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Rotas do Mundo

Pedro around the World... My life, my dreams, my favourite things

Um dia em Trier (roteiro)

Julho 05, 2017

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Trier ou Tréveris é uma cidade histórica alemã bem pertinho do Luxemburgo, ora não desperdiçamos a hipótese de conhecer mais um local para o nosso “curriculum” e então lá demos um saltinho de comboio do Luxemburgo até esta pouco conhecida cidade (o bilhete de comboio que parte regularmente da gare central do Luxemburgo custa 9€ e cobre ida e volta).

 

Esta cidade histórica, foi fundada no século I como “Augusta Treverorum”, supostamente pelo imperador romano Augusto. A cidade torna-se no século 3 e 4 como a sede do governo do império e foi capital da província Bélgica Prima.

 

Devido à enorme importância, séculos mais tarde, foi totalmente devastada pelas invasões germânicas, e Tréveris nunca mais voltou aos dias de então, chegando a ter no século 17 apenas 3600 habitantes. A partir dessa data a cidade tem vindo a aumentar os seus habitantes, reconstruíram os edifícios e mantiveram as ruínas romanas. Hoje vive essencialmente do turismo e da vinha (aqui os vinhos e espumantes ganham visibilidade).

Penso que este enquadramento histórico seja importante para conhecer esta cidade e os seus principais monumentos.

 

O nosso dia começou bem cedo na Porta Negra, aliás pela experiência detetada, aconselho vivamente a quem descobrir esta cidade que comece a sua exploração por este monumento. É um edifício central e a apenas 10 minutos a pé da Trier Gare.

 

Vamos então conhecer alguns dos pontos de maior interesse:

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Porta Negra ou Porta Nigra – é a porta romana que daria acesso à antiga cidade romana de Trier, hoje em dia dá acesso à zona comercial e pedestre. Esta porta, datada de 180 AC, é considerada como a porta romana mais bem preservada do mundo, e na minha opinião é uma construção formidável, um vestígio romano como há poucos.

 

Colégio de Simeão ou Simeonstift – bem pertinho da Porta Negra ergue-se este colégio, outrora residência de padres com duas capelas, hoje transformado no museu municipal com uma coleção riquíssima desde os períodos romanos, medievais e modernos.

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Casa dos 3 Magos ou Deikönigenhaus – um edifício que outrora foi a câmara municipal medieval (1230), hoje alberga comércio, mas não podemos deixar passar a sua fachada com estilos medievais.

 

Ala Judaica ou Judengasse – um túnel leve-nos até À antiga área judaica. Existem registos judeus desde o século 2. Uma zona bonita e muito pitoresca. Depois do holocausto nazi a zona perdeu praticamente todos os judeus.

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Praça do Mercado ou Hauptmakt – denominada deste modo pois em 882 AC foi aqui instalada a primeira praça comercial após a destruição germânica. Ainda hoje se pode apreciar uma coluna da cruz (marktkreuz) que data dessa era. A praça do mercado ainda hoje alberga o mercado, mas o seu maior esplendor é sem dúvida os edifícios que a circulam como: a Casa de Hóspedes (Steipe datada do século 16), a Casa Vermelha (Rotes Haus de 1683), a Farmácia mais antiga da Alemanha (Löwenapotheke do século XIII); e a Fonte de São Pedro (Petrusbrunnen) datada de 1495 com esculturas de São Pedro e das Quatro Virtudes.

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Catedral – incorpora os restos de uma antiga igreja do século IV (igreja de São Pedro). Trata-se da mais antiga igreja da Alemanha, erguida em diversas etapas —do século 11 ao 14. Tem a forma de basílica com nave tripla, dois coros, transepto e seis torres. Na parte interna estão peças magníficas, como o túmulo do enviado papal Ivo (1134) e o altar da sepultura do arcebispo Richard Von Greifenclau (1531).

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Igreja de Nossa Senhora ou Liebfrauenkirche – Edificio Contíguo à catedral, foi construída em 1235 sendo um dos primeiros exemplos da arquitetura gótica alemã. A planta foi baseada na cruz grega e a torre acima da cúpula acentua a intersecção das naves. O portal oeste é ricamente decorado com ornamentos. Na parte interna observam-se magníficas relíquias, entre elas os frescos do século 15 pintados em doze colunas, que simbolizam os apostólos.

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Aula Palatina ou Konstantinsbasilika – Esta Basílica data de 310DC , é uma construção de tijolos com forma alongada e retangular. Mede 67 m de comprimento, 27,5 m de largura e 30 m de altura e exibe uma grandea abside semicircular, que abrigava o trono do imperador romano. No século 17, o Aula Palatina passou a fazer parte do recém construído Palácio Eleitoral (Kurfürstliches Palais) e a parede leste foi parcialmente demolida. O rei Frederico Guilherme IV da Prússia ordenou a reconstrução da Aula Palatina, que desde 1856 abriga a igreja protestante de São Salvador.

 

Termas imperiais ou Kaiserthermen – Construídas no início do século 4, durante o reinado de Cosntantino, elas eram o terceiro maior complexo de termas do mundo romano. As ruínas das paredes e fundações ainda exibem o desenho original. As paredes do caldário (a sala com piscina de água quente) são as mais preservadas. Depois vem o tepidário, as termas mornas. O espaçoso frigidário era usado para os banhos frios e a palestra, uma área externa para os exercícios, também era ampla. Outra parte remanescente é o sistema de aquecimento (hipocausto), no qual o ar era aquecido por fornalhas e conduzido por baixo do piso.

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Anfiteatro – Perto das termas imperiais ficam as ruínas do anfiteatro romano do século I, cenário de lutas de gladiadores e competições de animais. Toda a estrutura, constituída de uma arena elíptica e uma arquibancada, era cercada por uma muralha alta, dividida em andares por arcadas. No século, os habitantes de Tréveris usavam o anfiteatro como refúgio durante os frequentes ataques das tribos germânicas.

 

Termas de Bárbara – são mais um exemplo de termas romanas de Trier, datadas do século 2. Apesar de em ruínas ainda podemos vislumbrar o fabuloso sistema subterrâneo, as piscinas e o sistema de aquecimento.

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Ponte Romana – situado na porta oeste da cidade ergue-se a ponte datada de 144AC

 

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Casa de Karl Marx – casa museu onde em 05 Maio de 1818 terá nascido Karl Marx, filósofo e pensador que escreveu “O Capital” e o “Manifestos Comunistas”. A casa além de museu sobre o próprio e um excelente exemplo de uma casa burguesa de 1727

 

Igreja são Paulo – Igreja católica datada de 1734 com tetos maravilhosamente pintados e um altas esculpido por Ferdinand Tietz.

 

Aproveita esta visita e delicia-te com um famoso prato alemão regado por um bom espumante da região. De certeza que vai ficar deliciado.

 

Acompanha toda esta aventura por Terras do Luxemburgo.

Pompeia - Cinema em Casa

Janeiro 05, 2015

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E ontem foi noite de Cinema em Casa.

A película escolhida foi Pompeia, filme de Paul W.S. Anders - 2014, que retrata de uma forma novelesca a destruição de Pompeia, antiga cidade do império Romano, a sul de Roma.

Num estilo épico a ação desenrola-se no século I D.C., onde um escravo celta (Kit Haringhton), capturado nos territórios romanos da Bretanha é transformado em gladiador. Com sede de vingança pelo assassinato de toda a sua família, este jovem vai lutar pela sua vida contra os romanos que se atravessarem à sua frente.

É na viagem para Pompeia que conhece a sua paixão, filha do senador dessa cidade (Carrie-Anne Moss). Depois é mais uma história de amor ao estilo de “Gladiator”: o jovem gladiador destrona todos os seus adversários e luta pelo amor da sua menina.

A colmatar este romance épico está realmente fatores históricos reais, neste caso, o acordar do vulcão do Monte Vesúvio e consequentemente a destruição da cidade de Pompeia, que ainda hoje podemos visitar em ruínas.

Gostei especialmente do fim, o argumentista poderia dar o final esperado por todos: todos morriam exceto o casal, mas não, acaba por petrificar o casal num beijo apaixonado quando o magma solidifica o seu amor... São imagens diferentes para o mesmo fim – Amor eterno, neste caso preso numa estátua.

Um filme que vemos com bastante facilidade, não fossem os inúmeros efeitos especiais para recriar edifícios, multidões e coliseus romanos, com erupções vulcânicas à mistura, e uma banda sonora repleta de momentos dramáticos; no entanto é mais um filme do mesmo género sem nada de novo para revelar.

Pontuação 2 em 5.

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