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Rotas do Mundo

Pedro around the World... My life, my dreams, my favourite things

Breve história de Amesterdão e da Holanda

Março 11, 2018

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O nome da capital dos países baixos está diretamente ligado ao rio Amstel, o seu nome “Aemstelredamme” significa dique do rio Amstel, e surgiu obviamente devido à criação do dique deste mesmo rio que permitiu a criação da cidade. Desde sempre que o rio, os canais e a água estão diretamente ligados a Amesterdão.

 

Em 1125, surgem os primeiros pescadores que se instalaram na foz do rio Amstel e construíram cabanas e aterros para proteção das cheias. O rápido crescimento da população e da importância dos lordes da cidade fizeram com que se iniciasse uma séria de conflitos feudais entre estes e os condes da Holanda.

 

1275, é uma data que celebra o fim das portagens. O Conde Floris V da Holanda, que entretanto governara o território, concedeu aos seus súbditos isenção de portagens no transporte de mercadorias pelo rio através de Haia. Esta ação permite um maior desenvolvimento e procura comercial pela cidade e consequente o aumento da sua importância.

 

O Milagre de Amesterdão em 1345, trouxe à cidade peregrinos e a importância da igreja. Reza a história que numa casa em Kalvestraat um padre deu os últimos sacramentos a um moribundo, este não conseguiu ingerir a hóstia e por isso lançaram-na ao fogo. No dia seguinte encontraram-na intacta. O corpo de Cristo que supostamente não derretera no fogo deu importância religiosa à cidade.

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1519 é o ano em que Carlos V, imperador do Sacro Império Romano-Germânico e primeiro de Espanha, herda de sua avó a casa de Habsburgo, casa esta que nos tempos medievais dominava os condados da Holanda. Amesterdão devido à sua ligação ao mar e ao rio torna-se num importante porto para este rei, e com a chegada dos países do Novo mundo espanhol, esta cidade torna-se o segundo porto comercial mais importante da Europa, só ficando atrás de Lisboa.

 

1566 é o ano que marca a mudança e a revolução, cansados do rei católico espanhol e do aumento do protestantismo dá-se uma série de rebeliões em todos os países baixos que destroem igrejas. No entanto, Amesterdão já primando pela liberdade e tolerância manteve-se um pouco à parte desta revolução. Apenas em 1578 se verifica a instalação do protestantismo como religião na cidade numa manifestação pacífica a que chamam de Alteração chefiada por Guilherme de Orange, desde essa data que a cidade torna-se numa capital protestante de uma república holandesa proibindo o culto católico em público mas tolerando o culto em privado.

 

1609 é o ano que marca o inicio da Era de Ouro de Amesterdão, uma era onde a riqueza chegou em força à cidade e com ela os vários movimentos arquitetónicos e artísticos que transformaram a cidade num berço de arte. Criam-se novos canais e casas luxuosas nas suas margens – Grachtengordel – considerado hoje em dia pela Unesco como Património Mundial. Erguem-se nomes como Rembrandt e Hendrick.

 

1634 é o ano que marca a entrada da cotação da tulipa na bolsa de Amesterdão. Começa a época da “tulipomania” com a importação dos bolbos da Ásia desde os finais do século XVI, a flor torna-se numa fonte de negócio e riqueza por toda a Holanda.

 

Durante todos os anos de presença protestante Amesterdão era a capital de uma república de 7 províncias unidas dos países baixos. Esta situação perdurou até 1806 quando Napoleão Bonaparte conquista o país e o torna num reino – o reino dos países baixos – e instalou o seu irmão Luis Napoleão como seu rei.

 

Esta situação durou apenas 5 anos devido à má governação de Luís e em 1810 o reino dos Países Baixo passa a integrar o grande império francês de Napoleão.

 

Com a Guerra de Waterloo em 1815, assiste-se à divisão do império napoleónico pelos anteriores sucessores, criando assim o Reino dos Países Baixos (que até 1830 contava com a Bélgica e o Luxemburgo) e devolvendo o reino à coroa holandesa aos príncipes de Orange e surgindo o rei Guilherme I – casa real que hoje em dia ainda governa a cidade e o país.

 

Desde essa data até 1940, uma secessão de reis e rainhas governaram o país sempre permitindo a máxima tolerância e liberdade, tendo como principal ponto de interesse o desenvolvimento da industria, do comércio e a reocupação holandesa na sua colónia asiática – Indonésia.

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Em 1940, os nazis invadem o país e obviamente Amesterdão não foi exceção, no entanto é de ressalvar que apesar de restritiva, a vida em Amesterdão não sofreu como a maior parte das cidades holandês que foram completamente destruídas. Os judeus que ocupavam a cidade tiveram de fugir ou se esconder (falaremos mais sobre o assunto quando falarmos de Anne Frank). A comunidade judaica tinha um grande peso na população e estava integrada desde que sairão de Portugal e Espanha no tempo da aquisição. Como curiosidade a sinagoga principal da cidade é a sinagoga Portuguesa.

 

Com o final da 2ª Guerra Mundial, a casa real que fugira para Inglaterra regressa mas em 1948 a rainha Guilhermina sente necessidade de abdicar a coroa em prol da sua filha Juliana devido ao fim das colónias holandesas.

 

Desde essa data até à atualidade a Holanda volta a ganhar importância comercial com a adesão à CEE, à Nato, aos Benelux, à união Europeia, ao Euro. Sempre presente a sua tolerância religiosa, a coroa é laica sem qualquer religião associada. Os edifícios anteriormente religiosos da coroa passam a albergar museus e centros humanitários.

 

São dos primeiros países a pronunciar-se a favor da despenalização das drogas leves, do casamento homossexual da despenalização do aborto, do combate à corrupção e ao crime.

 

Hoje em dia, o Reino da Holanda é liderado pelo rei Guilherme Alexandre.

 

Por tudo isto, Amesterdão é uma das cidades com menor crime no mundo, mais segura, mais rica, com melhor qualidade de vida e felicidade.

Roteiro de Amesterdão

Março 10, 2018

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Amesterdão é a capital da Holanda ou países Baixos, ambos os nomes podem ser considerados para denominar este país europeu, detém cerca de 1.6 milhões de habitantes em pouco espaço.

 

A cidade torna-se assim cara para viver e conhecer devido à sua muita procura hoteleira e pouca oferta face à procura, mas existem preços para todos os bolos e espíritos viajantes.

 

Amesterdam, é então a cidade conhecida pelo Bairro Vermelho, pelo cheiro a marijuana que sai das Coffe Shops, pelos seus canais, pelas suas casas magnificas, pelo museu Van Gogh, pela casa da Anne Frank, pelas suas bicicletas, pela Cerveja Heineken e pelo mercado das flores, mas acima de tudo por ser a cidade da liberdade e da tolerância.

 

Aqui é se livre, aqui todos se respeitam, aqui a criminalidade é baixa, aqui há felicidade e acima de tudo, tolerância pelos outros tenham a raça, a crença ou a orientação sexual que tiverem.

 

Poderia colocar tudo num único post mas acho mais interessante dividir as temáticas por vários, para que se conheça verdadeiramente Amesterdão.

 

Assim dividi a cidade por 7 zonas de forma a que explores a cidade mais próxima da realidade, para que conheças os pontos mais importantes, as atrações turísticas e alguns segredos. Serão elas O Anel do Canais Ocidental, o Anel de Canais Central, o anel dos canais, o bairro dos museus, o Plantage, a Nova Baixa e o Bairro Velho.

 

Tentarei dar algumas sugestões de festas, lojas, bares, restaurantes e hotéis para te puderes orientar e fazer algumas contas à viagem, bem como algumas informações adicionais sobre alguns locais, história, tradições e gastronomia.

 

Agora é só acompanhares tudo e viajar connosco para conhecer Amesterdão.

Uma Viagem ao Bairro Vermelho de Amesterdão

Março 09, 2018

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Um mundo vermelho de prostitutas nas suas montras, clientes com tesão que procuram divertimento e amor, crianças que por ali percorrem as ruas para irem à escola, igrejas que outrora albergavam a religião cristã no centro da vida boémia.

 

Tudo isto pode parecer estranho mas não é. Este é o bairro Vermelho de Amesterdão.

 

Amesterdão desde os primórdios da cidade que é uma terra virada para o mar com pescadores e marinheiros. Era o centro da vida comercial marítima, os seus portos recebiam diariamente milhares de homens desejosos de comida, bebida e companhia.

 

Ora esta é a principal razão para ter surgido o Bairro Vermelho nesta cidade, atrás de oportunidade de negócio começam a instalar-se tabernas para alimentar os muitos marinheiros, tascos para lhes dar de beber e mulheres para aquecerem os homens nas frias noites de inverno.

 

Naquela cidade as jornas rapidamente se esfumaçavam, e por ordem de prioridade as meninas que se sentavam nos joelhos dos marinheiros dentro das tabernas faziam os mesmos não gastar tanto dinheiro em bebida.

 

Ao fim de pouco tem essas mesmas meninas foram expulsas de dentro das tabernas e postas na rua. A prostituição de rua comum a todas as grandes metrópoles do século XV era enorme mas em Amesterdão o frio também e a perseguição policial.

 

Rapidamente essas mulheres começaram a hospedar-se nos prédios da zona e ali começaram a atender os clientes. Os homens já sabiam sempre que viam ramos de flores nas janelas, lá dentro encontrariam rameiras.

 

O bairro foi desenvolvendo-se e atrás dos pecadores chega a igreja, mas inicialmente sem sucesso, pois os homens vinham à procura de pecado, e as prostitutas precisavam de pecar para viver.

 

Mas como em Amesterdão tudo pode ser um negócio, rapidamente a igreja fez uma parceria com as meninas, elas teriam de pecar os corpos dos homens para posteriormente eles irem pedir absolvição à igreja e esta salvar as almas dos mesmos.

 

Assim rapidamente tudo começou a funcionar até a igreja. Agora um homem mal aportava em Amesterdão dirigia-se à igreja, pagava o seu perdão, depois comia, bebia e pecava.

 

As rameiras deixaram de pôr os seus ramos às janelas para passarem a pôr os seus corpos.

 

Hoje é um dos pontos turísticos da cidade mas muito há que descobrir por entre estas ruas e canais. Aqui mulheres trabalhadoras independentes fazem um serviço legal e pagam impostos sobre o mesmo.

 

Com segurança e higiene qb, os homens conseguem aquilo que querem, como diria uma criança que mora na zona: Aquelas mulheres tratam de homens tristes para ficarem contentes.

 

E como é habitual na comunidade holandesa e em especial em Amesterdão, tudo é tolerante, tudo merece respeito, a minha liberdade é enorme e só acaba quando choca com a tua liberdade, por isso para ires ao Bairro Vermelho livremente não magoes a liberdade de quem lá anda, nem as prostitutas, nem os clientes, nem os residentes.

 

Aquelas montras vermelhas (ou azuis: em caso de transgenero ou travesti) estão ali à espera de quem as visitar. Eu aconselho todos a ir, especialmente a conhecer o que as motiva, a tentar descobrir mentiras que contam sobre o bairro vermelho, a tentar perceber.

 

Eu acho que percebi e por isso gostei tanto do bairro vermelho.

 

Acompanha todas as experiências por Amesterdão

Preciso de ajuda: Qual o meu próximo destino de férias?

Julho 14, 2015

E agora que meio mundo já sabe onde vai passar as férias de Julho e Agosto, e outros tantos já por lá andam, começo a preparar as minhas próximas férias para a o estrangeiro.

Depois de em ínicio de Junho ter desbravado as selvas mauricianas, está em projeto uma viagem pela Europa para explorar um país culturalmente rico lá para os finais de Setembro ou ínicio de Outubro.

Mas estou bastante indeciso, qual dos países devo escolher? O que é que cada um deles tem para me oferecer? Tenho que começar a pesquisar de forma a escolher acertadamente, daí este repto: Qual será o meu próximo destino de férias?

Em cima da mesa estão as seguintes opções:

Holanda/ Amesterdão

Amesterdão.jpg

 

Polónia

Cracóvia.jpg

 

Dinamarca

Copenhaga.jpg

 

Alguém pode dar uma ajudinha?

Obrigado.

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