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Rotas do Mundo

Pedro around the World... My life, my dreams, my favourite things

Cavaco tens tomates?

Novembro 11, 2015

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 E agora chegamos a mais um impasse que contribui apenas para uma única certeza – instabilidade política ao mais alto nível.

Nas eleições de 04 de Outubro o PSP/ CDS ou será melhor chamá-los de PAF venceram as eleições legislativas portuguesas mas sem maioria. O PS de António costa teve uma derrota significativa no entanto inteligentemente e ambicionando poder, aliás ou era agora ou a sua carreira política terminava, decidiu não se demitir de secretário geral do partido e começar um sem número de negociações com os partidos da esquerda.

Ontem, dia 10 de Novembro, os partidos de esquerda com assento parlamentar (exceto o PAN continuando os maiores partidos a discriminar a força animal) celebraram os acordos que permitem ao PS assumir a liderança do parlamento, toda esta situação está a causar muita indignação mas está prevista na constituição da República Portuguesa portanto temos pena.

Com esse acordo celebrado entre os 4 de esquerda aparentemente o PS tem o apoio dos outros partidos para aprovarem orçamentos, mas nada disso vem refletido nos acordos, aquilo que se lê é o assumir de ideias divergentes e convergentes entre PS e cada partido. Pois o acordo nem conseguiu unir os 4 à mesa. No entanto, mesmo assim foi aprovada uma moção de rejeição do programa do governo PAF e o mesmo caiu.

Hoje dia 11 de Novembro começa o dilema e a incerteza sobre o futuro do nosso país.

Existem neste momento 2 únicas soluções:

- O presidente da república Cavaco Silva indigita António Costa como primeiro-ministro dando-lhe liberdade de criar um governo à sua imagem e apresentar um programa de governo verosímil que será aprovado por uma maioria parlamentar

- Ou não acredita no futuro deste novo governo minoritário do PS que diz ter o apoio incondicional dos partidos de esquerda (quando sabemos que isso não é totalmente verdade) e mantém Portugal com um governo de gestão até novas eleições legislativas

Se bem que não acredito na exequibilidade do programa do PS, penso que será pior 6 meses de incerteza política. No entanto, Cavaco silva terá neste momento muitas dúvidas no seu miolo. A ver vamos.

Depois de quase 10 anos como múmia Cavaco silva vai fazer história como presidente da república tome ele a decisão que tomar.

Resta saber: OH Cavaco tens tomates para esta decisão?

E depois da Grécia?

Junho 29, 2015

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E será que se aproxima o fim da União Europeia?

A questão da Grécia continua esta semana a ser a ordem do dia, ou melhor, a ordem de todos os dias. Amanhã vence-se o prazo para pagamento da tranche de dívida ao FMI e a Grécia não pagando, o que parece que vai mesmo acontecer, entra em Default.

Durante os últimos dias existiu a tentativa de negociações entre a Troika e o governo grego de forma a ultrapassarem esta questão. Uns não cederam na implementação de medidas de austeridade, outros não perdoam a dívida nem a renegoceiam.

Então no próximo domingo os gregos vão dirigir-se às urnas para realmente saber o seu futuro, a escolha é entre se aceitam a austeridade ou pelo contrário não pagam a sua dívida. As consequências são imprevisíveis e poderão significar a saída da Grécia da Zona Euro e quem sabe da união europeia.

Ponho-me a pensar, será que os gregos estão assim tão errados?

O exemplo do país Europeu que faliu e que se borrifou nos credores foi a Finlândia, e pois não é que estão em grande crescimento económico.

E se isto se alastra a outros países, não será o fim da Europa tal como a conhecemos?

A Europa neste momento vive uma crise gigantesca quer económica, quer política, e parece que os seus cabecilhas não sabem governar este barco tão gigantesco.

Portugal cá estará como sempre no cantinho, pobre, cantando uns fados às suas ninfas e esperando que o Destino seja melhor.

Mas será que não viveríamos melhor sem a Europa?

É uma pergunta que dificilmente consigo responder, ou que ninguém conseguirá, pois é difícil prever o futuro ou situações irreais.

Mas na minha opinião tal com Afonso Henriques se libertou de Espanha, e como nos séculos seguintes Portugal se voltou para o resto do mundo, está na hora de deixarmos de ser tão europeístas e nos tornarmos "mundialistas". É verdade que somos um pequeno território, mas também é verdade que temos uma grande costa marítima, estamos estrategicamente e geograficamente bem posicionados, temos uma grande plataforma de mar e temos a audácia que sempre nos caracterizou.

Portanto, se isto correr mal, podemos sempre improvisar – e é algo que nos caracteriza tão bem – e correr em busca de velhos novos mundos.

Eu acredito num Futuro sem a União Europeia.

A minha liberdade - 25 de Abril de 2015

Abril 25, 2015

Hoje comemoramos mais um 25 de abril, mais um parece que é coisa pouca, que não merece mais destaque, e realmente pelas milhentas comemorações que hoje se realizam sem qualuqer importência parece que já ninguém dá mesmo valor ao que ocorreu neste dia em 1974.

Quando me falam na ditadura consigo imaginar, conisgor visulaizar nas recreações de ficção, consigo ler testemunhos reais, mas não consigo sentir, não consigo ver aquilo que homens e mulheres mais velhos que eu sentiram.

Sempre gostei de mostrar o meu ponto de vista, sou teimoso até com os meus ideais, considero-me criativo e gosto de exercer esse meu espírito da maneira que me apetecer.

Em tempos nas tertúlias que tinha com o Sr. Delfim ele apenas me dizia: "Filho, tens sorte porque se não ias mesmo parar à PIDE. ...fala o que te apetece, vive como quiseres mas não te interesses muito por política, é algo que não vale a pena".

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E eu assim faço, no entanto por vezes revolta-me os figados a ver o estado da política deste país - e isto não tem propriamente a ver com cores partidárias, mais do que nunca e apesar de ninguém aceitar a maioria dos partidos quer a mesma coisa, mas é o resultado de uma sociedade porca, corrupta e comandada por meninos políticos que nunca trabalharam, desde as fileiras do CDS ao PCP.

Hoje agradeço por estar aqui no meu canto de ideias opiniões, agradeço por amanhã um grupo de teatro poder estar em palco sem que os meus textos tivessem sido traçados pelo lápis da ditadura, hoje agradeço que apesar de todos os podres que ainda cá existem posso gritar e dizer: Vivo em Liberdade!

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