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Rotas do Mundo

Pedro around the World... My life, my dreams, my favourite things

Parque Nacional Plitivice - Croácia - em Balkan Adventure

Novembro 09, 2016

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E no 3º dia do nosso roteiro, depois de termos percorrido a Eslovénia entrámos ao final do dia em solo croata, toca de passar a fronteira e dirigirmo-nos a Grabovac, vila essencialmente dedicada ao turismo quer pela proximidade dos Lagos de Plitivice quer pelas muitas estâncias de Ski que se enchem de neve e gentes durante o Inverno.

A viagem ainda foi longa e a noite começara a surgir no horizonte, mas são todas as experiências que nos fazem enriquecer esta viagem, e neste dia tivemos uma fabulosa. Em toda esta aventura além de nós 4 guerreiros lusos, existia a nossa GPS”a”, amiga que num português e croata arranhado nos indicava as melhores estradas a seguir... “e viria direita”... “e viria esquerda”... e “faça a curva bruscamente à direita”...

Foi esta curva brusca à direita que nos colocou no meio das serras e florestas croatas ao longo de uns 28km que demoraram quase hora e meia a fazer... ora se o pessoal se queixa das curvas da nossa serra de Sintra, estas eram gritantes... No caminho apenas sinais de aviso de velocidade máxima, sinais de perigo de animais selvagens e não é que por umas quantas vezes eles apareceram... “Olha um veado!” “olha uma gazela!”... e os bichos a saltar à frente do carro... Perdidos no meio da serra com possibilidade de surgirem ursos à noite. Bonito! Mas tudo correu lindamente e já de noite escura chegámos ao nosso hotel em Grabovac, um hotel simples bem pertinho de Plitivice.

Se quiseres visitar Plitivice logo pela manhã, evitar as filas de turistas na bilheteira, e desfrutar da beleza dos lagos sem muita gente, aconselho mesmo a visitar logo pela manhã, e para isso ter ficado na noite anterior nesta região ajudou muito.

Começa o 4º dia, de manhã bem cedo, com a chegada ao Parque Nacional dos Lagos de Plitivice. Uma breve informação o parque é enorme portanto prepare-se para andar bastante e aprecie as belezas naturais que lhe reservam. Aconselho a informar-se bem qual o percurso que pretende fazer (existem cerca de 6 opções consoante o numero de quilómetros e a dificuldade que queira encontrar, nós optámos pela intermédia que era composta por passeio a pé, barco e comboio), qual a porta do parque que mais jeito lhe dá para o circuito planeado.

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 Mas afinal o que é Plitivice?

Bem é apenas um parque nacional croata que se estende por cerca de 20 mil hectares de bosques e lagos, no coração da croácia. São muitas as cascatas, lagos, abundante vegetação, abundância de aves e de ursos.

Estes lagos dividem-se em dois grupos, os superiores (composto por 12 lagos) e os inferiores (composto por 4 lagos). Os passeios são feitos por passadiços de madeira que cruzam os vários lagos, caminhos de terra nas margens, de barco e até um comboio.

Considerado património natural da humanidade este Parque é realmente de uma beleza indescritível em qualquer altura do ano.

Mas melhor do que falar será melhor ver, e aqui a única maneira é através de fotografia.

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 Depois da visita e de nos degustarmos num restaurante da região (um almoço bem tardio), continuámos o nosso itinerário, agora rumo à costa da croácia, mais propriamente a Zadar. A viagem ainda seria longa pelos imensos túneis que cortam as montanhas, mas foi bela.

Sugestão de Hotel para quem quiser pernoitar por plitivice:

Plitiice Palace – 4 estrelas – 52€ noite

Etno Garden Exclusive rooms – 4 Estrelas – 76.50€ noite

House Jezerka – 3 estrelas – 35.64€ noite

(simulações feitas através de www.booking.pt para um quarto duplo)

O preço de entrada no parque inclui além da entrada, os passeios de barco elétrico e comboio, e o valor reverte para o fundo de conservação da natureza de plitivice. Os preços variam consoante as estações do ano entre 55 e 180 kunas croatas, que são cerca de 7.50€ e 24€.

Para saberes tudo acompanha em balkanadventure

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Por Terras de Idanha e seus Adufes

Março 14, 2016

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 Esta pequena vila com os seus 2100 habitantes está situada na região centro do nosso país, mais propriamente na sub-região da Beira Interior sul, ou seja n Beira Baixa, distrito de Castelo Branco. Idanha-a-Nova é a sede do quarto município mais extenso de Portugal continental, mas que conta apenas com cerca de 9720 habitantes, rodeado a norte por Penamacor, a oeste por Castelo Branco, a noroeste pelas cerejas do Fundão e a leste e sul por Espanha, daí as suas raízes raianas,

A bela vila conta com tradições bastante antigas, quer a nível patrimoniais (onde podemos ver o património arquitetónico como o de Monsanto – uma das aldeias mais antigas do nosso país), quer a nível gastronómico e cultural – por isso em 11 Dezembro de 2015 Idanha-a-Nova é considerada pela UNESCO Cidade da Música.

A apenas 286km de Lisboa, os idanhenses ou egitanenses, como também são conhecidos, esperam por si com a sua excelente gastronomia e um mundo de afetos.

A história de Idanha é bastante antiga, não se reconhecendo com precisão, mas julga-se que remonta a 1187 com a construção do seu castelo. Mais tarde em 1206, o rei D. Sancho I atribui-lhe o título de vila.

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Mas Idanha não é apenas uma vila, pelo contrário, Idanha-a-Nova é a freguesia das aldeias históricas que por perto se edificaram. Cada uma com as suas características, são ótimos locais para descobrir.

Idanha-a-Velha, fundada pelos romanos em finais do século I AC, resistiu às invasões dos povos germânicos, quer com os suevos, quer com os visigodos, que a tornaram num bispado. A este período remete uma das suas lendas mais conhecidas, a do Rei Wamba.

Monsanto nasce no alto de um monte, onde os templários construíram uma cerca com uma torre de menagem. Mais tarde acrescentam-lhe dois recintos desnivelados, um deles com cisterna e a Igreja de Santa Maria, outro com a porta do recinto. Fora de muros destaca-se o amontoado de casebres primitivos e a capela de São Miguel, pequeno tesouro de arquitetura românica. Do cimo da Torre do Pião avista-se todo um Portugal e uma planície espanhola.

Além destas aldeias seculares tem muito para descobrir no património de Idanha.

Um património riquíssimo que começa logo nas suas paisagens e geografia. Elegemos os Canhões Fluviais do rio Erges, ou a falha do Ponsul, onde nas águas cristalinas e gélidas pode nadar e deliciar-se aproveitando um verão quente raiano.

Consegue ainda apreciar as Minas de Segura ou descobrir o vasto Parque Iconóligico de Penha Garcia. Onde as aguás das barragens de misturam com os íngremes montes e montanhas.

É também nesta freguesia que poderá entrar no Parque Natural do Tejo Internacional, onde predominam sobreiros, azinheiras e salgueiros ao longos dos rios. Ainda pode avistar lontras europeias, gatos bravos, veados vermelhos e ginetas bem como as raras cegonhas-pretas que por aqui nidificam.

Mas o património de Idanha-a-Nova não é só natureza, é também museológico onde alberga vários museus que refletem a história e as tradições desta vila à beira Espanha.

O museu do Paelozóico é um destes casos, onde consegue apreender toda a história deste período. Depois temos museus que refletem muito as tradições e a agricultura desta região: o complexo moageiro de Penha Garcia, o Centro cultural Raiano e o Núcleo do Azeite de Proença-a-velha.

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Mas acima de tudo Idanha é conhecida pelas festas tradicionais e romarias seculares, destacamos a Romaria de Nossa Senhora do Almortão, Festas das Cruzes, Romaria de Santa Catarina de Sena e claro, as muitas festas pascais.

Aqui festeja-se a Páscoa como em poucos locais do mundo, desde procissões noturnas ou diurnas, grandes festas religiosas, num misto de rituais e cânticos populares. É já visível o crescimento do numero de turistas portugueses e estrangeiros nesta altura do ano.

Tradições como os madeiros de Dezembro que ardem em frente às igrejas de cada povoação enquanto que o povo canta as alegres canções natalícias populares, e as Festas do Espírito Santo são algo que não pode perder.

Em todas estas celebrações não pode faltar o adufe, uma espécie de pandeireta ou tambor feita de madeira e com pele animal que tocam no alto de um dançar de mãos da adufeira.

A Gastronomia é outro dos pontos fortes desta região, com pratos simples mas que trazem consigo o gosto milenar de gerações passadas, destacamos a Sopa da matança, a caldeirada de borrego, o ensopado de javali, pernil de javali, arroz de lebre, borrego assado no forno, uma panóplia de enchidos, chouriços, morcelas e buchos, queijos de cabra ou ovelha e espargos silvestres. Não esquecendo que facilmente ainda pode degustar estes petiscos cozinhados lentamente em fornos a lenha.

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E são nesses mesmos forno que nascem alguns dos doces mais conhecidos desta região como os borrachões, broas de mel, bolos de leite, esquecidos, bolos de azeite e bolo doce da Páscoa.

Mas se além disto pretende mais não precisa de desesperar, em Idanha-a-Nova há oferta para todos os gostos: caça, pesca, belíssimas praias fluviais e albufeiras, desportos de aventura, passeios de 4x4, trilhos para caminhar ou até o festival Boom que se realiza sob a lua cheia de agosto de 2 em 2 anos e que mistura música, artes, workshops, é um festival intercultural.

Portanto para quê esperar mais, escolha uma data e parte para descobrir esta pérola raiana.

Nós tentamos ajudar com algumas sugestões para se hospedar como a Casa das Jardas – uma quinta a 7km de Idanha em regime de turismo rural com piscina exterior e que pratica preços na ordem dos 61 euros por noite.

A Quinta dos Trevos no Ladoeiro que além de turismo rural oferece um sem número de atividades nas suas oficinas é uma outra opção com preços desde 56 euros por noite.

Poderá ainda por optar por passar uma noite no hotel das Termas de Monfortinho por apenas 37 euros por noite. Ou se quiser ainda uma opção mais barata poderá escolher ficar no Parque de Campismo ou na Pousada de juventude.

O preço não poderá ser um fator que o proíba de ficar hospedado nesta freguesia.

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E para todos os bolsos são também os muitos restaurantes que Idanha oferece, entre eles estão por exemplo o Restaurante Baroa, o Restaurante Zé do Pipo ou ainda o Restaurante Helana considerado o melhor restaurante em Idanha pelo Trip Advisor.

Seja em época da apanha da azeitona, seja para ver os salgueiros em flor, Idanha-a-Nova espera por si. Pode consultar mais informações em:

www.turismodocentro.pt

www.turismo denatureza.com

www.cm-idanhanova.pt

www.guiadacidade.pt

www.boomfestival.org

www.zomato.com

www.tripadvisor.com

www.booking.com

 

Rotas do Mundo

Aqui me Encontro

 

As fotografias utilizadas neste artigo não têm qualquer uso com fim comercial, a sua maioria foram retirados de arquivos de sites abaixo indicados , e que tem como único objetivo promover a região de Idanha-a-Nova.

www.umdiavoupedalar.worldpress.com

www.panoramica.com – foto de JoeFalco

www.snpcultura.org – foto de Aníbal Gonçalves

www.beira.pt

www.radiomonsanto.pt

 

Tapete de Arroiolos quer ser Património Imaterial da Humanidade

Maio 21, 2015

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Mais uma candidatura portuguesa a Património Imaterial da Humanidade, desta vez, é o Tapete de Arraiolos, obviamente e como o nome indica estes tapetes tiveram a sua origem em Arraiolos, alentejo, mas hoje por todo o país se fazem estes tapetes que têm valores e preços muito elevado.

É sempre bom, e de reconhecimento, este esforço pela cultura e tradições portuguesas.

Há quem adore, há quem os odeie, mas agora com uma tendência para tudo o que é vintage e kitsh pode ser que a moda volte a pegar.

A iniciativa é boa, põe Portugal nas bocas do mundo e é algo que pode aumentar as exportações.

A iniciativa começou no Vaticano, com a oferta de um dos nossos tapetes ao papa Francisco, provavelmente em pouco tempo toda a gente o poderá apreciar num dos museus do Vaticano.

Depois do Fado e do Cante alentejano vamos lá levar o Tapete de Arraiolos às bocas do mundo.

E o Cante Alentejano é Património Mundial

Dezembro 01, 2014

E na passada sexta-feira ficou a conhecer-se os resultados da Unesco às candidaturas a Património Imaterial da Humanidade, e com surpresa minha o Cante Alentejano foi "premiado".

Em primeiro lugar claro que devo dar os parabéns a toda a comitiva, autarquias, coletividades, instituições e grupos corais que abraçaram esta candidatura com garras e dentes e que alcançaram mais um feito para o nosso país.

Quero ainda fazer um reparo às centenas, ou milhares de pessoas que através das redes sociais parabenizaram esta causa. Mas esses individuos realmente escrevem com conhecimento de causa? Parece-me que não.

Infelizmente é este o nosso povo, o nosso país... Depois de prémios já toda a gente dá valor a algo que já devia ser louvado há muito tempo. Primeiro passou-se com o Fado, depois o prémio do carlos do Carmo - Grammy, depois todos os louvores a artistas nacionais reconhecidos mundialmente, e agora o Cante. Mas antes ninguém gostava, as pessoas odiavam, não ligavam, e agoram amam?

Isto irrita-me um bocadinho. Desde muito novo que estou ligado ao meio artistico - Teatro, primeiro como actor e hoje em dia como autor e encenador das minhas produções. Em todas elas tento dar um cunho português, fados, cantigas, danças tradicionais, o erudito e o popular.

É isso que todos nós devemos fazer: dar a conhecer a nossa cultura tradicional e popular, quer a estrangeiros mas sobretudo aos portugueses mais desinteressados.

São a cultura e a tradição que fazem um povo, um país...

Bem sei que neste momento, provavelmente somos um exèrcito sem comandante (onde é que anda um ministro da cultura?) mas temos de caminhar a passos largos para a frente de guerra, lutar, cair, erguer-nos e por fim vencer.

Para terminar, uma grande força a todos aqueles, desde os mineiros alentejanos que começaram a cantar este "Cante" até a todos os individuos que lutam por tão nobre Causa - A minha Cultura!.

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