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Rotas do Mundo

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Casa Ermelinda Freitas: uma casa de vinhos premiada

Fevereiro 28, 2018

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Apesar de ser um bom apreciador de vinho não sou a pessoa mais entendida na matéria, no entanto ao ler uma pequena noticia sobre os vinhos D. Ermelinda decidi conhecer um pouco melhor esta empresa.

 

A Casa Ermelinda Freitas é uma empresa familiar que vem passando de gerações em gerações. iniciada em 1920 por Deonilde Freitas, continuada por Germana Freitas e mais tarde por Ermelinda Freitas, sempre dedicou especial atenção ao vinho. Pelo desaparecimento precoce do seu marido, Manuel João de Freitas, Ermelinda deu continuidade à empresa com colaboração da sua filha única, Leonor, que embora com formação fora da área vitivinícola, tomou a liderança da empresa reforçando assim a presença feminina na sua gestão.

 

Desde a primeira geração que esta casa aposta na qualidade das vinhas e dos vinhos, que inicialmente eram produzidos e vendidos a granel sem marca própria. Foi com a atual gestão que se deu a grande mudança de se criar marcas próprias. Assim, em 1997, iniciou-se um novo ciclo com o “Terras do Pó” tinto, primeiro vinho produzido e engarrafado da Casa Ermelinda Freitas.

 

Herdando 60 hectares de vinhas de apenas duas castas: Castelão e Fernão Pires, situadas em Fernando Pó na região de Palmela, rapidamente Leonor Freitas com o seu espírito inovador e diferenciador introduziu uma diversidade de castas como a Trincadeira, Touriga Nacional, Aragonês, Syrah, Alicante Bouschet, entre outras.

 

Dada a localização privilegiada da exploração, nela são produzidos alguns dos melhores vinhos da região.

 

As marcas já são muitas nesta casa: Moscateis, Leo D´Honor, Quinta da Mimosa, Terras do Pó, Dona Ermelinda, Dom Campos, Casa Ermelinda Freitas, Vinha do Rosário, Espumantes, M.J Freitas e Dom Freitas.

 

Apresentamos algumas variedades entre moscatéis e espumantes.

 

À D. Leonor Freitas que continue o seu excelente trabalho.

 

Syrah Reserva 2015

Regional Península de Setúbal Reserva

Castas: Syrah

Origem: Vinhas situadas em Fernando Pó, zona privilegiada do concelho de Palmela.

Vinificação: Fermentação em cubas-lagares de inox com temperatura controlada, e maceração pelicular prolongada. Estágio de 12 meses em meias pipas de carvalho americano e francês.

Aconselha-se Guardar Durante 7 anos

Notas de Prova: Vinho de cor granada, concentrado. Aroma confitado a lembrar fruta preta muito madura, alguma especiaria, com toque balsâmico da casta. Na boca é muito cheio, aveludado com taninos presentes muito bem integrados. Final longo e persistente.

Pratos recomendados: Ideal com pratos de carne vermelha, caça, assados no forno, queijos fortes e Foie gras.

 

Terras do Pó Reserva 2015

Regional Península de Setúbal

Castas: Castelão

Origem: Vinha situada em Fernando Pó, zona privilegiada do concelho de Palmela.

Vinificação: Fermentação em cubas-lagares de inox com temperatura controlada, e maceração pelicular prolongada. Estágio de 9 meses em meias pipas de carvalho francês.

Aconselha-se Guardar Durante 10 anos

Notas de Prova: Vinho de cor granada, concentrado, rico em taninos de boa qualidade, muito complexo, com aromas a lembrar frutos vermelhos maduros, muito bem conjugado com a madeira que lhe dá um toque a baunilha. Fim de boca persistente e muito prolongado.

 

Espumante Reserva 2011

Vinho Espumante Branco, D.O. Palmela Reserva

Castas: 50% Chardonnay, 50% Arinto

Origem: Vinha situada em Fernando Pó, zona privilegiada do concelho de Palmela.

Vinificação: Fermentado em barricas de carvalho francês e seguido de estágio com batonnage de 6 meses nas barricas. Segunda fermentação realizada em garrafa segundo o método champanhes, seguida de um estágio mínimo de 18 meses em garrafa.

Aconselha-se guardar durante 8 anos

Notas de Prova: Bolha fina e persistente. Vinho de cor amarelo brilhante, frutado, a lembrar citrinos e frutos tropicais, com toque floral a lembrar flores brancas. Boa estrutura e boa acidez que lhe dá frescura e longevidade. Final de boca a lembrar o fruto, fresco e agradável.

Pratos recomendados: Ideal como aperitivo ou a acompanhar carnes gordas.

 

Moscatel Roxo Superior 2010

D.O. Setúbal - Moscatel de Setúbal Superior

Castas: Moscatel Roxo

Origem: Vinha situada em Fernando Pó, zona privilegiada do concelho de Palmela.

Vinificação: Fermentação em cubas-lagares de inox com temperatura controlada até 1080 de densidade, seguindo-se a adição da aguardente vínica a 77% e maceração pelicular prolongada até Março do ano seguinte. Estágio de 6 anos em meias pipas de carvalho francês.

Aconselha-se guardar durante 50 anos

Notas de Prova: Vinho de cor âmbar vivo e dourado, com aroma a lembrar frutos secos,como avelã, nozes e algumas especiarias. Na boca é muito harmonioso com excelente combinação entre doçura e frescura, que lhe confere um final bastante complexo e prolongado.

Pratos recomendados: Acompanha bem pastelaria fina, doçaria Árabe, como pode servir de aperitivo.

 

Leo d'Honor 2009

D.O. Palmela

Castas: Castelão “Periquita”

Origem: Vinha com mais de 60 anos situada em Fernando Pó, zona privilegiada do concelho de Palmela.

Vinificação: Fermentação em cubas-lagar de Inox com maceração pelicular prolongada de 4 semanas

Aconselha-se Guardar Durante 15 anos

Notas de Prova: Aroma profundo e concentrado. A casta Castelão no seu melhor com notas de frutos pretos, compota e especiarias. Complexo na boca com ligeiras nuances a tabaco e chocolate provenientes do estágio de 18 meses em barricas de carvalho francês. É um vinho bem encorpado, com taninos presentes e um elegante final de boca.

Pratos recomendados: Ideal com pratos de carne estufada, caça, assados no forno, queijos fortes e Foie gras.

 

Restaurante A Cidade em Lisboa

Agosto 13, 2015

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As Rotas do mundo como tem sido habitual, tem dado a conhecer alguns restaurantes que tem frequentado, alguns deles já muito na berra, outros que estão agora a começar a sua travessia.

Aqui na Praça Sá Carneiro, no Areeiro, Lisboa, abriu há alguns/ poucos meses o Restaurante A Cidade, em estilo jovem e moderno mas que mistura também o tradicional.

Um restaurante pequeno mas bastante acolhedor que mistura o mobiliário rústico em cores brancas com padrões tradicionais mais modernos, e uma envolvência de tradicionais azulejos portugueses. Na rua uma boa esplanada para umas tardes e noites quentes oferecem mais alguns lugares a este local.

A ementa não é muito diversificada centrando-se numa saudável e moderna fast food, mas aparenta boa qualidade, sabor e originalidade. Aqui os pratos variam entre pizzas com nomes de bairros de Lisboa, saladas com nomes de fadistas, francesinhas à moda do Porto, os seus rissóis da cidade (em massa de pizza que não deixam de ser uma espécie de calzones) e os hambúrgueres em estilo “light gourmet”.

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De tudo o que já experimentei, pois é um excelente e acessível restaurante para frequentar também à hora de almoço destaco a francesinha à bulhão bem recheada de boas carnes e com um molho bastante saboroso, e as pizzas de massa fina mas bastante “recheadas” de saborosos ingredientes.

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Na carta poderá encontrar diversas bebidas, desde o fresquinho vinho verde à pressão, às caipirinhas ou aos gins (que tanto estão na moda).

A equipa é bastante jovem mas muito dedicada e simpática, sempre disponível e que prima pela qualidade do serviço.

Uma boa e barata opção quer para almoçar, jantar, ou simplesmente beber um copo ao final da tarde.

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Vinho do Porto bate recorde em leilão

Maio 21, 2015

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A Casa Ferreira, produção de Vinho do Porto deste finais de 1700 e que teve o seu explendor no século XIX com a D. Antónia Ferreira, alcançou um feito fabuloso.

Uma garrafa de reserva vintage de 1815, alcançou em Londres o preço recorde de 6.800 euros.

A história é simples, é um vinho raríssimo, existe pouquíssimas garrafas desse ano. E Porquê? A história é curiosa: Em 1815 ocorreu o final das batalhas de Waterloo com os militares Ingleses, como Wellinghton, a destronar Napoleão. Noites de festas se seguiram à vitória e sempre regadas com o famoso e fabuloso Vinho do Porto. A Produção não era como hoje em dia, e esgotaram.

Assim, apenas a Casa Ferreira mantém algumas garrafas dessa colheita.

O comprador foi um inglês anónimo que é fã dos nossos vinhos do Porto, e que já anteriormente tinha provado esta colheita. Para ele era obrigatório conseguir a garrafa.

Além do nome do vinho do Porto, do Douro e de Portugal estarem nas bocas do mundo, o que é fantástico, as receitas deste leilão vão ser doadas à APELA - Associação Portuguesa de doentes de esclerose Lateral Amiotrófica.

Uma grande iniciativa.

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