills Eating House – Dublin

Kai Café – Galway

Farmgate Café – Cork

An Port Mór Coutry Mayo – Westport

1826 Adare – Limerick

Gregan’s Castle – Burren, Coutry Clare

Mourne Seafood Bar – Belfast

Newforge Dining Room – Armagh

The Brewer’s House – Dungannon, Coutry Tyrone

The Fumbally – Dublin

 

Se achas que estes pratos são uma delicia porque não aproveitas voas até à Irlanda e comprovas.

 

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Os sabores da Índia

Março 01, 2017

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 A gastronomia indiana é, de facto, uma junção das variadas culinárias regionais dos vários povos que habitam a Índia. Apesar de ser caracterizada por muita diversidade, tem algumas tendências gerais na maioria das culinárias indianas.

 

Uma grande parte da gastronomia indiana toma a forma de “caril”, pedaços de carne, legumes, verduras, ou outros alimentos temperados – tipicamente em um molho temperado. (Na verdade, a palavra “caril” originalmente denominou o molho). O “pó de caril” que se encontra no ocidente é uma criação recente que não é indiana, mas que foi inspirada pelas várias misturas de especiarias que são normalmente utilizadas na Índia – garam masala é a mistura mais famosa do norte, enquanto a mistura utilizada para preparar o condimento sambar se destaca no sul.

 

Muito comum também é o thali, um prato grande com várias tigelinhas pequenas em que são colocados “caris” e “chutneys” de legumes e verduras, dal (lentilhas), iogurte, molhos, entre outras iguarias. Vem acompanhado em norma por arroz e os tradicionais pães Naan. O thali é muito popular na Índia por oferecer uma variedade de comidas em um prato só, geralmente por um preço económico. A comida que os indianos comem geralmente é muita temperada, aproveitando da riqueza de especiarias e ervas que se encontram no país.

Entre as especiarias indianas mais comuns estão: açafrão, canela, cardamomo, coentros, cominhos, cravinho, curcuma, erva-doce, gengibre, hortelã, louro, mostarda, noz-moscada, pimentas várias. Alho, gengibre, coco, tamarindo, e vários tipos de chilis também estão entre os temperos indianos predominantes. Alguns estrangeiros acham que toda comida indiana é picante, e é verdade, mas isso varia muito entre as diferentes regiões do país.

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Os indianos comem sempre com a mão direita (nunca a esquerda), geralmente utilizando pão (no norte) ou arroz (no sul) como “talher”. A mão esquerda é utilizada para coisas “sujas” – então nunca se usa para comer. No norte, a pessoa usa o polegar e os dedos da mão direita para separar um pedaço do pão, e depois usa esse pedaço de pão para pegar os pedaços de carne, legumes, etc.

 

Os pães indianos são achatados – os mais comuns são roti, chapati, naan, e paratha. Nos restaurantes, é comum para todos na mesa dividirem toda a comida, cada um colocando um pouco de cada coisa nos seus pratos para comer com os pães. No sul, a pessoa usa os dedos da mão direita para fazer uma bolinha de arroz com os legumes, molhos, iogurte, etc.

 

Também muito comum na gastronomia do sul é o dosa, um tipo de crepe que pode ser feito de vários grãos diferentes e recheado com misturas ou simplesmente molhado com sambar e/ou chutney (uma classe de molhos que são comuns em várias regiões do país, feitos de tomate, coco, hortelã, ou outras ervas e frutas).

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A Índia é o país com a maior taxa de vegetarianismo no mundo (entre 20-40% da população); a religião hindu tem muita influência nisso. No entanto existe divergências nas várias comunidades da Índia – o vegetarianismo é menos comum nos estados do litoral, no nordeste, e entre os muçulmanos do país inteiro, e mais comum entre os jainistas e todos os hindus.

A vaca é sagrada na religião hindu, então a carne de vaca não é muito comum na Índia – as carnes mais comuns são as de frango e cabra. Peixe e camarão também são muito populares, sobretudo nas regiões litorais do país, como Kerala, Goa, e Bengala Ocidental. A carne de porco não é muito comum na maioria da Índia – os hindus acham o porco um animal sujo e os muçulmanos também não comem.

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A bebida preferida dos indianos é o chá, que bebem com muito leite e açúcar, e tipicamente também com especiarias como cardamomo ou gengibre. É servido em copinhos pequenos, em quase todas as esquinas do país.

 

Para aqueles que não são muito conhecedores dos pratos indianos, uma pequena lista d epratos típicos e de expressões que vão predominar nos menus dos diversos restaurantes:

Achar - Conservas que frequentemente acompanham as refeições na maior parte da Índia. Nas diferentes regiões do país, são feitas de uma grande variedade de legumes e frutos;

Aloo (ou alu) - Batata

Appam - Um tipo de panqueca muito comum no sul da Índia, feita de arroz com leite de coco.

Barfi - Um doce tradicional denso à base de leite condensado e açúcar, frequentemente com outros sabores como castanha de caju ou coco.

Biryani - Um prato muito popular de arroz com frango, cabra, camarão, ovo, ou legumes, e muitas especiarias. 

Chaat - Um termo geral para vários tipos de salgados típicos bastante temperados.

Chai - O chá típico indiano é feito com muito leite e açúcar, e também com especiarias como cardamomo e gengibre.

Chana - Grão-de-bico.  

Chapati - Um tipo comum de pão achatado indiano.

Chhole Bhature - Um prato que consiste em uma preparação de grão-de-bico em um molho temperado, com um tipo de pão frito chamado bhatura. 

Chutney - Um de vários molhos usados na Índia como condimentos. 

Dal - Lentilhas e outras leguminosas. 

Dosa - Um tipo de crepe muito popular no sul da Índia – e também em restaurantes no país inteiro que têm comida do sul no cardápio.  Um dosa pode ser feito de vários tipos diferentes de grãos e recheado com vários tipos de recheios (ou não).  O dosa básico é feito a base de arroz fermentado com um tipo de dal.

Garam Masala - Uma mistura de especiarias que é muito comum na culinária indiana, especialmente no norte.  Um garam masala típico tem cominho, cravo, canela, cardamomo, pimenta preta, noz-moscada, louro, e às vezes outros ingredientes.

Ghee - Um tipo de manteiga clarificada, utilizado em uma grande variedade de pratos indianos.

Gulab Jamun - Uma sobremesa doce que é muito popular na Índia – bolas à base de leite, cobertas com um xarope doce feito de açúcar, cardamomo, e água de rosas.

Idli - É um tipo de bolinho feito de farinha de arroz, tipicamente consumido com chutney e sambar.

Jeera rice - Arroz com cominho.

Kesar - Açafrão.  

Kheer - Um tipo de arroz-doce, muito popular como sobremesa na Índia.

Khichdi - Um prato muito popular, feito de arroz com dal (lentilhas). 

Kofta - Bolas de carne moída temperada, embora versões vegetarianas também sejam muito comuns na Índia hoje em dia.

Kulcha - Um tipo de pão achatado indiano, especialmente comum no estado de Punjab.

Kulfi - Um tipo de gelado tradicional indiano, mais denso que os nossos gelados. 

Laddu - Vários tipos de bolinhas doces. 

Lassi - Um tipo de bebida de iogurte.  A versão com manga é especialmente popular entre estrangeiros na Índia.

Masala - Literalmente “mistura” – no contexto de comida, a palavra masala geralmente refere-se a uma mistura de especiarias ou outros temperos.

Mirch - Pimenta.  

Mutter Paneer é um prato de ervilhas com paneer em um molho temperado.

Mutton - é carne de cabra.

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Naan - Um tipo comum de pão achatado indiano.

Paneer - O tipo de queijo mais comum na Índia.  Geralmente cortado em cubinhos e servido em um molho temperado, frequentemente com legumes, embora existam pratos “secos” com paneer também.  Paneer é utilizado como uma alternativa a carne nas versões vegetarianas de muitos pratos tradicionais.

Paratha - Um tipo comum de pão achatado indiano.

Pav Bhaji - Uma mistura de legumes

Pongal - Um prato à base de arroz

Pulao - Um prato de arroz com vários legumes.

Puri - Um tipo de pão indiano tradicional

Rajma - Um tipo de feijão. 

Rasgulla, Rasmalai - Doces tradicionais da região de Bengala.

Rogan Josh - Um prato tradicional de Kashmir (Caxemira), feito de carne de cordeiro ou cabra.

Roti - Um tipo comum de pão achatado indiano.  Tandoori roti é feito em um forno chamado tandoor; 

Sambar - Um condimento tradicional do sul da Índia, às vezes picante, a base de legumes.  

Samosa – A tradicional Chamuça, é um salgado tipicamente recheado de uma mistura de batatas, cebolas, ervilhas, e várias especiarias.

Tandoor - Um tipo de forno tradicional indiano, utilizado para pães (tandoori roti), frango (tandoori chicken), e vários outros pratos.

Tava - Um tipo de panela tradicional indiana.

Tulsi - Um tipo de manjericão indiano.

Vada Pav - Um tipo de sanduíche típica de Bombaim (mas que agora se encontra no país inteiro), com um tipo de “hambúrguer” frito de batata (batata vada) em um pãozinho (pav).  É uma típica “comida da rua” e o lanche mais popular de Mumbai.

Vindaloo - Também chamado de “Vinha de Alhos” em português, o vindaloo é um caril tradicional da ex-colónia portuguesa de Goa.  O nome vem do prato português “carne de vinha-d’alhos”.  Tradicionalmente é feito com carne de porco, embora muitos restaurantes fora de Goa utilizem outras carnes. 

 

Acompanha tudo em Aventura das 1001 noites.

Degust’AR: o restaurante monumental de Évora

Fevereiro 01, 2017

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 O Restaurante Degust’AR encontra-se perto do Aqueduto de Évora, mais propriamente no Edifício do Palácio Sepúlveda, hoje em dia transformado no boutique Hotel M’Ar de Ar, tem um ambiente requintado, confortável e intimista.

Debaixo dos tetos em abóbada, os arcos de ferradura e alguns frescos pontuais, vai degustar iguarias que têm como ponto de partida a cozinha alentejana mas que o chefe António Nobre lhe deu um twist e a desenvolveu tendo em conta as características e sabores mediterrâneos.

Enquanto aguarda pela sua mesa ou hora de marcação pode degustar um vinho alentejano da enorme garrafeira existente.

A carta é variada com entradas para partilhar com sabores alentejanos como por exemplo a farinheira de porco, o carpaccio de cação, queijo de Évora gratinado ou cogumelos frescos. Tem ainda à sua disposição pratos vegetarianos, pratos de peixe como bacalhau ou salmão, pratos de carne com os bifes de raça mertolenga, novilho, pato ou carré de borrego.

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 O preço médio ficará em 22€ por pessoa sem bebidas incluídas. No entanto, se tiver possibilidade arrisque o menu de Degustação por 44€ com vinhos alentejanos.

Uma seleção do Chefe completa que irá levá-lo aos céus. Inicia esta experiência com o couvert tradicional: azeitonas marinadas com citrinos e orégãos, azeite virgem, pão alentejano, pão de passas e pão de azeitonas, manteigas aromatizadas e paté do chefe; de seguida delicie-se com as entradas: corneto salgado com creme de queijo fresco, pasta de sapateira em massa folhada estaladiça e salada ibérica com vinagre de ervas alentejanas e vieiras em cama de tinta de choco com rebentos de coentros; segue-se um pequeno amouse bouche do chefe: creme de espargos verdes com tiras de presunto.

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Os pratos apresentados foram os seguintes: salmonete corado na frigideira, espuma e supremos de laranja com migas de poejo e hortelã da ribeira e Naco de novilho de raça mertolenga (DOP) com crosta de farinheira, ragôut de batata com cogumelos frescos, folhas de espinafres e castanha confitada.

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Para terminar apresentaram a pré-sobremesa gelado de hortelã em cama de maça e para finalizar um misto de sobremesas típicas: encharcada, gelado de limão, sericaia e fidalgo.

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A noite foi regada com vinho Eugénio Andrade branco fresco e vinho montes claros tinto e branco.

Aconselho vivamente a visitar e provar todos os sabores . Uma experiência gastronómica que não vai esquecer.

Pontuação

Comodidade 4/5

Atendimento 5/5

Preço 4/5

Comida 5/5

Bebidas 4/5

Relação qualidade/preço 4/5

Évora: o Recanto de Diana

Janeiro 30, 2017

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Esta cidade com cerca de 50000 habitantes, capital de município e de distrito está situada na região centro do nosso Alentejo, mais propriamente na sub-região do Alentejo central. Évora é um gigante município com 1307 km2 o que a torna no 5º maior município português.

Terra de extrema beleza é por muitos conhecida como cidade-Museu, devido ao seu centro histórico muito bem preservado e aos muito ricos monumentos. Évora é a única cidade portuguesa membro da rede de Cidades Europeias mais antigas. O seu centro é considerado desde 1986 Património Mundial pela UNESCO.

A História de Évora é muito antiga, remonta mesmo ao período megalítico, bem visível nos monumentos dessa época que circundam a cidade como a anta do Zambujeiro e o Cromeleque dos Almendres. Não se consegue comprovar mas calcula-se que Évora cidade tenha surgido antes dos romanos.

Segundo reza a lenda popularizada por André de Resende (1500), esta cidade terá sido sede das tropas do general romano Sertório que em conjunto com os lusitanos enfrentaram o poder de Roma. Não sabemos se será verdade, mas a certeza da ligação desta cidade a Roma está bem visível nas ruínas do Templo de Diana.

Évora tem um património riquíssimo. Apresento algumas que na minha opinião são obrigatórias de visitar.

Visite o Templo de Diana, pois é sem dúvida um dos monumentos do período romano mais importantes do nosso país. Terá sido construído no século I para homenagear o imperador e foi-lhe atribuído o nome de Templo de Diana posteriormente, talvez pela ligação da cidade à caça.

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 A Sé de Évora envergando a sua arquitetura gótica, foi construída nos séculos XIII e XIV, uma das catedrais medievais mais importantes do nosso país, construída à semelhança da Sé da capital. Atenção aos horários pois rapidamente pode perder a hipótese de subir até ao terraço onde obtém uma impressionante visão da cidade.

O Palácio de D. Manuel é uma obra prima da arquitetura manuelina e renascentista, que facilmente pode observar até o percorrer dos jardins públicos.

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 A Igreja de São Francisco mandada erigir por D. João II e terminada por D. Manuel mistura os estilos góticos e manuelino. Detalhe principal da abóbada de pedra e do altar mor.

O Convento dos Loios é um exemplo também do estilo gótico e manuelino. Hoje alberga a pousada dos loios onde pode passar uma noite ou degustar um manjar de reis no seu restaurante.

Para finalizar não poderíamos deixar de visitar A Capela dos Ossos situada na Igreja de são Francisco, data do século XVII e tem a particularidade de ser totalmente forrada com ossos humanos.

“Nós ossos que aqui estamos pelos vossos esperamos”

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Além do Património histórico que esta terra oferece muitas são as atividades que pode fazer culturalmente, socialmente ou gastronomicamente.

Comecemos por um passeio não nos “tuk tuks” que enchem a capital lisboeta, mas sim um passeio num automóvel clássico que o espera na praça principal e que consigo pode levá-lo a conhecer a cidade.

Depois não se esqueça de passear pela Praça do Rossio, ou do Giraldo, aqui pode conviver com os locais, ou fazer umas comprinhas quer de produtos típicos da região ou qualquer produto que imaginar – é como se estivesse num centro comercial a céu aberto.

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 Antes de finalizar este passeio aconselho a visitar pela manhã o mercado municipal de Évora, mesmo às portas da capela dos Ossos, onde pode encontrar vinho, azeite, queijos ou produtos de charcutaria da região que detêm extrema qualidade.

Não pode deixar de experienciar e apreciar a cultura alentejana, e para isso passe no Espaço Celeiros às quartas-feira para ouvir o cante alentejano considerado património imaterial da Humanidade pela UNESCO.

Consulte antes de partir a agenda cultural da cidade e aprecie um espetáculo de teatro, musical, exposições ou concertos que ocupam a vida cultural da cidade. Seja na Arena de Évora, na Universidade de Évora, no Fórum da Fundação Eugénio de Almeida ou no Teatro Garcia de Resende.

Portanto as atividades de lazer que pode fazer são mesmo muitas, além de que pode apenas relaxar a ouvir os passarinhos e apreciar a beleza das planícies alentejanas.

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 Além da história, do património e das atividades lúdicas que esta terra oferece, um ex-líbris da região é sem dúvida a sua gastronomia. Aqui pode optar por pratos de carne com extrema qualidade e muito variada, pelo peixe de rio ou pelos doces tradicionais que são divinais. O javali, o porco, e o borrego são os príncipes, deixando o simples pão como o rei da gastronomia alentejana.

Prove os mais variados pratos desde as entradas – queijos, enchidos, azeitonas e presunto; aos pratos principais como o ensopado de borrego, sopa de cação, açorda à alentejana, migas com carne de porco, sargalheta, gaspacho ou pratos de caça: javali, lebre e perdiz.

Acompanhe o nosso blog e descubra as preciosas iguarias que provámos em todo o nosso roteiro.

E para degustar todas estas iguarias nada melhor do que visitar alguns dos melhores restaurantes da região. Elejo 2 restaurantes que primam pela qualidade.

O Restaurante Degust’ar, situado no hotel M’ar de Ar Aqueduto, antigo palácio dos Sepúlvedas que mistura a cozinha alentejana, mas que desenvolve criativamente esta gastronomia misturando-a com influências mediterrânicas. Tudo isto com o toque do chefe António nobre.

Se conseguir prove o menu de degustação, são vários pratos que lhe vão ser servidos sempre acompanhados de vinhos de extrema qualidade da região.

O Restaurante Malagueta, ou melhor será dizer o cantinho dos petiscos, onde pode apreciar produtos típicos alentejanos no mais natural possível. Comida caseira que mostra o verdadeiro sabor do Alentejo.

Depois temos a doçaria diversa alentejana mas não deixe de passar no Café da Arcada e prove as típicas Queijadas de Évora, vai valer a pena as calorias a mais.

Está comprovado que a gastronomia é um dos pontos fortes desta região, aliás além do turismo são exatamente atividades como a vinha, a agropecuária e a agricultura que são as principais atividades económicas de Évora.

Depois de tantas atividades e passeios é hora de relaxar e nada melhor que optar por um dos hotéis e espaços de turismo que esta zona oferece.

Ficámos hospedados no Évora Hotel, um hotel simples e familiar e com uma boa relação qualidade/preço. Acompanhe a nossa crítica no blog.

Évora tem assim muito para oferecer e muito para ser descoberto. É um local fabuloso em qualquer altura do ano desde os meses mais frios, aos meses de Verão.

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Afinal o que é o Sushi?

Setembro 06, 2016

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Cada vez mais na moda, depois de se ter estendido por terras americanas e mais tarde a introdução na Europa. A sua maior dinamização em Portugal ocorreu há cerca de 10 anos com a proliferação de vários restaurantes de comida japonesa, e alguns chineses que dão um “all you can eat” misturando pratos de sushi de fusão e comida oriental.

O Prato sushi teve a sua criação há muitos anos e não é nada como o conhecemos. O sushi de forma tradicional é apenas peixe fermentado (e não cru) e arroz, conservado com sal, ao estilo originário do sudeste asiático (que por lá ainda nos dias de hoje se mantém assim).

Atualmente, o sushi japonês é muito pouco semelhante ao original, iniciou-se me 1799, pelas mãos e facas de Hanaya Yohei, quando ao jeito de “fast food” nas barraquinhas de rua necessitava de produzir sushi mais rapidamente, vai daí deixa de fermentar o peixe e passa a colocá-lo cru no arroz, agora avinagrado e acompanhado de wasabi.

Além desta alteração existe ainda a fusão que hoje mina todos os pratos de sushi, com a introdução de queijo creme, abacate e outros produtos que aproximam os paladares ocidentais à cultura japonesa.

O sushi puro é assim bastante rico nutricionalmente, quase sem gorduras e com elevada taxa de proteína, vitaminas, minerais e ómega-3. Claro, que o sushi ao “estilo ocidental e contemporâneo” acrescenta gordura quer na maionese ou no queijo creme utilizado.

O sushi é bastante nutricional mas pode deter alguns riscos para a saúde, e é preciso ter isso em atenção. Pode existir alto teor de mercúrio em peixe grandes como o atum, reações alérgicas a frutos do mar ou a contaminação por bactérias por manusear peixe cru. Por cá não é comum, mas existem pratos de sushi com a utilização de peixes venenosos como o fugu que se não for preparado devidamente é letal para quem o provar.

O sushi poderá ter como já mencionado anteriormente vários recheios e coberturas mas sempre presente está o arroz, os diferentes tipos de sushi diferem assim não pelo ingrediente usado mas pela forma de enrolar da peça:

Makisushi – Maki: um pedaço cilíndrico enrolado com a ajuda de uma esteira de bambu (makisu), é embrulhado em nori (folha de alga) desidratada que abriga o arroz e o recheio;

Futomaki: são makis de grandes dimensão que podem ter um ou mais recheios;

Hosomaki: são makis de pequena dimensão, por volta de 2cm de espessura e 2cm de diâmetro, contem apenas um ingrediente;

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Kappamaki: são hosomakis apenas recheados com pepino, o seu nome deriva de uma homenagem ao Kappa (figura folclórica japonesa que tinha o pepino como alimento preferido);     

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Tekkamaki: são hosomakis apenas com atum;

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Temaki: são ligeiramente diferentes, pois são rolinhos de mão em forma de cone com um ou mais recheios, por norma devem medir cerca de 10cm, e são comidos à mão;

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Uramaki: são rolos invertidos, basicamente são futomakis invetidos, deste modo o recheio fica enrolado com a nori e por fora fica o arroz, que por norma depois é salpicado com outro ingrediente como por exemplio sementes de sésamo ou ovas;

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Oshizuhi: É sushi prensado numa forma de madeira chamada de oshibako. Não é tão diculgado por cá, mas existem boas alternativas;

NigiriZushi –Nigiri: pequenos pedaços circulares mas não são feitos com esteira, são moldados à mão. Por norma o o arroz é coberto com wasabi e uma cobertura sobre ele, possivelmente poderá vir amarrada com uma tira de nori;

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 Gunkanzushi: também conhecido como gunkanmaki é semalhante a um maki mas enrolado à mão, pequeno, embrulhado em nori, mas o recheio em vez de ficar no centro por norma é colocado por cima;

tipo-sushi-gukan-maki-misaki-2.pngInarizushi: é um pequeno pacote de tofu frito ou omelete em que é recheado com o arroz e outros ingredientes;

Chirazhizushi: é basicamente uma tigela de arroz misturado com sushi;

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O sushi é difícil de preparar?

Claro que requer alguma prática, principalmente no manuseamento da faca e no arranjar do peixe depois é preparar devidamente o arroz e enrolar...

No erro e nas tentativas estará a virtude e a criação de um belo rolo de sushi. Boa sorte

Agora que sabes mais alguma coisa de sushi está na hora de ir comer...Bom proveito

Rotas do Mundo

Aqui me encontro

Vai um jantar tipicamente americano?

Agosto 10, 2016

Ribs & Company, é um restaurante aberto no final do ano passado que trouxe a Portugal, mais propriamente às colinas do Cruzeiro em Odivelas, a um passo de Lisboa, o conceito do barbecue texano/ americano.

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De uma lista variada de entradas poderá optar pelos famosos nachos, jalapenos, as americanas asas de frango ou chili, um conceito americano que me fez recordar a minha visita a NYC - Nova Iorque e o fabuloso restaurante Club Dallas.

Como prato principal poderá optar pelos bifes, hambúrgueres, as carnes fumadas como frango ou as “gulosas” ribs.Slide2.JPG

Os pratos são generosos e poderá optar por dividir com amigos as combinações que o restaurante oferece para 2 ou 4 pessoas.

Um ambiente acolhedor e muito bem decorado transporta-o verdadeiramente para os Estados Unidos.Slide3.JPG

Para finalizar poderá optar por um sem numero de sobremesas desde os gelados sundaes, as Apple e lime pie, brownies ou as tradicionais cheesecake.

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Uma ótima escolha para degustar sabores americanos, não aconselhável a quem está de dieta.

Excelente serviço, decoração e sabores. Top.

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Por Terras de Idanha e seus Adufes

Março 14, 2016

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 Esta pequena vila com os seus 2100 habitantes está situada na região centro do nosso país, mais propriamente na sub-região da Beira Interior sul, ou seja n Beira Baixa, distrito de Castelo Branco. Idanha-a-Nova é a sede do quarto município mais extenso de Portugal continental, mas que conta apenas com cerca de 9720 habitantes, rodeado a norte por Penamacor, a oeste por Castelo Branco, a noroeste pelas cerejas do Fundão e a leste e sul por Espanha, daí as suas raízes raianas,

A bela vila conta com tradições bastante antigas, quer a nível patrimoniais (onde podemos ver o património arquitetónico como o de Monsanto – uma das aldeias mais antigas do nosso país), quer a nível gastronómico e cultural – por isso em 11 Dezembro de 2015 Idanha-a-Nova é considerada pela UNESCO Cidade da Música.

A apenas 286km de Lisboa, os idanhenses ou egitanenses, como também são conhecidos, esperam por si com a sua excelente gastronomia e um mundo de afetos.

A história de Idanha é bastante antiga, não se reconhecendo com precisão, mas julga-se que remonta a 1187 com a construção do seu castelo. Mais tarde em 1206, o rei D. Sancho I atribui-lhe o título de vila.

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Mas Idanha não é apenas uma vila, pelo contrário, Idanha-a-Nova é a freguesia das aldeias históricas que por perto se edificaram. Cada uma com as suas características, são ótimos locais para descobrir.

Idanha-a-Velha, fundada pelos romanos em finais do século I AC, resistiu às invasões dos povos germânicos, quer com os suevos, quer com os visigodos, que a tornaram num bispado. A este período remete uma das suas lendas mais conhecidas, a do Rei Wamba.

Monsanto nasce no alto de um monte, onde os templários construíram uma cerca com uma torre de menagem. Mais tarde acrescentam-lhe dois recintos desnivelados, um deles com cisterna e a Igreja de Santa Maria, outro com a porta do recinto. Fora de muros destaca-se o amontoado de casebres primitivos e a capela de São Miguel, pequeno tesouro de arquitetura românica. Do cimo da Torre do Pião avista-se todo um Portugal e uma planície espanhola.

Além destas aldeias seculares tem muito para descobrir no património de Idanha.

Um património riquíssimo que começa logo nas suas paisagens e geografia. Elegemos os Canhões Fluviais do rio Erges, ou a falha do Ponsul, onde nas águas cristalinas e gélidas pode nadar e deliciar-se aproveitando um verão quente raiano.

Consegue ainda apreciar as Minas de Segura ou descobrir o vasto Parque Iconóligico de Penha Garcia. Onde as aguás das barragens de misturam com os íngremes montes e montanhas.

É também nesta freguesia que poderá entrar no Parque Natural do Tejo Internacional, onde predominam sobreiros, azinheiras e salgueiros ao longos dos rios. Ainda pode avistar lontras europeias, gatos bravos, veados vermelhos e ginetas bem como as raras cegonhas-pretas que por aqui nidificam.

Mas o património de Idanha-a-Nova não é só natureza, é também museológico onde alberga vários museus que refletem a história e as tradições desta vila à beira Espanha.

O museu do Paelozóico é um destes casos, onde consegue apreender toda a história deste período. Depois temos museus que refletem muito as tradições e a agricultura desta região: o complexo moageiro de Penha Garcia, o Centro cultural Raiano e o Núcleo do Azeite de Proença-a-velha.

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Mas acima de tudo Idanha é conhecida pelas festas tradicionais e romarias seculares, destacamos a Romaria de Nossa Senhora do Almortão, Festas das Cruzes, Romaria de Santa Catarina de Sena e claro, as muitas festas pascais.

Aqui festeja-se a Páscoa como em poucos locais do mundo, desde procissões noturnas ou diurnas, grandes festas religiosas, num misto de rituais e cânticos populares. É já visível o crescimento do numero de turistas portugueses e estrangeiros nesta altura do ano.

Tradições como os madeiros de Dezembro que ardem em frente às igrejas de cada povoação enquanto que o povo canta as alegres canções natalícias populares, e as Festas do Espírito Santo são algo que não pode perder.

Em todas estas celebrações não pode faltar o adufe, uma espécie de pandeireta ou tambor feita de madeira e com pele animal que tocam no alto de um dançar de mãos da adufeira.

A Gastronomia é outro dos pontos fortes desta região, com pratos simples mas que trazem consigo o gosto milenar de gerações passadas, destacamos a Sopa da matança, a caldeirada de borrego, o ensopado de javali, pernil de javali, arroz de lebre, borrego assado no forno, uma panóplia de enchidos, chouriços, morcelas e buchos, queijos de cabra ou ovelha e espargos silvestres. Não esquecendo que facilmente ainda pode degustar estes petiscos cozinhados lentamente em fornos a lenha.

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E são nesses mesmos forno que nascem alguns dos doces mais conhecidos desta região como os borrachões, broas de mel, bolos de leite, esquecidos, bolos de azeite e bolo doce da Páscoa.

Mas se além disto pretende mais não precisa de desesperar, em Idanha-a-Nova há oferta para todos os gostos: caça, pesca, belíssimas praias fluviais e albufeiras, desportos de aventura, passeios de 4x4, trilhos para caminhar ou até o festival Boom que se realiza sob a lua cheia de agosto de 2 em 2 anos e que mistura música, artes, workshops, é um festival intercultural.

Portanto para quê esperar mais, escolha uma data e parte para descobrir esta pérola raiana.

Nós tentamos ajudar com algumas sugestões para se hospedar como a Casa das Jardas – uma quinta a 7km de Idanha em regime de turismo rural com piscina exterior e que pratica preços na ordem dos 61 euros por noite.

A Quinta dos Trevos no Ladoeiro que além de turismo rural oferece um sem número de atividades nas suas oficinas é uma outra opção com preços desde 56 euros por noite.

Poderá ainda por optar por passar uma noite no hotel das Termas de Monfortinho por apenas 37 euros por noite. Ou se quiser ainda uma opção mais barata poderá escolher ficar no Parque de Campismo ou na Pousada de juventude.

O preço não poderá ser um fator que o proíba de ficar hospedado nesta freguesia.

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E para todos os bolsos são também os muitos restaurantes que Idanha oferece, entre eles estão por exemplo o Restaurante Baroa, o Restaurante Zé do Pipo ou ainda o Restaurante Helana considerado o melhor restaurante em Idanha pelo Trip Advisor.

Seja em época da apanha da azeitona, seja para ver os salgueiros em flor, Idanha-a-Nova espera por si. Pode consultar mais informações em:

www.turismodocentro.pt

www.turismo denatureza.com

www.cm-idanhanova.pt

www.guiadacidade.pt

www.boomfestival.org

www.zomato.com

www.tripadvisor.com

www.booking.com

 

Rotas do Mundo

Aqui me Encontro

 

As fotografias utilizadas neste artigo não têm qualquer uso com fim comercial, a sua maioria foram retirados de arquivos de sites abaixo indicados , e que tem como único objetivo promover a região de Idanha-a-Nova.

www.umdiavoupedalar.worldpress.com

www.panoramica.com – foto de JoeFalco

www.snpcultura.org – foto de Aníbal Gonçalves

www.beira.pt

www.radiomonsanto.pt

 

Don Calzone em Janas desagradou

Agosto 24, 2015

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Durante este fim de semana, mais propriamente no sábado fui jantar a um restaurante italiano perto da casa dos meus pais que já conhecia há imenso tempo.

O Restaurante chama-se Don Calzone e era um dos meus restaurantes italianos preferidos, com uma ementa vasta mas com produtos de extrema qualidade.

No entanto, fiquei bastante desiludido, pois a qualidade da confeção piorou bastante face aos parâmetros a que estava habituado. É certo que não passou para um escalão de desagrado total mas também deixa muito a desejar.

O carpaccio que serviu de anti-pasti era seco e sem qualquer sabor fenomenal, acho que compraram em qualquer superfície comercial daquele embalado e dispuseram-no sobre uma cama de rúcula com 3 pingos de balsâmico para disfarçar.

Numa divisão de pratos provámos um calzone quatro estação, uma simples pizza de queijo e fiambre e tortellinis com recheio de ricota. Se bem que o calzone estava bem recheado e com produtos que aparentavam algum cuidado, por exemplo os camarões grandes e bem confecionados, a piza simples está do pior. O molho de tomate lembrava molhos comprados em hipermercados e dispunha sem qualquer gosto e cuidado fatias gigantes de fiambre.

Os tortellinis estavam bem cozidos, mas o seu recheio haveria de estar em qualquer outro local porque no meu prato não o encontrei, salvou o molho de tomate com cogumelos e Baco que envolvia aquela pasta.

As sobremesas salvaram a noite com os profiteroles regados com chocolate, gelado e natas e a pannacota deliciosa.

Final das contas acho bem que voltem a esforçar-se por conseguir manter a cliente, porque caso contrário correm o risco da má reputação.

Dou o beneficio da dúvida, pois o cozinheiro poderia estar de férias, em todo o caso é preciso cuidado na diferença de pratos que servem.

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