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Rotas do Mundo

Pedro around the World... My life, my dreams, my favourite things

Golden Globes - cerimónia e vencedores

Janeiro 11, 2016

 

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Decorreu na madrugada de hoje, cerca das 02 da manhã mais uma cerimónia dos globos de Ouro, os verdadeiros, Golden Globes, que premeiam a arte cinematográfica e televisiva que se faz nos Estados unidos e no mundo.

Este ano mais uma vez Ricky Gervais, foi o grande anfitrião da noite recebendo as milhares de estrelas de Hollywood, e obviamente criticando algumas delas. Com o seu jeito humorístico britânico a emissão decorreu brilhantemente.

Quanto aos prémios, esses não tiveram muitas surpresas, dividindo-se essencialmente entre o filme “Steve Jobs”, “The Revenant” e “Perdido em Marte”.

Nos prémios de televisão a divisão das estatuetas foram mais vastas quase não repetindo globo por nenhuma série ou telefilme aqui um pouco mais de surpresa.

 

Lista de Prémios de Cinema:

Melhor Filme Dramático – The Revenant

Melhor Filme de Comédia ou Musical – Perdido em Marte

Melhor Realizador – Alejandro Iñárritu com The Revenant

Melhor Actor Dramático – Leonardo Di Caprio com The Revenant

Melhor Actor Comédia ou Musical – Matt Damon com Perdido em Marte

Melhor Actriz Dramática – Brie Larson com Room

Melhor Actriz Comédia ou Musical – Jennifer Lawrence com Joy

Melhor Actor Secundário – Sylvester Stallone com Creed

Melhor Actriz Secundária – Kate Winslet com Steve Jobs

Melhor Argumento – Steve Jobs

Melhor filme Estrangeiro – Filho de Saul da Hungria

Melhor Filme de Animação – Divertida-mente

Melhor Música Original – 007 Spectre

 

Portanto poucas surpresas, e poucas guerras para os Óscares que já não faltam muito tempo para chegar. Nas categorias principais aposto para Melhor Filme e melhor realizador The Revenant, melhor ator Matt Damon (pois Di Caprio parece ser pessoa não grata na academia apesar de já merecer uma estatueta) e melhor atriz para Jennifer Lawrence.

 

Na categoria de televisão os prémios foram distribuídos do seguinte modo:

Melhor Série Dramática – Mr. Robot

Melhor Série de Comédia ou musical – Mozart in the Jungle

Melhor Telefilme ou míni-série – Wolf Hall

Melhor Actor Dramático – Jon Hamm en Mad Men

Melhor Actor Comédia – Gael Garcia Bernal em Mozart in the Jungle

Melhor Actor Telefilme ou míni-série – Oscar Isaac em Show me a Hero

Melhor Actriz Dramática – Taraji P. Henson em Empire

Melhor Actriz Comédia – Rachel Bloom em Crazy Ex Girlfriend

Melhor Actriz Telefilme ou míni-série – Lady Gaga em em American Horror Story: hotel

O melhor filme português dos últimos tempos - Os gatos não têm vertigens

Setembro 02, 2015

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Há já um ano que estreou nas salas de cinema o filme realizado por António Pedro Vasconcelos Os gatos não têm vertigens e que é protagonizado por Maria do Céu Guerra e por João Jesus.

Andei para ir ver, mas não consegui, depois mais tarde tive para alugar no vídeo on demand e pensei: Se calhar não vale a pena, agora o filme já está disponível nos canais TV cine e na passada 2ª feira à noite decidi vê-lo.

Quando cheguei ao fim apenas tive uma certeza: Este é sem dúvida um dos melhores filmes portugueses dos últimos tempos.

A história e o argumento de Tiago Santos (autor do próximo filme de Leonel Vieira Canção de Lisboa) é de uma simplicidade e de uma beleza fora do comum.

Rosa (Maria Céu Guerra) torna-se viúva do seu marido sonhador e escritor Joaquim (Nicolau Breyner), e desde essa hora que se vê isolada no seu apartamento num prédio no Castelo em Lisboa. Isola-se do mundo e apenas na aparição do fantasma do seu marido, com ele continua a ter os mesmos comportamentos, a mesma relação as mesmas conversas. Talvez por este rasgo de loucura a sua família (Fernanda Serrano e Ricardo Carriço) tentam levar a velhota para um lar.

Num qualquer outro bairro degradado de Lisboa, existe Jó (João Jesus) um rapaz de 18 anos que se vê abandonado por uma mãe que não o quer, por um pai alcoólico que o espanca e abusa, e por isso isola-se também num mundo só seu – os seus diários.

Num dia de fúria Jó foge de casa e vai pernoitar num terraço de Lisboa, num terraço alto de um prédio no Castelo, na casa de Rosa. Aí tal como a um gato vadio, Rosa protege Jó.

A partir daí um sem numero de histórias repletas de uma beleza e de um bom gosto tremendo caracterizam a relação destes dois personagens.

Um filme único, um filme belo.

Este ano arrebatou nos prémios Sophia os 4 prémios principais: Melhor filme, ator, atriz e realização. E muito mais era merecido. Maria do Céu Guerra vai sublime, João Jesus na sua estreia no cinema está brilhante, o personagem de Nicolau tremendamente bem construído e a mesquinhez e maldade de Ricardo Carriço muito verdadeira.

A fotografia é fabulosa, a banda sonora arrepiante e a grande música “Clandestinos do amor” de Ana Moura é lindíssima.

A quem não viu apenas tenho a dizer que está a perder um dos melhores filmes portugueses de todo o sempre.

Mesmo no alto de um terraço não há medo, porque os gatos não têm vertigens, e este vagabundo gato escolheu o telhado de uma bondosa, genuína e fantástica velhota.

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